domingo, 30 de agosto de 2009

Sabor do Espírito Santo



Sabor do Espírito Santo

“Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas idéias frívolas. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza. Vós, porém, não foi para isto que vos tornastes discípulos de Cristo, se é que o ouvistes e dele aprendestes, como convém à verdade em Jesus. Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4, 17-24).

O tempo do Espírito é o tempo da Igreja. O tempo da Igreja é o tempo de criar a estrada que nos leva a plenitude daquilo que já nos foi revelado. Enquanto Cristo está com os discípulos Ele é o responsável por essa propriedade, Ele é o cumprimento da promessa que o povo esperava: a terra que corre leite e mel, o lugar do nosso descanso, onde podemos reclinar a nossa cabeça. O lugar demarcado para o encontro é também paraíso. Esse texto fala da Igreja, mas não é discurso para multidão, ele nos atinge em particular.

“Não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas idéias frívolas”. Esse texto nos abre olhos que a partir do momento que nos entregamos a Deus não podemos viver como pagão. Nós podemos muitas vezes achar que estamos seguindo Jesus e estarmos como telespectadores.

Nossa inteligência muitas vezes não nos leva a nada, refletimos, mas agimos como pagão. Nossa inteligência não age a nosso favor cada vez que optamos pela vida sem sabor, fazendo uma opção burra, pois a vida passa rápida e desperdiçamos o tempo. Uma vida no Espírito Santo é uma vida de sabor, de alegria e que sempre tem espaço para a luta. Aquilo que mais te faz feliz é aquilo que você precisou lutar muito, aquilo que vem muito fácil não tem muito sabor. Viver como pagão é você dizer que não tem sabor.

A vida pagã vai retirando de nós toda disposição para qualquer coisa. Jesus era um homem que reinaugurava as pessoas todos os dias. Você precisa descobrir que rotina você precisa colocar um tempero todo dia. Assim como precisamos do pão nosso de cada dia precisamos do sabor de cada dia.

Se você comer arroz, feijão e couve todos os dias você enjoa, precisamos mudar o sabor. Por isso não podemos viver como pagão. Ninguém agüenta religião por obrigação, precisa ter sabor. A força do Espírito Santo coloca em nós a alegria de que vale a pena seguir os passos de Jesus. Cristianismo é também dever, mas se você mergulhar nele você verá que ele tem mais sabor do que qualquer outra coisa.

Não podemos associar que a vida em Deus é só sofrimento, não! Ela tem sabor, pois você vê Deus mudando sua forma de ver o mundo, Deus está tentando por sabor na sua vida. Deus amplia seu olhar para o mundo para que você não seja vítima de olhar as coisas com o olho torto com uma visão preconceituosa. Imagina se Jesus olhasse o povo com uma visão preconceituosa, ninguém teria uma chance com Ele. Nossa visão muitas vezes é preconceituosa porque é sem sabor.

A coisa mais pesada que tem é a gente colecionar preconceito. Ele fecha a porta para muitos acontecimentos em nossa vida. Essa visão pagã está dentro de nós. E conversão é isso, é abertura da nossa mente para vermos as coisas com mais inteligência. Um coração endurecido é um coração ignorante.
Qual a primeira ação do Espírito em nós? Libertar-nos da ignorância. Ele retira de nós o endurecimento do coração e tudo que nos impede de crescer. O principal ato de ignorância é quando a gente não sabe e finge que sabe. Precisamos reconhecer que não sabemos. Sair da ignorância é muito difícil. A gente prefere ensinar que aprender. Para sair da ignorância é preciso ter calma. O processo de Deus e do Espírito Santo é lento dentro de nós, dura a vida inteira.

Como você supera o medo? Eu nunca vi uma pessoa que tem mais medo de defunto do que eu? E eu tenho que ir nos velórios, sou padre. Não encosto em nada em ninguém, fico agoniado. São traumas que ficam no inconsciente. Pois quando eu era pequeno escutava várias estórias sobre defunto antes de dormir, então cresci com medo de defuntos. O Espírito Santo é quem nos modifica de todas essas coisas que em nós precisa ser mais saudável.

