domingo, 27 de dezembro de 2009

É Natal Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade

UM FELIZ E SANTO NATAL !

É Natal
Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade

"Alegremo-nos! Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da eternidade".

Ninguém está excluído da participação nesta felicidade. A causa da alegria é comum a todos, porque o nosso Senhor, vencedor do pecado e da morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio libertar a todos. Exulte o justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida.

Quando chegou a plenitude dos tempos fixada pelos insondáveis desígnios divinos, o filho de Deus assumiu a natureza do homem para reconciliá-lo com o Criador, de modo que o demônio, autor da morte, fosse vencido pela mesma natureza que antes vencera.

Eis por que, no nascimento do Senhor, os anjos cantam jubilosos: Glória a Deus nas alturas; e anunciam: Paz na Terra aos homens de boa vontade (Lucas 2,14). Eles veem a Jerusalém celeste ser formada de todas as nações do mundo. Diante dessa obra inexprimível do amor divino, como não devem alegrar-se os homens, em sua pequenez, quando os anjos, em sua grandeza, assim rejubilam?

Amados filhos, demos graças a Deus Pai, por seu Filho, no Espírito Santo; pois, na imensa misericórdia com que nos amou, compadeceu-se de nós. "E quando estávamos mortos por causa das nossas faltas, Ele nos deu a vida com Cristo" (Efésios 2,5) para que fôssemos n'Ele uma nova criação, uma nova obra de suas mãos.

Despojemo-nos, portanto, do velho homem com seus atos; e tendo sido admitidos a participar do nascimento de Cristo, renunciemos às obras da carne.

Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade. E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra-te de que cabeça e de que corpo és membro. Recorda-te que foste arrancado do poder das trevas e levado para a luz e o Reino de Deus.

"Pelo sacramento do batismo te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço de tua salvação é o sangue de Cristo (São Leão Magno, papa, Sermo in Nativitate Domini, 1-3).”

Na grande alegria do Natal do Senhor, compartilhemos a festa e seus frutos!

Natal feliz é Natal com Cristo!

Tenha um santo e feliz Natal!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Luz de Cristo


Luz de Cristo
A luz não existe para iluminar a si própria

Para os seres humanos, a luz é crucial e não nos sentimos muito bem na escuridão. São muitas as histórias de medo, de insegurança e de confusão que recordamos da nossa experiência com a escuridão. Quando entramos num compartimento escuro, geralmente temos medo e andamos devagar, receosos de chocar contra alguma coisa e assim nos magoarmos. A escuridão paralisa-nos e impede-nos de nos movimentarmos à vontade e com confiança.

Mas, a partir do momento em que acendemos a luz, o temor desaparece e conseguimos movimentar-nos com rapidez e segurança. A luz simplifica-nos a vida e traz-nos confiança e segurança. Perante a luz, tudo se torna visível e bem identificado. Ao longo das páginas da Bíblia, a luz é um símbolo poderoso acerca do que é Deus, a ponto de São João dizer, na sua primeira carta, que o Todo-poderoso é a luz: “Deus é luz, nele não há trevas” (I Jo 1,5).

Assim como há a identificação de Cristo com a luz, como São João descreve no Evangelho da sua autoria: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8,12). É a afirmação da Sua divindade, da vitória definitiva da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte, da graça sobre o pecado. A Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo têm poder para iluminar as nossas vidas, impedindo-nos de viver nas trevas. Assim, para os cristãos, a nossa luz é Cristo. É Ele que ilumina a nossa vida, erradicando o medo e a insegurança e acrescentando sentido e valor a ela.

As trevas, ao longo da Sagrada Escritura, significam a ausência de Deus, a ruptura com o Seu projeto salvífico e o consequente afastamento d'Ele. As trevas presentes no nosso mundo contemporâneo só poderão ser dissipadas com a presença do Altíssimo e a valorização da Sua mensagem, que tranquiliza, dignifica e pacifica a dignidade do ser humano. A sociedade em que vivemos e da qual somos parte ativa e comprometida precisa da luz do Evangelho, da proposta do amor e da esperança que Jesus nos veio trazer.

A luz não existe em função de si, não é luz para si mesma, não ilumina a si mesma. A Luz existe em função do que a rodeia, existe para iluminar a tudo e a todos. Ao reconhecermos e aceitarmos Jesus como a Luz do mundo, também nós nos tornamos luz. Podemos fazer uma comparação simples. Assim como a lua reflete a luz do sol também nós devemos refletir a Luz de Cristo, o nosso Sol. O mundo precisa que sejamos o reflexo da Luz, que é Cristo. O Senhor também disse que não se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em casa (cf. Mateus 5,15).

Ou seja, a luz que temos dentro de nós não é para ser escondida timidamente, mas para ser oferecida aos outros para que também eles possam ser inundados por ela. Ser luz significa mostrar com o nosso testemunho, as nossas palavras e as nossas ações que, realmente, Cristo faz a diferença e de que uma vida de acordo com os Seus ensinamentos é uma vida mais feliz.

O objetivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos no seu caminhar na história rumo a Deus, para que n'Ele encontrem a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.

Fonte: CN

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Organizar a vida diante de Deus


Organizar a vida diante de Deus


Na adoração, Deus é que inicia o diálogo conosco porque o desejo primeiro de estar com cada um de nós é do coração d'Ele. Nossa primeira atitude deve ser pedir o Espírito Santo e abrir o coração para que Ele nos ensine a falar com Deus. É Ele quem nos inspira a dizer palavras de gratidão ao Senhor. É Ele quem nos faz tomar consciência do bem que o Senhor faz por nós. É Ele quem nos convence do amor de Deus por nós.

Quando vamos ao Senhor de coração sincero, o Espírito Santo organiza as coisas dentro de nós, pois nosso coração na maioria das vezes se encontra agitado com muitos sentimentos, confuso, perdido, de maneira que sem a intervenção do Espírito, que vem para ordenar e aquietar o nosso ser, é impossível agradar a Deus. Só assim podemos nos tornar livres, voltar para Deus para amá-Lo.

Quando eu me disponho a ter uma vida de adoração, Deus vai me transformando e não permite que eu continue a mesma pessoa. Em cada encontro com Ele, o Espírito vai desvelando a pessoa amada que eu sou no coração de Deus. Assim a cura acontece...

Fonte:CN

domingo, 6 de dezembro de 2009

TEMPO DE ESPERANÇA !


TEMPO DE ESPERANÇA !

Na sua riqueza o Advento considera todo o mistério da vinda do Senhor na história até o seu desfecho total, eles estão interligados mutuamente por diversos mistérios. O Advento faz memória da dimensão histórica da salvação: celebra o Deus que age na história, Deus da aliança que age nos acontecimentos para salvar. O tempo torna-se sacramento do agir de Deus. Advento é o tempo litúrgico que recorda a história como lugar de atuação de salvação de Deus.

Nele também se evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão onde Deus está sempre presente para salvar. Ele ultrapassa a visão individualista e estática dos novíssimos para uma visão escatológica dinâmica onde a história é o lugar do agir de Deus, lugar das promessas direcionando para o “dia do Senhor”. Fomos reservados para a salvação, mas esta herança se revelará somente nos fins dos tempos.

O Advento ainda recorda uma verdade essencial: a conotação missionária. A Igreja atualiza a missão de Cristo ajudando os homens a perceber o Reino e a interiozá-lo no seu coração. No advento se aprofunda o significado autêntico da missão. Por fim o Advento apresenta o Deus da libertação que entra nos corações dos homens, mas também é o protetor da causa dos pobres e oprimidos. A missão, à luz do advento suscita esperança dos fracos e humildes e não apóia os poderosos deste mundo.