Deus te faz um homem livre cada vez que você permite que o Espírito Santo te leve a casa sua. É preciso que tomemos posse. A promessa que o Espírito Santo faz a Igreja é: “eu farei novas todas as coisas”. Por isso precisamos sempre acolher a graça que nos cabe. Nós vamos chegar àquilo que temos de mais sagrado quando nossos olhos estiverem pregados na sedução de Jesus. Mas se seu olhar estiver pregado na sedução do demônio você se transformará num ser humano desprezível, mesquinho. Mas olhando para Jesus você poderá proclamar desde já a vitória em Jesus, a propriedade é sua, toma posse quando quiser.

Fonte: Padre Fábio de Melo>

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A vitória do amor



A vitória do amor
Se você está com medo e se esquiva é porque ainda não entrou de cheio na batalha. É um combate no amor. Cada palmo conquistado é uma vitória de amor. O amor é sempre lindo... mesmo quando nos custa suor, lágrimas e sangue. O amor é lindo e sempre vencerá. Acredite. Entre no combate e experimente. Você não está sozinho, o próprio Deus está a seu lado.

" Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tivesse caridade [amor], seria como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará" (I Coríntios 13:1-8a).

Estamos nesta maravilhosa aventura. Deus-Amor está nos adestrando. Estamos sendo formados em pleno combate. Somos combatentes no amor.

Fonte:Monsenhor Jonas Abib

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O pastoreio familiar


O pastoreio familiar

Que beleza essa Palavra de Jesus, quando Ele olha para a multidão e percebe que ela precisa ser cuidada. Por isso, o Senhor faz a associação direta disso com uma multidão sem pastor. Pastor é para cuidar, não com olhos desconfiados de vigilância, mas com olhar zeloso. O pastor fica atento para o que a ovelha precisa. Jesus fala no contexto d'Ele, pois vivia no ambiente rural, mas nós trazemos o conceito do pastor com sua ovelha para aplicar na nossa vida, falamos da importância de cuidar bem da nossa família, para que ninguém a roube.

Qual é o grande significado de pastor no contexto de Evangelho? Pastor é aquele que está à frente de um determinado rebanho. O padre é o pastor de sua paróquia, o bispo é pastor de sua diocese, o Papa é o pastor da Igreja. Padre não tem outro significado que pai, eu sou seu pai pelo ministério sacerdotal que exerço, para cuidar de sua casa através das minhas palavras, do programa “Direção espiritual”, dos livros que escrevo.

Deus concedeu ao sacerdote o ministério de ser pai assim. Eu cuido das minhas ovelhas, por isso eu alerto vocês sobre as coisas nocivas que podem atingi-los, eu como padre preciso estar comprometido com a felicidade da sua casa. E aquele que está comprometido com a felicidade do outro fala palavras bonitas, ama as pessoas; o padre precisa ser um amante da humanidade. O povo merece a sabedoria e santidade dos padres.

A minha palavra de pastor é para convidar a você para ser pastor também, os padres não são os únicos responsáveis pelo pastoreio das ovelhas. Você é responsável pelo pastoreio de suas ovelhas na sua casa. O bom pai e a boa mãe é que ensina a criança a comer direito desde pequeno. O pastoreio das famílias começa nas panelas. O pastoreio da mulher começa na panela quando ela faz a comida. Não adianta estar dentro de casa, precisa exercer a autoridade dentro de casa. Você não pode ser uma mãe decorativa, a família não precisa ter uma mãe decorativa, a família precisa de uma mãe com as rédeas na mão. Você pai, não pode ser um repolho dentro de casa, todas as vezes que um filho vai até você, você diz para ele procurar a mãe.

As suas ovelhas estão dentro de casa, mas não está dentro de você, não está sobre seu comando. Não queremos encher a cabeça, queremos uma família tranquila, a mãe é uma banana decorativa, o pai é urso panda na sala, e onde está o pastoreio?

Para uma criança chegar a autonomia, ela precisa de adultos dando as rédeas. Não há nada pior nessa vida do que você se sentir sozinho, não falo de solidão do corpo, pois esta vai embora é só chegar perto de gente. Pior solidão é quando você não tem ninguém para falar o que sente e pensa. Você tem que pastorear sua esposa, seu esposo todos os dias, não é vigiar, é amar.
Muitas mulheres que são casadas já estão solteiras a muito tempo, não tem com quem dividir pensamentos e sentimentos. No início é tudo tão lindo, o primeiro filho, o pai quer dar banho, ama com todas as forças no início e depois não suporta as mínimas coisas.