Deus abençoe você. Vamos viver bem este tempo!

Fonte: CN

Dez dicas para o Advento

Escolhamos, pois, a vida!
Advento quer dizer vinda, chegada, visita. É o tempo de quatro semanas que antecede o Natal. Portanto, é um tempo santo de preparação para o nascimento de Jesus.
Como viver este tempo?
1. Participar das Novenas de Natal nas casas e transformá-las em Grupos de Reflexão. O melhor presépio é um grupo de pessoas reunidas nas casas em nome de Jesus.
2. Meditar a Bíblia. O profeta Isaias agora nos fala de esperança: As espadas se transformem em enxadas, o luto em alegria, o deserto em Jardim. Sejamos testemunhas da esperança. O leão e o cordeiro, o urso e o cabrito, o lobo e o boi estarão juntos. Eis o tempo de paz.
3. Não falar nem propagar o papai-noel, mas o Menino Jesus. Papai-noel é sedutor do mercado. Com abraços, risos, beijos seduz as crianças a serem consumistas. O velho matou o Menino. “Um Menino nos foi dado” (Is 9,5).
4. O Advento pede mais oração, meditação e silêncio. Nada de correria e menos televisão. Tenhamos tempo para os filhos, para o casal e os vizinhos. Voltemos a participar da Igreja, da religião. Eis o tempo de conversão e salvação.
5. Uma boa confissão é o melhor presente que podemos dar a Jesus. “Nasceu para vós um Salvador” (Lc 2, 11). Ele quer nossos pecados. Advento com um perdão a quem nos ofendeu é recuperar a alegria, a saúde e a paz.
6. Neste Advento de 2008, Campanha para a Evangelização de 2008 nos apresenta como tema:
“Acolhamos o Príncipe da Paz.” Devemos canalizar os nossos esforços, neste tempo do Advento, para mostrar a todas as pessoas que o mistério da Encarnação do Verbo, que celebramos no dia de Natal, contribui também para que haja a verdadeira paz, o Shalom. Jesus, ao reconciliar o mundo com o Pai, nos traz a verdadeira paz: a paz com Deus, a paz com os irmãos e irmãs, a paz conosco mesmos e a paz com a natureza, satisfazendo, assim, todas as nossas necessidades.

7. Um pouco de penitência é saudável. Não dirigir embriagado. Não transmitir doenças contagiosas. Não justificar o mal. Pelo contrário, doar órgãos, doar sangue, adotar uma criança e evitar a dengue. Ser mais generoso na Campanha de Evangelização. Eis o verdadeiro Advento.
8. Os pobres, doentes, as crianças, pecadores são o centro do Natal. Daí que um gesto de acolhimento, de hospedagem, de visitação, de reconciliação pode marcar este tempo. Não economizar elogios, perdão, acolhimento, abraço, amizade e compaixão.
9. Ser positivo, alegre, principalmente ter os olhos fixos em Jesus, Maria e José. As mães gestantes têm – em Maria grávida de Jesus por meio do Espírito Santo – a proteção, a ternura, a paz. Os maridos como José, voltem para casa, a família. O bem primário e fundamental da vida é a família.
10. As crianças não só recebam presentes, mas aprendam a partilhar. Que se encantem por Jesus. Amemos as crianças desde o ventre materno. Não percam elas a inocência. Cresçam em idade, sabedoria e graça.
Neste Advento: “Escolhamos, pois, a vida!” (Deut 30, 15).


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

N. S. DAS GRAÇAS - 27/11



Maria, a Mãe da Misericórdia
Jesus é o nosso Intercessor por excelência. Nossa Senhora é a advogada de todos os que recorrem à sua piíssima proteção.

Maria está sempre em prontidão e diante de nossas dores, intercede por nós, mesmo quando não recorremos ao auxílio dela. Verdadeiramente é a Mãe da Misericórdia que não suporta o sofrimento dos seus filhos, sejam eles justos ou injustos. Ela não faz distinção de ninguém, rogando por todos nós e jamais deixando de atender às nossas súplicas, quando estas são da vontade divina. A mesma Maria –, que nas Bodas de Caná apressou a hora de Jesus –, quer alcançar muitas graças para nós. Como o fez nessa festa matrimonial, quando o Senhor disse a Ela: “Que quereis de mim, mulher? A minha hora ainda não chegou” (João 2:4).

O mesmo Ela pode fazer por você diante das coisas que considera impossíveis. A Deus tudo é possível e com a intercessão de Nossa Senhora tudo se torna mais fácil, pois Ela recorre ao Senhor. A Virgem Maria quer ser também a advogada em sua vida. A intercessora do seu casamento, da sua casa, do seu trabalho, assim como o fez nas Bodas de Caná e em tantas outras ocasiões. Como Mãe, como Mulher, Ela vê nossas necessidades e as apresenta ao Filho.

Ela participou do início ao fim da missão de Jesus na terra, até da hora da morte d’Ele (confira João 19:25ss). Naquele momento, a descendência da mulher estava esmagando a cabeça da serpente, conforme aquilo que Deus havia dito à serpente:

“Porei ódio entre ti e a mulher; entre tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15).

Foi pelo preciosíssimo sangue de Jesus, derramado em obediência ao Pai, que a cabeça da serpente, orgulhosa e soberba, foi esmagada. A vitória de Jesus e da Virgem Maria se deu naquele momento.

Deixe-a entrar em sua vida, em sua casa. Ela é a Bendita entre todas as mulheres. Onde Ela entra, entra Jesus.
Fonte:Monsenhor Jonas Abib>

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Não cremos em nossas forças, mas no Senhor


Não cremos em nossas forças, mas no Senhor

O Senhor quer nos ensinar que para acontecer o “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” é preciso que exista – de nossa parte – uma contínua ação de “reagir” contra o pecado, contra a tentação, contra as forças do mal. Talvez pensemos que a nossa posição é defensiva, mas o Senhor vem nos ensinar o contrário. Nossa atitude é de reagir, reagir firmes, reagir na fé. São Pedro nos exorta:

"Sede sóbrios, vigiai! Nosso adversário, o diabo, como um leão que ruge, ronda, procurando quem devorar. RESISTE-LHE, FIRMES NA FÉ" (1 Pedro 5,8-9).

Vencemos o demônio resistindo-lhe firmes na fé. “Firmes na fé” significa acreditar na vitória do Senhor em nós. Sabemos de nossa fraqueza, do nosso pecado e da facilidade com que erramos. Pecamos, caímos. Mas o Senhor é fiel e poderoso. O poder de Deus é soberano sobre nós, sobre a nossa vida.

Não cremos em nós, em nossas forças, nem em nossas condições, cremos no Senhor! Acreditamos no graça, na vitória e no poder da cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, no poder do seu Sangue derramado; por isso resistimos, firmes na fé.

Reagir fortes na fé: está é a vitória de Deus na nossa casa, na nossa família. Vitória sobre o demônio, sobre todo o mal. Peça ao Senhor a graça de resistir.

Fonte:Monsenhor Jonas Abib

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Finados ou “Começados”?

Finados ou “Começados”?


Finados ou “Começados”?

Fantástico este dias de memória, saudade e solidariedade que levam milhares de pessoas aos cemitérios para rezar pelos mortos. Só o nome deste dia é que me incomoda um pouco: “finados”.