Existe tantos pais que amam somente o filho na infância e depois se cansa. Nós não podemos cansar do pastoreio. O pastor que vai ficando indiferente aos poucos vai perdendo a confiança. Se você descobre que seu marido está indiferente, você vai esfriando. É preciso do romantismo do início de namoro. Romantismo faz bem, tem que manter. Abrimos mão de fazer da nossa casa romântica. O pastor não pode ser indiferente ao rebanho que tem. As vezes fazemos de tudo para chamar a atenção do outro e não conseguimos e vamos ficando agressivo; quantas vezes a agressividade do filho é um pedido de socorro, “Pai seja meu pastor”.

Você pode ser engenheiro, médico, administrador, empresário, mas o principal ofício que você tem é ser pai, é ser pastor de sua casa. Muitas vezes jogamos o pastoreio de nossa casa para que outros façam, crianças que tem aulas das 7 da manhã até as 10 da noite. E que horas você dá a sua aula? Quem precisa mandar na sua casa é você. Vai ser pai, vai ser mãe, pelo amor de Deus, mergulhe na sabedoria, porque comandar a casa com burrice, é a pior coisa que existe. Vá se preparar para essa paternidade, vai ser um homem de oração. Quando Deus entra na nossa vida, fica mais fácil viver. Pai e mãe que reza educa muito melhor do que um pai que não reza. Para que você seja um bom pastor na sua casa, reze.

Não temos como fugir disso, enquanto eu tiver vida, eu quero continuar te ajudando, pois o que me interessa é a sua felicidade. Eu não faço milagre, eu quero ter fé, para ver os milagres acontecerem. Nunca se esqueça que o seu pastoreio é o maior milagre que você pode realizar nessa vida.

Fonte:Pe. Fabio de Melo

domingo, 16 de agosto de 2009

N. S. DA ESPERANÇA, ROGAI POR NÓS

NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA, ROGAI POR NÓS !
Parabéns pelo 9º Aniversário do Grupo de Oração