A morte não é o “fim” para aquele que tem fé. Longe disso, é um novo começo. É como se, finalmente, tivesse terminado a nossa gestação no útero da história e no dia da morte fôssemos paridos para a eternidade. A morte é um parto. É o nascimento definitivo. Por isso, podemos celebrar neste dia 02 de novembro o DIA DOS COMEÇADOS!!!

Quando nascemos temos que chorar para aprender a respirar. Ao nosso redor todos fazem festa. Na morte é diferente. Os que amamos, ao nosso redor choram. Nós, ao contrário, faremos festa pois teremos a certeza da vida que não terminará jamais. Nem precisaremos mais fé. Viveremos da certeza eterna. Quero ver a cara dos santos ateus quando pasarem para o lado de lá do rio. Quero procurar alguns deles e perguntar: e aí… o que me diz agora? existe ou não existe?

Este grande começo é um dia para o qual devemos nos preparar diariamente. Cada dia pode ser o último. Quando temos notícia do falecimento de um parente, amigo .... Estas notícias sempre nos fazem parar, respirar fundo e pensar em nossa própria morte. Esta é uma das poucas certezas que temos na vida. Um dia será a nossa vez.

Mais uma coisa… chorar ou não, eis a questão. Chore sim. Não seja forte demais no momento da dor da perda. Jesus também chorou quando seu amigo morreu.

Maria chorou ao pé da cruz. Chore com fé… se quiser até brigue com Deus… mas creia que ver a terra lá do céu será totalmente diferente do ver o céu aqui de baixo.

Amém!
Fonte:Pe.Joaozinho

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O exercício da fé

28/10
SÃO JUDAS TADEU, ROGAI POR NÓS !
ABENÇOADA SEMANA !

O exercício da fé
É pela fé que sabemos que nossa esperança não é em vão

O ser humano não pode viver sem esperança. Existem as esperanças individuais, que refletem nossos anseios mais específicos, que refletem as necessidades contidas em nossa biografia pessoal. Existem também as esperanças coletivas, que são aquelas que nos fazem tentar construir um mundo melhor, que nos levam a seguir esta ou aquela filosofia, a nos unir a este ou aquele grupo de ativistas ou voluntários. Mas uma coisa é certa: se nossas esperanças estão fundamentadas numa fé no homem, o resultado é um só: - a frustração.

A única esperança que se mostra eficaz e garantida em seus resultados é aquela que depositamos no Criador, o Pai; no Salvador, Jesus; no consolador, o Espírito Santo – no Deus uno e trino.

A fé é o fundamento da esperança. É pela fé que sabemos que nossa esperança não é em vão. Essa esperança vem da observação. Como já observamos alguma coisa acontecer antes, pelos sinais vistos no passado, podemos ter a certeza de que, pelos sinais, o que esperamos está prestes a acontecer.

O mesmo ocorre com a nossa fé. Não esperamos por coisas absurdas. Não precisamos fazer exercícios complicados de lógica para deduzir que aquilo que esperamos, em Deus, está prestes a se realizar. Porque como disse Jesus, quando a figueira lança seus brotos, sabemos que está perto o verão.

De igual modo, sabendo das maravilhas que deus tem feito ao homem desde a criação, sabendo das promessas proferidas a seu povo e cumpridas ao longo do tempo, sabendo, ainda mais, com a razão e o coração, das bênçãos que Ele tem dado a nós em nossa trajetória vitoriosa; como não ter a certeza de que todo o resto se cumprirá?

Não temos de temer, portanto, as experiências de tristeza e provação. Cristão sem fé é cristão que precisa voltar aos primeiros momentos de conhecimento da pessoa de Deus, que precisa sair do “flerte” para viver uma experiência mais íntima com Ele.

Cristão sem fé é alguém que ainda não entendeu nada, como alguns discípulos de Jesus que, mesmo andando com Ele dia e noite, ainda não conseguiam captar toda a profundidade das mensagens que lhes eram proferidas.

Da fé nascem o otimismo e a alegria, que também devem ser marcas do cristão. Os pensamentos construtivos, o semblante alegre, a certeza de que mesmo as tribulações concorrem para o nosso bem, para o nosso aprendizado, pois Deus nos ama com um amor sem igual, tudo isso deve fazer parte do estado de espírito cristão: a felicidade.

Senhor, aumenta a nossa fé. Transforma a nossa impaciência e as nossas dúvidas em esperança segura, de que o senhor tem o mundo nas mãos. Derrama em nossos corações o teu amor! Amém.

Artigo extraído do livro: "Se Deus é por nós...".>

domingo, 25 de outubro de 2009

O segredo é perdoar

O segredo é perdoar


O segredo é perdoar
Devemos sempre nos lembrar de como Deus nos perdoou em Cristo


Para que uma mágoa, ou qualquer outro problema, se transforme em ressentimento dentro de nosso coração, precisamos alimentá-la com o murmúrio. Todos nós nos decepcionamos quando algo inesperado nos acontece. Isso é normal. O problema é que depois ficamos revivendo o fato e remoendo-o dentro do coração. O primeiro grande segredo para a cura de nossos ressentimentos é treinar o coração para perdoar sempre. Não importa se a pessoa nos ofendeu porque quis ou por descuido. Não importa se a pessoa nos machucou consciente ou inconscientemente. Não importa nem mesmo se ela é amiga ou inimiga; o segredo é perdoar. Perdoar sempre! Perdoar tudo o que nos fizeram! E para perdoar é totalmente fundamental declarar o perdão, manifestá-lo explicitamente.

“Antes, sede uns como os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em Cristo” (Ef 4,32).

“Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é vínculo da perfeição” (Cl 3,13-14).

Para perdoar os outros devemos sempre nos lembrar de como Deus nos perdoou em Cristo. Devo perdoar quem me ofendeu, não porque eu seja bom ou a pessoa é boa. Devo perdoar não porque a pessoa mereça ser perdoada. Afinal de contas, se fomos tentar saber se a pessoa tem ou não tem culpa, se fez aquilo consciente ou inconscientemente, acabaremos por cair no murmúrio, até porque naquele momento nosso coração está ferido e machucado, e numa situação assim, ninguém consegue pensar corretamente. Logo, para evitar qualquer possibilidade de alimentar a mágoa, o segredo é perdoar imediatamente. E perdoar como o Senhor nos perdoa. Para isso é preciso revestir-se da caridade.

Caridade não é dar alguma coisa a alguém. Isso é filantropia. Caridade é dar-se inteiro a alguém que não merece! Foi isso que Jesus fez por mim e por você. Foi isso que o Senhor fez pela humanidade inteira. Ele se ofertou, inteiramente, a todos, inclusive àqueles que estavam sendo usados para crucificá-Lo: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34).

Somente pelo perdão vivido explicitamente é que nos tornamos, de fato, filhos e filhas de Deus. Enquanto não perdoamos, estamos vivendo como se fôssemos adotados pelo "encardido" [maligno]. Aliás, muitas vezes, nos comportamos assim.

É preciso perdoar sempre e perdoar escpecialmente os que não merecem nosso perdão. Esse é o segredo que nos faz agir como filhos e filhas de Deus.

Do livro 'A cura do ressentimento' (Pe. Leo)>

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Os riscos e benefícios da partilha


Os riscos e benefícios da partilha

Tenha a coragem de dividir com os outros o tesouro que está em seu interior

Cada pessoa esconde um mistério na alma, desvenda-lo é uma missão nobre que poucos se prezam a cumpri-la. É certo que pessoas novas sempre entram em nossa vida e os fatos evidentes não permitem escolha. Se desejamos respirar fraternidade, o jeito é correr o risco de deixar-se conhecer e partir para a tarefa de desvendar o mistério que se esconde na alma de quem chega.