ORIGEM DA DEVOÇÃO A ‘’NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA’’
15/AGOSTO
Com base em informações do historiador Frei Antônio Brandão, a devoção à Nossa Senhora da Esperança teve início com a ida dos ascendentes de Pedro Álvares Cabral, - cujas raízes situam-se na Grécia – para Castela, Portugal, onde instalaram-se mais tarde, no Povoado de Belmonte, berço, de fato, do início do culto.
Era um povoado antigo, sendo desconhecidos sua origem e fundadores.Os Cabrais fixaram-se no povoado de Belmonte, hoje Vila de Belmonte onde havia duas Frequesias: a de Nossa Senhora da Conceição(fora da vila, e hoje extinta), e de Santiago, cuja Igreja ficava próxima do Castelo dos Cabrais (atualmente em ruínas), tendo sido seu padroeiro, à época, São Thiago, e tendo, durante anos, a posição de paróquia.
Nessa última Igreja, em meados dos séculos XIII, uma Senhora da família Cabral, presumivelmente irmã de D. Gil Álvares Cabral, fidalgo e sacerdote eminente e edificador da Igreja, fundou, em 1240, uma Capela dedicada à Nossa Senhora da Esperança, onde venerava-se sua preciosa imagem, toda de pedra fina, pesando seis arrobas.
Na abóbada dessa Capela foram colocadas ar armas de Pedro Álvares Cabral, filho de Fernão Cabral, Alcaide Mor de Belmonte, que desenvolvia, já nos anos de 1260, notável atuação em Portugal, na área da navegação. Esta capela foi posteriormente considerada Monumento Nacional, em meados de 1938.
A escultura de Nossa Senhora da Esperança parece ter sido da escola do arquiteto e escultor francês João de Ruão, havendo indicações de que ele mesmo seria o autor da imagem, por encomenda da família dos Cabrais. Ele emigrara para Portugal, onde gozava de estima dos Cônegos de Santa Cruz de Coimbra.As características da imagem são as seguintes: o Menino Jesus está ao colo, no braço esquerdo; e há uma pombinha na mão direita, símbolo português da paz, para a qual o Menino olha com encanto, sendo que Nossa Senhora está na posição de contemplação ao Filho.Há devoção à Nossa Senhora da Esperança em algumas localidades, como, por exemplo, em uma Igreja situada nas ruínas de um Convento, na Serra da Esperança, em Portugal. Essa ermida foi fundada em 1563 por D. Jorge Cabral, Capitão Mor de cinco naus da Índia, Capitão de Baçaim, Governador daquele Estado e por ele mesmo doada aos padres franciscanos de Covilhã, os quais edificaram o convento e nele vinham descansar.
Outro local de devoção teria sido em Arrouches, Comarca, Distrito e Diocese de Porto Alegre, relação de Lisboa, onde encontra-se a Igreja Paroquial da Esperança, Povoa de Lanhoso, cuja padroeira é Nossa Senhora da Esperança.Cabe salientar que provavelmente o título de ‘’da Esperança’’ proveio da esperança que a família Cabral tinha de que Nossa Senhora os protegesse na perigosa viagem que iam empreender às Índias, pois sabe-se que o nau capitaneada por D. Pedro Álvares Cabral levava, entronizada, a imagem de Nossa Senhora da Esperança, para que os tripulantes a venerassem.
Relativamente à devoção à Nossa Senhora da Esperança, conta-se que todos os anos a Vila de Belmente celebra com grande tradição e regozijo a festa a Ela dedicada, no terceiro domingo de setembro. O povo também crê que, mexendo-se na Imagem Veneranda, poderá ocasionar chuvas desejadas.
A devoção à nossa Mãe Celestial, sob esse título, é a mais tradicional em terras portuguesas e o povo oferta-lhe dezenas de quilos de cera para iluminar seu altar. A devoção se revela da mesma forma, quando as parturientes sentem-se confortadas, ao serem cobertas pelo seu manto.
A devoção à Nossa Senhora da Esperança também ocorre em nossas terras brasileiras, para onde trouxe suas benções de esperança e o símbolo português da paz, na pombinha que ostenta na mão direita, pois aqui são dedicadas a ela várias formas usuais de devoção e glorificação, diariamente.
Porém, sua grande festa é realizada no dia 15 DE AGOSTO, incorporada à homenagem prestada à NOSSA SENHORA, em tal data.
Quanto às imagens, não são elas encontradas no comércio especializado no ramo religioso. Imagem vinda de Portugal, feita por santeiros de Braga, e venerada em nossa Paróquia.
‘’A devoção a Nossa Senhora da Esperança desenvolveu-se muito na época das grandes descobertas marítimas, figurando, entre os seus devotos, o Comandante Pedro Álvares Cabral, que possuía uma bela imagem da Padroeira em sua residência, trazendo-a consigo em sua feliz viagem às Índias.
O Brasil foi, portanto, descoberto sob o olhar terno e protetor da Senhora da Esperança.’’
(‘’112 Invocações da Virgem Maria no Brasil, Nilza Botelho Megalhe, Ed. Vozes’’)


Que o Senhor derrame, cada vez mais, o Seu Espírito Santo e todas as graças necessárias sobre cada um dos nossos irmãos que frequentam, frequentaram e recebem as mensagens do Grupo de Oração "Almoçando com Jesus".
Que o dom da ALEGRIA possa estar sempre presente na sua vida de cada um!
Deus seja louvado por mais 1 ano de muita perseverança.
Deus abençõe e que Maria cubra com o seu Manto Sagrado a todos.

domingo, 9 de agosto de 2009

A família perfeita

Feliz Dia dos Pais!
Deus abençoe a todos
ABENÇOADA SEMANA !

A família perfeita
A restauração da minha família depende de mim

A família perfeita é aquela que não desiste de caminhar, de construir e restaurar o seu lar. A família é igual a uma casa em reformas, é o maior transtorno, às vezes, poeira, entulho, tudo que uma construção pode trazer. Penso que você consiga imaginar. Mas esse retrato de uma casa em construção demonstra que ninguém está parado em si ou acha que já esteja pronto; apesar dos incômodos está em construção, em reforma, em restauração. E ninguém restaura um bem se ele não for muito precioso, e isso é um sinal muito positivo. Quem já não leu este aviso em construções públicas: “Desculpe o transtorno. Estamos em construção para atendê-lo melhor”.