Abrindo-nos a novos relacionamentos, permitimos que as pessoas conheçam o que temos de melhor e de pior, por isso que a partilhar é também um ato de coragem.

É comum, enquanto partilhamos, termos a impressão de que estamos beneficiando a pessoa que nos escuta, mas mestres no assunto garantem que não é bem assim. Na verdade, o maior beneficiado na partilha é quem fala. Jesus, Mestre nos relacionamentos profundos, sabia disso e nos ensinou a lição com Sua própria vida. Padre Jonas Abib reforça essa idéia quando escreve em nossa formação interna: "É essencial partilhar o que pensamos e sentimos, nossas aspirações e desejos, nossas motivações, nossos projetos, nossas dificuldades. Nada deve ficar escondido e entulhado no coração. É assim que conquistamos relacionamentos profundos: nos damos a conhecer e conhecemos os outros em profundidade".

Essa é uma realidade que experimento e posso testemunhar que realmente funciona.

Partilha é mais que debate, pois quem fala não está interessado em respostas nem opiniões sobre o assunto, mas sim em ser acolhido.

Falar de si pode até parecer algo simples, mas, dependendo da situação na qual a pessoa se encontra, é na verdade um grande desafio e exige muito esforço. Pode ser que enquanto falamos passe em nossa mente a idéia: "O que será que pensarão de mim agora que estou falando isso?" Porque partilhar é correr riscos.

Frei Elias Vela, no livro "Ancorando sua vida em Deus", diz: "Quando o próprio Jesus partilhava tudo com Seus queridos Apóstolos, Ele estava simplesmente arriscando Sua vida. Ele foi colocado numa Cruz porque partilhou com Judas o lugar onde iria rezar naquela noite. E Judas o traiu!"

É claro que não podemos parar jamais no negativo! Os benefícios da partilha compensam os riscos que ela oferece, pois quando abrimos o coração e falamos de nós, acontece uma espécie de libertação interior, somos curados e nos sentimos livres pra ser quem realmente somos, sem reservas.

Costumamos ficar horas na mesa depois das refeições partilhando. Geralmente são coisas bem simples, mas com grande sentido porque falam de vida. São pedacinhos de nós que distribuímos uns aos outros, e isso nos dá sintonia, afinidade na missão, aproxima-nos um do outro e, assim, de Deus.

A proposta também está ao seu alcance.

Quer algumas dicas?

Comece partilhando a respeito de algo bonito que Deus lhe deu. Fique sempre com as coisas boas e bonitas! Com certeza você também terá coisas que lhe magoaram à partilhar, mas não toque muito nas feridas. Rejubile no Senhor pelo modo com que Ele lhe ama. Partilhe suas maravilhas!

Um detalhe que considero importante destacar é a disposição e interesse que precisamos demonstrar por quem fala, mesmo que o assunto não seja de nosso interesse. Na partilha a pessoa deve sentir-se acolhida, é como se nada no mundo fosse mais importante naquela hora do que ouvir e compreender bem a pessoa que fala. É um desafio e tanto!

Tenha coragem de dividir com os outros o tesouro que está em seu interior. Vale a pena correr esse risco, os benefícios compensam. Sou testemunha... Estamos juntos!

Fonte:Dijanira Silva

domingo, 18 de outubro de 2009

Decida-se pelo amor



Decida-se pelo amor

Fomos feitos pelo amor e para o amor. Amar é uma essência da vida.

Muita gente, porém, pensa que o amor é somente um sentimento que brota naturalmente sem que a gente precise fazer nada. Não! Amar é antes de tudo um ato de vontade. É necessário querer amar, é preciso tomar a decisão de amar, de expressar amor pelas pessoas com quem vivemos. Querer envolvê-las com sinais de amor, até mesmo surpreendê-las com as nossas manifestações de amor.

Aqueles que não foram amados, que não receberam amor, não tiveram um ambiente caloroso de amor, aqueles que não foram envolvidos neste clima de afeto partilhado, freqüentemente não sabem amar, não sabem expressar amor, não conseguem traduzir o amor em gestos. Não é que não exista amor neles; todos nós fomos criados para o amor. Há amor em nós, em todos nós!

O que essas pessoas não sabem é expressar o amor que há nelas. Não conseguem se manifestar em gestos de amor. Encabulam-se, inibem-se. Amar é resultados de aprendizagem! É preciso aprender a amar.

Decida-se pelo amor! É preciso que aconteça esse momento em nossa vida: a hora de decidir-se a amar, a manifestar amor em gestos concretos.

A gente aprende a amar, amando. A hora é agora! Amar é uma coisa tão importante, é algo tão vital que você não pode deixar para depois. Por que você não se decide agora? Por que você não toma a decisão de fazer gestos concretos de amor?

Não se assuste! Não se iniba, não é difícil! É decidir-se a começar a fazer gestos de amor. Será como a criança que dá seus primeiros passos. É como começar a dizer as primeiras palavras. É assim que se começa, é assim que se aprende a amar, é assim que se vence uma cadeia de morte, porque a Palavra de Deus diz claramente: "Sabemos que passamos da morte para a vida, por que amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte" (IJo 3,14).

Tome a decisão de começar a fazer atos de amor. Vai ser a mais linda decisão de sua vida. Não deixe para depois, faça isso agora. Decida-se a amar! Decida-se a fazer gestos concretos de amor! Decida-se!

Fonte:MonsenhorJonas Abib

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Chega de egocentrismo!

Chega de egocentrismo!

Nos dias de hoje existe uma grande distorção da Palavra de Deus no que diz respeito ao mandamento: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo". Fala-se e repete-se com freqüência que é preciso primeiramente amar a si mesmo, pois não é possível amar ao próximo se não amamos a nós mesmos. Com essa mentalidade, o demônio vai introduzindo em nós o veneno do egoísmo e, pior ainda: do egocentrismo. O maligno quer nos levar a centralizar tudo em nós mesmos e nos convencer de que – em primeiro lugar e acima de tudo – precisamos amar a nós mesmos. Mas o que Nosso Senhor Jesus Cristo nos diz é "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo". Repito, Ele não disse: "Amarás a ti mesmo". Ele disse: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo."

Deus sabe que somos egoístas e que sempre queremos o melhor para nós mesmos, por isso, ensina-nos a amar o próximo. É como se Ele dissesse: "Vocês têm um amor-próprio muito grande, são egoístas, egocêntricos, justamente por causa disso amem ao próximo como vocês amam a si mesmos".

O "amar ao próximo como a si mesmo" é a luz refletida. É a própria luz do amor de Deus que "rebate" em nós e reflete nos outros.

Por isso, amem, amem, amem!

Fonte: CN

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nossa Senhora Aparecida... rogai por nós!

ABENÇOADO FINAL DE SEMANA !
Nossa Senhora Aparecida... rogai por nós!
12/outubro


Nossa Senhora Aparecida, exemplo para o povo brasileiro

Maria apareceu em muitos lugares, como Lourdes, Fátima e La Salete. No Brasil, o Senhor quis que ela "aparecesse" através de uma imagem. A imagem é uma representação plástica que se torna uma linguagem forte. A linguagem visual. O importante é que a imagem seja autêntica. Ou seja, que contenha uma mensagem para transmitir e que o faça.

Nossa padroeira se apresentou no Brasil por meio de uma imagem. Isso traz um significado profundo. É Deus se manifestando através dos recursos que temos para melhor compreender sua mensagem. Nosso povo é pobre e muitos não sabiam ler. Até hoje, é grande o número de analfabetos. Mesmo aqueles que sabem ler não têm o costume de se aprofundar na leitura, no tema.

A imagem, então, é uma importante ferramenta de comunicação com o povo. No Brasil, imagem evangelizadora que Deus usou foi a tão simples e pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida. Na sua humildade, Maria se coloca sempre pequena. Por isso, Deus a fez grande. Realizou nela maravilhas. Ela é a pobre do Senhor. E porque assim se fez, o Senhor olhou para sua pequenez, para sua humildade e nela fez maravilhas.

Foi assim que Maria pôde profetizar em seu cântico: "Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada." Todo esse trabalho de evangelização, que estamos realizando, hoje, deve ser feito com a força e o poder de Deus. Para que isso aconteça, ele só pode ser feito na humildade. A eficácia sobrenatural está intimamente ligada à humildade. Você pode e deve ser muito humilde e, por isso mesmo, muito eficaz.

É muito comum as pessoas confundirem eficácia com altivez, orgulho e auto-suficiência. Isso é do mundo. É daquele que é o soberbo, o orgulhoso. Para ele é assim. Mas, para Deus não! Aprenda, com a pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida, a sua eficácia. Não houve no mundo eficácia como a de Maria. Ela deu ao mundo o Salvador. Ela trouxe a salvação a toda humanidade.

Maria tudo realizou na humildade. Não encontramos na Bíblia alguém mais pobre e humilde de coração. Justamente porque foi a mais pobre, a mais humilde, a mais simples; é que Deus fez dela a maior maravilha: o ponto de ligação entre a terra e o céu.

Humildade não é sinônimo de ineficiência. As pessoas pensam que os humildes são ineficientes. Não! Os orgulhosos, os vaidosos, os auto-suficientes fazem estardalhaço, mas são iguais ao bumbo, que emite som alto e é oco por dentro. O segredo da eficácia está na humildade. Você conhece alguém mais eficaz do que Maria? Ela trouxe o Salvador e a salvação a este mundo: a essência. Portanto, nós é que precisamos aprender essa eficácia com Maria.

Fonte:Monsenhor Jonas Abib

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Santa Faustina, rogai por nós! /Cura das nossas Carências


SANTA MARIA FAUSTINA KOWALSKA (05/10)
Santa Faustina, rogai por nós!



A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.

Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: "Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?"

Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou "do Santíssimo Sacramento", tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.

Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.

Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: "Hoje o Senhor me receberá". E assim aconteceu.

Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a "Apóstola da Divina Misericórdia", foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.

Santa Faustina, rogai por nós!



Cura das nossas Carências
Precisamos ser amados e consequentemente amar.

Todos nós precisamos ser amados e consequentemente amar. Buscamos ser acolhidos pelas pessoas, sermos abraçados, beijados, elogiados. E isso faz bem para todos, nos cura e liberta. Mas quando isso não acontece, surge a chamada carência afetiva, que é o vazio de amor que permanece no coração humano, pelo fato de não ter recebido amor, amor suficiente na gestação, na infância ou adolescência. As carências afetivas manifestam-se através de muitas maneiras no comportamento como: a busca de prazeres sensíveis pessoas, objetos, de estar no centro das atenções, inventar modas, criar situações, revoltar-se, críticas, “grevezinhas” e até na maneira como estar comendo (compensação).

Tudo começa já no seio da família, quando uma pessoa não recebe bastante amor de seus pais e irmãos. Ela torna-se egoísta sob forma de fechamento em si mesma, vive descontente, critica seus pais e briga todo tempo. E entra na fase escolar onde busca mendigar ou comprar o amor de professores e colegas, sempre quer ser o centro das atenções. Tudo isso acaba desembocando no namoro no qual se busca o outro não para amar, mas para ser amado. É no namoro que vai tentar suprir o amor que não recebeu dos pais, transferindo-o para o (a) namorado(a). Assim, nasce os ciúmes, as brigas, as cobranças e lança-se no outro onde se manifestam os abraços, beijos, carícias, contatos físicos e até relação sexual, para tentar suprir a falta de amor.

E isso também acontece com as pessoas que estão à frente de grupos ou comunidades na Igreja; vivem um egoísmo, em rodinhas de amizades pessoais, tornam-se ciumentas e invejosas por causa de seus cargos. Não aceitam serem substituídas por ninguém e criticam os outros o tempo todo. Querem ser os melhores.


Algumas dicas para sermos curados de nossas carências:


1- Reconhecermos que somos carentes e que precisamos de cura;

2- Enfrentarmos essa realidade de frente, nunca fugirmos;

3- O amor puro das pessoas: amigos, pais, namorados(as);

4- Buscarmos a cura interior com pessoas de nossos grupos ou comunidades;

5- Amar a sua história de salvação e rezar pela sua própria cura se possível diante de Jesus Sacramentado;

6- Perdoar as pessoas que te magoaram ou feriram e que não te deram amor;

7- Ter uma vida de oração, adoração e comunhão.


Tudo isso, vai ser concretizado pelo BATISMO NO ESPÍRITO SANTO, onde Deus vai te curar profundamente com seu amor de Pai.

Fonte: Seminarista Reinaldo da Silva -CN


domingo, 4 de outubro de 2009

São Francisco de Assis, rogai por nós!


SÃO FRANCISCO DE ASSIS

4 de Outubro


Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.

A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.

O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


São Francisco de Assis, rogai por nós!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Precisamos de Jesus

Precisamos de Jesus

"Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor."

Irmãos, vivemos tempos em que existe um grande contraste: de um lado o mundo rejeitando Deus, e por outro, um povo que O busca incessante e incansavelmente. O Senhor gosta de enfrentar o impossível. É por isso que nos dias de hoje Ele está realizando tantos impossíveis.

Encontramos hoje muitas forças contrárias à vontade divina, as quais parecem ser a maioria, mas não o são em comparação com aqueles que são de Deus, que dão a vida por Ele. Mas, o mal faz um grande barulho, só de saber que é sempre assim, temos a impressão de que são muitos. Eles estão contra Deus, querem acabar com Jesus, inventam coisas, escrevem romances, fazem filmes, quadros pornográficos com coisas santas, querendo destruir aquilo que é indestrutível.

Se o projeto for humano vai passar por si mesmo, vai se destruir por si mesmo, mas se for de Deus não vai ser destruído jamais. Eles não conseguirão destruir a Igreja, – pois ela é de Deus –, atacando a Doutrina, o Evangelho, destruindo personagens bíblicos, querendo destruir os Apóstolos e o próprio Jesus. Pois, uma vez que a Igreja é de Deus, o Evangelho também é d’Ele e eles não conseguirão destruí-lo!

Sofremos e vamos continuar sofrendo muito com esses ataques, mas o Senhor nos dá força e coragem, e nos torna ousados. O mal não desiste, por isso, nós não podemos desistir também.

De onde vinha a coragem dos apóstolos? Do grande amor que eles tinham por Jesus, e estavam dispostos a dar a vida por Ele e realmente a deram de forma completa depois do derramamento do Espírito Santo, que lhes deu o entendimento de tudo. Estavam dispostos a tudo, porque amavam o Senhor. Você lembra que depois da pesca milagrosa, Jesus pergunta a Simão: "Tu me amas?" E ele responde: "Sim, Tu sabes que eu Te amo". E Cristo repete a pergunta por mais duas vezes. Ele queria que Pedro tivesse a certeza de que O amava, embora O tenha negado mais tarde, pois ainda não havia recebido o Espírito Santo Paráclito. Ele precisava ter essa certeza, por isso pergunta três vezes.