A primeira coisa que precisamos notar é que em casa ninguém é igual, e estamos em níveis de maturidade diferentes. Os pais têm mais experiência, mas entre eles há diferenças. Os filhos estão crescendo, sendo construídos em todos os sentidos: no físico, no psicológico e no espiritual. Aqui entra em ação o material para construir cada um, que se chama respeito e paciência com o processo do outro. Por isso, a família precisa ser o ambiente propício para as mudanças, para o crescimento e até para as crises. Ninguém deve ter vergonha de ser o que é e de estar como está em casa. Em minha opinião, existem alguns pontos primordiais para construir e restaurar a família:

1º Restaurar o relacionamento com Deus: a base do sacramento do matrimonio é o amor, sem fazer a experiência de Deus é impossível amar de verdade. O amor real, muitas vezes, passa pela experiência da morte, do aniquilamento, do esquecer-se de si mesmo; e tudo isso, sem Deus, é impossível superar. Mas é preciso respeitar a experiência religiosa de cada um, saber que ela também é individual, mas que dá para fazer um caminho para Deus, JUNTOS!

2º Fazer da minha casa um ninho de amor: na minha casa eu decido amar primeiro, o processo começa em mim, por essa razão, eu não posso cobrar aquilo que ainda não consigo dar. Procurar defeitos nos outros, culpados, não resolver as situações de tensão ou dificuldades vividas em casa, faz dela um inferno e não um pedaço do céu. Eu preciso sentir o desejo de voltar para casa, ela precisa ser o meu refúgio, meu oásis no meio do deserto. Minha casa e minha família precisam me atrair, significam porto seguro, lugar onde não importa a minha condição: EU SEI QUE SOU AMADO.

3º Partilha e diálogo: isso quer dizer onde todos crescem no conhecimento de si e dos outros. A falta de diálogo e partilha deixa crescer dentro dos membros da família os venenos que podem destrui-la, gerando os ressentimentos e as mágoas, a falta de perdão e o medo de se revelar. Dentro de casa precisa se promover um clima de confiança e aceitação do outro, eu preciso me sentir acolhido para partilhar a minha verdade. Outro dia ouvi a experiência de um movimento que se chama Equipes de Nossa Senhora, o qual trabalha com casais. Eles têm uma prática que se chama “direito de sentar-se”. Sentar-se à cadeira, sentar-se à mesa, para falar e ouvir tudo que o outro precisa dizer. ISSO É CARIDADE.

Nós não podemos esquecer que cada um tem a sua parte essencial e importante na construção da família; os pais têm seu papel de pilar de sustentação e construção da casa, mas os filhos dão sentido, vigor e alegria aos genitores. E assim vamos construindo famílias restauradas.

Oração

Pai santo, Pai amado, a restauração da minha família depende da minha participação ativa e consciente. Do meu amor e compreensão, respeito e paciência com o processo dos meus pais e irmãos, por isso, que eu não sonegue amor e verdade, perdão e misericórdia para com os meus, que esse processo comece em mim primeiro. Eu decido amar primeiro em minha família e colaborar com a restauração do santuário da vida, que é minha casa.
Amém.
Padre Luizinho -

Parabéns a todos os padres !!!

Parabéns a todos os padres !!!
04/agosto
Dia do Padre!




Parabéns a todos os padres !!!

Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus.
Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer.
Ser padre não é uma tarefa fácil!

Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor. Isso pede vocação, força e fé.

O padre é um ser humano sujeito a tentações, fraquezas e também emoções e sentimentos.
É claro que, em alguns casos, nem sempre os limites humanos são superados, mas a graça divina e a oração constante são a melhor ajuda para os momentos de dificuldade.

Por isso, vamos orar pelo nossos padres .


Jesus fez milagres em muitas cidades, exceto em Sua terra, Nazaré, porque o povo não acreditava. Jesus tinha as sementes, mas não encontrou em Sua cidade um campo preparado para o plantio, tudo o que queria fazer não pôde por causa da incredulidade dos nazarenos.

Quando eles viram os milagres que Jesus estava fazendo em todos os outros lugares, perguntaram-se: "Não é Ele o filho do carpinteiro José, o filho de Maria?". Eles questionaram Jesus, não olharam o tesouro, apenas o corpo. Por isso, O perderam. Então, Ele deixou a cidade e foi para Carfanaum, e a partir de lá pregou e realizou milagres em muitos outros lugares.

Nós, muitas vezes, também olhamos apenas para o terreno, não para o tesouro que há nele. Assim também é com os padres, pois o Senhor transmitiu para nós o poder de perdoar os pecados e de pregarmos a Sua Palavra. Nós somos os transmissores de Jesus-Palavra, portanto, o nosso sacerdócio é Jesus em nós. Os padres são como um "terreno" que têm um tesouro.