Especialmente nos dias de retiro espiritual, de grupo de oração, nós buscamos ser curados para aprender a amar. Nós queremos amar a Deus, mas nós queremos amar também aqueles com quem convivemos, com quem trabalhamos, muitos dos quais, muitas vezes, não conseguimos amar.

Rezem comigo: Eu quero amar, Senhor, quero muito amar a Ti e aos meus irmãos. Sinceramente, eu quero amar. Dá-me a graça de amar e reconhecer, Senhor, que para amar aqueles com os quais convivo, na minha casa, no meu trabalho, na escola, eu preciso ser curado de tanta coisa no meu interior que me impede de fazê-lo.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

DIA DA BÍBLIA(27/09)

DIA DA BÍBLIA(27/09)
Por onde começar um estudo bíblico?

Para nós da Igreja do Brasil, desde de 1971, setembro torno-se o MÊS DA BÍBLIA e, já desde 1947, o último domingo do mesmo mês é comemorado como DIA DA BÍBLIA(27/09). Talvez nem fazemos idéia, mas a Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a História da humanidade. Só no século XX foram impressos mais de um bilhão e meio de exemplares, em mais de mil e seiscentos idiomas diferentes, tornando-se o maior “best-seller” de todos os tempos. Nunca a palavra de Deus foi tão meditada, lida e comentada como em nossos dias.


Por onde começar um estudo bíblico?

Cada pessoa deve procurar um roteiro de estudo que lhe seja mais útil

Quando alguém se propõe a fazer uma viagem, o ideal é que ele se programe para esta empreitada: defina qual meio de condução vai utilizar (avião, carro, ônibus…), onde vai se hospedar, em que lugar fará as refeições, entre outros. Se for de carro, por exemplo, é essencial que o viajante veja por qual caminho seguirá para chegar ao destino final. Se ele quiser chegar mais rápido deverá optar por determinada estrada; se quiser pagar menos pedágios deverá seguir por outro caminho; se quiser se hospedar em bons hotéis poderá escolher outra rota.

Com certeza, cada um dos caminhos tem sua beleza própria e também sua dificuldade. É preciso que a pessoa que vá viajar escolha o roteiro que é mais adequado para a sua realidade. Qual caminho se encaixa melhor no objetivo da viagem e do mesmo modo, qual não trará maiores dificuldades.

Quando nos propomos ao estudo bíblico algo parecido acontece. Estudar e se aprofundar nos textos bíblicos é também viajar por lugares muitas vezes desconhecidos. Por isso, é preciso que haja um planejamento, assim como nessa viagem de automóvel. Faz-se necessário escolher um roteiro de estudo – um método que melhor se encaixe na realidade daquele que se dispõe a ler e a entender os textos da Sagrada Escritura. Por isso, cada pessoa deve procurar um roteiro de estudos bíblicos que lhe seja mais útil e oportuno.

São vários os roteiros de estudos bíblicos que temos hoje no mercado. Sem desmerecer os demais, quero indicar aqui quatro deles, pois são os que conheço de forma mais aprofundada e sei dos resultados que proporcionam. Repito, esses são apenas alguns dos tantos e bons roteiros que temos à disposição. O que precisa ficar claro é a necessidade de seguir um percurso que nos dê segurança e nos impulsione a não desistir no meio da viagem.

Curso Bíblico da Escola Mater Ecclesiae – O primeiro roteiro vem da escola fundada por Dom Estevão Tavares Bettencourt OSB, cujo objetivo é a formação. É um tipo de curso de teologia para leigos por correspondência.

“Lectio Divina” – O segundo é um dos métodos mais antigos da Igreja. Leitura da Bíblia a partir de quatro passos: Ler, Meditar, Orar e Contemplar. O objetivo da Lectio Divina é – através de um método orante – proporcionar um contato direto com as Sagradas Escrituras.

O terceiro método é a coleção “Luz para os meus passos” – baseada na “Lectio Divina”. Trata-se de uma proposta que segue uma apostila com uma lição que deve ser feita a cada dia. De certo modo ela mescla essa leitura orante com alguns conhecimentos mais técnicos, como o que temos no método da Escola Mater Ecclesiae.

“A Bíblia no meu dia-a-dia” – O quarto roteiro indicado por mim faz parte da proposta do monsenhor Jonas Abib. O estudo possui alguns passos e também possui uma ligação direta com a “Lectio Divina”: num diário espiritual a pessoa deve, ao fazer o estudo de um trecho bíblico, anotar as promessas de Deus, as ordens d'Ele, os princípios eternos, a mensagem de Deus e como aplicar o entendimento do texto no cotidiano.

Além desses métodos, sei que algumas pessoas fazem estudos dos Livros Sagrados orientados por roteiros disponíveis em páginas da internet. É preciso muito cuidado! Já vi muita coisa errada e perigosa em várias dessas propostas. Se ainda assim, você faz ou deseja fazer um estudo orientado pela rede mundial de computadores, então tome as devidas precauções: veja quem é a pessoa que ministra o curso, se está vinculado à Igreja Católica, qual a procedência do site, converse com outras pessoas que também seguem esse curso e peça orientação ao seu diretor espiritual, pároco ou coordenador da sua comunidade.
Existe também o fato de muitas pessoas não conseguiram se adaptar a nenhum dos roteiros que conheceram e por isso resolveram ler a Bíblia começando no seu primeiro livro, o Gênesis, seguindo até o Apocalipse – lendo um ou alguns capítulos diariamente. Particularmente, acho esse caminho o mais difícil, mas não posso negar que também funciona ao ver algumas pessoas optarem e se adequarem a essa proposta.

O importante é que você faça uso de um bom roteiro que o impeça de se perder nessa viagem e o mantenha motivado para seguir adiante. Escolha um percurso de estudos que vá de acordo com as suas necessidades e capacidades, tomando o devido cuidado em averiguar a procedência do roteiro que assume para si. E que, seguindo essas orientações, possa, durante a maravilhosa viagem pelos textos bíblicos, ter a certeza de que a Palavra de Deus é lâmpada para nossos pés e luz para o nosso caminho (cf. Salmo 119,105). >

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Use os problemas como trampolim


Use os problemas como trampolim

Beethoven foi um grande músico e era surdo. Seu pai era neurótico e batia a cabeça do filho na parede. Com isso, Beethoven ainda menino foi perdendo a audição. Para escutar o que compunha, encostava o ouvido no piano e sentia as cordas vibrarem. A música estava na cabeça dele e ele a escrevia, mas sem a escutar. Este grande compositor não queria ser surdo, mas era, e justamente por isso, lutou contra a surdez e fez coisas maravilhosas. Em geral, dizemos que somos pecadores, fracos, maliciosos, neuróticos, sensuais... e porque nos sentimos assim nos entregamos e acabamos nos tornando ainda mais sensuais, vaidosos, brutos e egoístas ainda. Mas é preciso fazer como Beethoven: tirar proveito da doença que temos ou de qualquer pecado que nos domine, utilizando-o como trampolim para nos elevarmos.

Deus não nos deixa na rotina. De tempos em tempos Ele nos traz coisas novas. Ele vai desdobrando o que Ele mesmo criou. E vai apontando realidades novas e nos conduzindo por rumos novos, os quais antes nem podíamos imaginar. "Isto é obra de Deus: admirável aos nossos olhos".

Um coração, que adora o Senhor, não perde a capacidade de se maravilhar diante da constante obra de restauração que Ele realiza. Adorar a Deus no respeito e na submissão absoluta, reconhecendo os direitos soberanos que Ele tem sobre nós, reconhecer "o nada da criatura" que não existe a não ser por e para Ele. Adorar a Deus reconhecendo o senhorio d'Ele sobre as nossas vidas, louvá-Lo, exaltá-Lo, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e santo é o seu nome. Não temos como parar. Não temos como envelhecer. Somos e seremos sempre novos quando nos abandonamos nas mãos de Deus.

Fonte: MonsenhorJonas Abib

domingo, 20 de setembro de 2009

Aprenda a lutar contra a indisposição


Aprenda a lutar contra a indisposição

O Senhor me criou para adorar, por isso me atrai e me puxa para Ele: 'Senhor, estou me sentindo indisposto, estou sentindo como se uma força me puxasse para trás. Senhor, puxa-me e me atraia para Ti! Espírito Santo, ensina-me a adorar ao Senhor'.

Você tenta concentrar-se em Deus, mas os seus pensamentos não param de borbulhar. Lute! Aprenda a lutar contra sua indisposição. E apesar de se sentir assim, não deixe de adorar em espírito e verdade.

Adorar em espírito e verdade é oferecer e entregar, como um sacrifício de amor ao Senhor, a minha vida do jeito que ela está. Muitas vezes, queremos nos disfarçar como um inseto que se camufla com a cor de uma folha de árvore ou o aspecto de um galho. A própria natureza o camufla para que ele não seja devorado. Infelizmente, muitas vezes nos camuflamos, queremos ir para a adoração e representar uma vida que não é nossa.

Queremos chegar à adoração falando: 'Senhor, eu Te louvo! Bendigo-te! Glórias a Ti, Senhor!... Mas, muitas vezes, não é nada disso que estamos sentido e nossa vida não é essa. Parece que sentimos vergonha de apresentar nossa vida da forma que ela está. Então passamos a não adorar em espírito e verdade, mas em mentira. Passamos a mostrar para o Senhor uma vida que não vivemos. Hoje, podemos estar tristes, com o coração despedaçado por algo que aconteceu, e talvez por aquilo que vivemos no casamento, no trabalho ou com os filhos.

Vá para a adoração assim e mostre para o Senhor o seu coração despedaçado. Não o camufle dizendo 'glória a Deus', da boca para fora), mas com o coração despedaçado, ou então, diga glória a Deus com o coração despedaçado mesmo, desde que haja sinceridade. Santa Teresa diz que a verdade é fundamental na oração: 'Senhor, eu Te glorifico neste estado em que estou. Senhor, estou destruído e até tenho vontade de morrer ou fugir, mas é assim que eu Te adoro, é assim que ofereço a minha vida. Não tenho outra coisa para oferecer em oferta de amor e sacrifício. Senhor, porque Tu me amas, o que tenho para Te oferecer são os meus 'pedaços'. Meu coração e minha vida estão despedaçados, mas é isso que eu Te ofereço'.

Fonte:Monsenhor Jonas

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Deus quer nos treinar no amor


Deus quer nos treinar no amor

Deus quer nos treinar no amor e tem feito isso. Temos todas as condições para amar porque o Espírito Santo habita em nós.

O mundo é um deserto no qual as pessoas não se amam, não se perdoam, não se reconciliam, falam mal umas das outras, fofocam, acusam, condenam.

O mundo está carente de amor. Por isso é preciso amar sem cobrar a perfeição do irmão. Precisamos nos lembrar sempre: o Senhor buscou a nós e aos nossos irmãos nas encruzilhadas. Estávamos feridos, cegos, maltrapilhos nas estradas da vida, e o Senhor nos recolheu para a “sala do banquete” de Seu Reino. Todos nós, cada qual à sua maneira, fomos “catados” pelo Senhor nas encruzilhadas da vida.

Deus bondosamente criou oásis de amor por causa do deserto em que o mundo se encontra. Os grupos, as pastorais, as comunidades, os movimentos são oásis de amor. Precisamos cultivá-los. Não podemos perdê-los. É questão de vida ou de morte.

Fonte:Monsenhor Jonas Abib

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!
"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar"!

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos Sua compaixão, piedade; Suas sete dores que encontraram seu ponto mais alto no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o Seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perca do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora pelas dores, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim oblação de Si para uma Civilização do Amor.
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

As sete dores de Maria Santíssima.

As sete estrelas da coroa de Nossa Senhora da Agonia simbolizam as SETE DORES DE MARIA SANTÍSSIMA, que são:

1ª - A profecia de Simeão;
2ª - A perseguição de Herodes e a fuga da Sagrada Família para o Egito;
3ª - A perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém

4ª - O encontro desta Mãe admirável com Seu Filho, carregando a Cruz, no caminho para o Calvário;
5ª - A crucifixão de Nosso Senhor;
6ª - Quando recebeu nos Seus braços o corpo de Jesus Cristo, descido da Cruz;
7ª - Quando depositou Jesus no sepulcro, ficando Ela em triste solidão.

Santa Brígida diz-nos, nas suas Revelações aprovadas pela Igreja, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-Maria em honra das Suas Dores e Lágrimas.

Eis as promessas:

• Porei a paz em suas famílias;
• Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios;
• Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nas suas aflições;
• Conceder-lhes-ei tudo o que me peçam contanto que não às oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas;
• Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
• Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto da Sua Mãe Santíssima.
• Obtive do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às Minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o Meu Filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

Como rezar a Coroa das Dores de Nossa Senhora

Esta coroa, na verdade, é um “tercinho” formado por sete “mistérios”, contendo cada um, sete contas. Em cada “mistério” contempla-se uma dor de Maria Santíssima.

ORAÇÃO INICIAL
Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de Vossas Dores. Vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de Vossas Dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de vosso Divino Filho, pelos méritos de Vossas Dores e Lágrimas, a graça...

01 Creio, 01 Pai-Nosso e 03 Ave-Marias em honra da Santíssima Trindade

1ª dor: A PROFECIA DE SIMEÃO - Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada de dor transpassaria o Vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi a nossa prece!
Pai Nosso.... 7 Ave-Marias..... Glória...

2ª dor: A PERSEGUIÇÃO DE HERODES E A FUGA DA SAGRADA FAMÍLIA - Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para o salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece!
Pai Nosso... 7 Ave-Marias-... Glória...

3ª dor: A PERDA DO MENINO JESUS NO TEMPLO DE JERUSALÉM - Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece!
Pai Nosso.... 7 Ave-Marias... Glória...

4ª dor: O ENCONTRO DESTA MÃE ADMIRÁVEL COM SEU FILHO, CARREGANDO A CRUZ, NO CAMINHO DO CALVÁRIO - Pela dor que sofrestes quando viste O querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do Calvário, Virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!
Pai Nosso.... 7 Ave-Marias ... Glória...

5ª dor: A CRUCIFIXÃO DE NOSSO SENHOR - Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina Graça, ouvi a nossa prece!
Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória...

6ª dor: QUANDO RECEBEU NOS SEUS BRAÇOS O CORPO DE JESUS CRISTO, DESCIDO DA CRUZ - Pela dor que sofrestes quando recebestes em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi a nossa prece!
Pai Nosso... 7 Ave-Marias ... Glória...

7ª dor: QUANDO DEPOSITOU JESUS NO SEPULCRO, FICANDO ELA EM TRISTE SOLIDÃO - Pela dor que sofrestes quando o corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando Vós na mais triste solidão, Senhora de Todos os Povos, ouvi a nossa prece.
Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória...