Quando olhar para um padre, olhe sempre para o seu "tesouro" e não o "terreno", porque todos nós padres temos muitas limitações, muitos defeitos. Nenhum de nós é cem por cento aceito, acolhido e aprovado por todos, porque as pessoas percebem as nossas falhas. Quando estas olham para a humanidade de um padre, acabam perdendo esse "tesouro" de vista.

Você que tem padres em sua paróquia, em sua diocese, mantenha sempre os seus olhos abertos para a realidade, mas não fixe o seu olhar apenas no "campo", mas no "tesouro" que há nele. Acolha o pároco da sua paróquia mesmo com todos os defeitos que ele tem. Ame o seu padre, reze por ele, porque ele é o pastor que cuida de você e de todas as outras pessoas. Ele é o pastor que o próprio Jesus colocou lá. Explore o tesouro que há nele. Ele é o único que pode transformar o pão e o vinho no corpo e sangue de Jesus. Ele é a própria presença do Senhor.

Se você cultivar o terreno, que é o padre, se vai à Missa, sinta a presença de Jesus na Celebração da Eucaristia que ele celebra. Quando o padre é acolhido com amor, os nossos olhos se mudam e começamos a vê-lo de forma diferente. Se você amar o seu padre, ele mudará.

Pedimos que hoje, para que você se disponha a amar o seu padre, você verá as mudanças, porque estará amando. Isso é muito importante, pois muitos padres não conhecem o tesouro que existe dentro deles, porque o seu terreno também tem muitas pedras.

Assim como Jesus era o tesouro e estava ao alcance do povo de Nazaré e eles não O valorizaram, não O cultivaram e não viram o Seu tesouro, assim também é com os padres. Muitas vezes, nós mesmos [padres] não sabemos o tesouro que carregamos com o nosso sacerdócio.

O amor vencerá na sua cidade, no padre da sua paróquia, porque você aprendeu a amar.
Por isso, ame o seu padre!

Fonte: Monsenhor Jonas -

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Jesus, o pão da vida


Jesus, o pão da vida

Por meio de milagres, Jesus quis que percebêssemos que tudo é possível para Deus. Vemos no Evangelho de São João o da multiplicação dos pães (João 6, 8-13) e a seguir quando Ele caminha sobre as águas (João 18-21), entre tantos outros narrados pelos apóstolos e profetas de todos os tempos. Tudo isso foi uma preparação para o que o Senhor iria apresentar ao povo, aos discípulos e aos apóstolos, pois após realizar esses milagres, o Senhor lhes fala da grande maravilha da Eucaristia:

“Eu sou o pão da vida” (cf. João 6, 48-51). Se Jesus fez com o pão e com o corpo d’Ele o que quis, multiplicando os pães e andando sobre as águas, por que não pode fazer do corpo d’Ele verdadeira comida e do Seu sangue verdadeira bebida?

Quando comungamos, recebemos realmente o corpo do Senhor: o corpo de uma pessoa viva, que tem carne, sangue, ossos, sentimentos e coração.

“Ouvindo isso, os judeus se puseram a discutir violentamente entre si: ‘Como é que este homem pode dar-nos a sua carne a comer?’” (João 6, 52).

Jesus sabia das dúvidas que viriam, e do que haveriam de dizer: que a Eucaristia é apenas um símbolo, que é apenas uma entrega “espiritual” do Senhor à sua Igreja. Por isso Ele tornou a afirmar:

“A minha carne é VERDADEIRA comida e o meu sangue Verdadeira bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”.

Quando comungamos, é a pessoa inteira de Jesus que recebemos. É Jesus Ressuscitado, com Seu corpo glorioso. Entramos em comunhão com Suas chagas, que foram abertas por nós, para curar as nossas feridas e as marcas que o pecado deixou em nós. Comungamos o coração do Senhor, que amou e que ainda ama a cada um de nós: o mesmo coração que foi perfurado pela lança.

Jesus Eucarístico, pela força do Espírito Santo, quer curar toda a área da nossa afetividade e sexualidade, Ele vem curar toda a esterilidade que o mundo nos trouxe. Ele vem nos devolver a vida e a esperança.

Confesse e comungue, mesmo que você sinta fraqueza ou tentação. O Senhor nos manda perdoar setenta vezes sete: até que sejamos curados. É pela nossa perseverança que venceremos. Lute! Jesus já lhe deu o remédio infalível: a Confissão e a Eucaristia. A vitória está em suas mãos!
Fonte: CN