ORAÇÃO FINAL

Dai-nos, Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de Vossos sofrimentos e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu. Amém.

(Com aprovação eclesiástica)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ


A EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

A 14 de setembro, a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Essa festa vem dos primórdios da cristandade, porque a morte do Senhor sobre a Cruz é o ponto culminante da Redenção da humanidade. A glorificação de Cristo e a nossa salvação passam pelo suplício da Cruz. Cristo, encarnado na Sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene.)

Os apóstolos resumiam sua pregação no Cristo crucificado e ressuscitado dos mortos, de quem provêm a justificação e a salvação de cada um. São Paulo dizia que Cristo cancelou “o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na Cruz” (Cl 2,14). É por isso que cantamos na celebração da adoração da santa Cruz na Sexta-Feira Santa: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo: Vinde! Adoremos!”

O caminho da cruz, da humilhação e da obediência, foi o que Deus escolheu para nos salvar. Por isso, amamos e exaltamos a santa Cruz. Santo Antônio, Doutor do Evangelho e “martelo dos hereges”, dizia: “Porque Adão no paraíso não quis servir ao Senhor (cf. Jr 2,20), por isso o Senhor assumiu a forma de servo (cf. Fl 2,7) para servir ao servo, a fim de que o servo já não se envergonhasse de servir ao Senhor.”

Poucos, como esse santo, conheceram o profundo mistério da encarnação do Verbo e Sua obediência até a morte de cruz para nos salvar. São Paulo resumiu tudo, dizendo aos filipenses que “sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente” (Fl 2,6-9). Se o Senhor passou por esse caminho de obediência, humilhação e crucificação, será que para nós, cristãos (imitadores de Cristo!), haverá outro caminho de salvação? Resposta: Não.

Somente pela cruz, que significa morte ao próprio Eu, à própria vontade, para acatar com fé, alegria e ação de graças a vontade de Deus, poderemos nos salvar. E é o próprio Senhor quem nos diz isso muito claramente: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9,23) e “se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto” (Jo 12,24b). Cada um tem a sua cruz.

Por que essa necessidade de tomar a cruz a cada dia? Por que é preciso morrer para dar fruto? A resposta é que o homem velho, corrompido pela concupiscência, só pode ser despojado de si mesmo pela cruz, a fim de que, como disse São Paulo, seja “revestido do homem novo, criado à imagem de Deus em justiça e santidade verdadeira” (Ef 4,22-24).

É pela nossa cruz de cada dia que cada um carrega, que Deus nos santifica (cf. Hb 12,10), fazendo-nos morrer para todas as más inclinações do nosso espírito. É pela cruz que chegaremos à glorificação, como o Senhor Jesus. É por isso que exaltamos a santa Cruz. E é por essa cruz de cada dia (doenças, aborrecimentos, penúrias, humilhações, cansaços, injustiças, incompreensões, etc.) que temos a graça e a honra de poder “completar em nossa carne o que falta à paixão do Senhor no seu Corpo, a Igreja”(cf. Cl 1,24).

É preciso lutar contra a repugnância que temos da cruz. São João da Cruz dizia que o que mais nos faz sofrer é o medo que temos da cruz. E Santa Teresa dizia que, quando a abraçamos nossa cruz com coragem e vontade, ela se torna leve. Enfim, precisamos levar a cruz e não arrastá-la…

A maior lição que aprendi com os santos foi esta: não há maior glória que possamos dar a Deus do que sofrer com fé, paz e esperança, dando graças a Ele por ter-nos achado dignos de sofrer por Seu amor. “A alegria dos moradores do céu, dizia Santa Teresinha do Menino Jesus, consiste em sofrer e amar por amor a Deus”. Mas para isso precisamos da graça de Deus, pois nossa natureza tem horror à cruz. Entretanto, o que é impossível à natureza é possível à graça, disse Santo Agostinho. Fiquemos em paz porque Deus é fiel; e não nos dará cruzes mais pesadas do que as nossas forças; e cada uma delas será para o nosso bem, por mais incrível que possa parecer. Enfim, “tudo concorre para os que amam a Deus” (Rm 8,29); por isso devemos glorificá-lo sempre, especialmente nas horas amargas.

Exaltemos a santa Cruz!

Fonte:Prof. Felipe Aquino

domingo, 13 de setembro de 2009

Bíblia: uma junção do ato humano e divino


Bíblia: uma junção do ato humano e divino

Na redação dos livros dela, há a mão humana, mas, principalmente, a inspiração divina

A princípio parece uma coisa óbvia, já que a Bíblia é um livro, ou melhor, uma coleção de livros – e os livros, claro, são para serem lidos e por isso é mais do que óbvio que temos de entendê-la como literatura.

Só que, quando se trata das Sagradas Escrituras, nem sempre a coisa é simples assim. Porque a Bíblia é, para nós, a Palavra de Deus. E por ser Palavra de Deus, a Igreja a venera profundamente. O que acontece, muitas vezes, é que muitas pessoas entendem de modo equivocado o fato de a termos como Palavra de Deus e de a venerarmos como tal. E acabam, por causa de um respeito às vezes fora da normalidade, tendo medo de ler a Bíblia.

Eu acho bacana quando chego a uma casa e a Palavra de Deus está aberta, geralmente num lugar de destaque na casa. A pessoa tem aquela Bíblia grande, ilustrada e coloca na sala, aberta. Isso é bem bonito. É muito importante dar destaque para a Palavra de Deus, a Igreja nos incentiva a fazer isso. Mas muitas pessoas ficam com medo ou respeito excessivo e não a lêem. Por isso quero comentar sobre a Bíblia como literatura.

Para ficar mais fácil, vamos separar as palavras: Bíblia e Sagrada. “Bíblia” significa um conjunto de livros. E como já dissemos, livro é para ser lido. Ato humano. E a outra palavra “Sagrada”, segundo o dicionário, é algo relativo às coisas divinas, algo santo, separado. Ato divino. Percebemos aí o que Deus quer: a união do divino com o humano.

Na composição da Bíblia Sagrada – temos, no momento da redação dos livros, a mão humana, mas também, e principalmente, a inspiração divina –, que é o que torna a Bíblia algo sagrado para nós. Temos aí essa junção do ato humano e da ação divina.

Fazemos o que cabe a nós no ato humano da leitura dos textos e Deus a d’Ele ao nos enviar seu Espírito Santo, que nos ilumina e encaminha nessa leitura.

A Igreja nos ensina que a graça de Deus é oferecida a todo ser humano, mas que para produzir seu efeito é necessário que haja a cooperação humana. É o que a Igreja chama de livre adesão do homem à graça de Deus. Assim também o é com a Bíblia. Para que a Palavra de Deus, em toda sua sacralidade, e para que o ato divino aconteça em nós, precisamos realizar o ato humano da leitura dos textos.

Fonte;CN

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Onde você tem deixado sua Bíblia?


Onde você tem deixado sua Bíblia?

Neste mês da biblia trazemos um oportuno questionamento: Onde tem estado a sua bíblia? Com que frequência ela tem sido lida? Sinto em dizer mas estas perguntas nos trazem respostas que interpretam o devido amor que temos tido pelo seu autor.
A palavra de Deus é a forma mais amorosa que Ele escolheu para que todos tomassem conhecimento de sua Divindade; e que por ela todos pudessem chegar ao pleno conhecimento da verdade "conhecereis a verdade e ela vos libertará (Jo8,32)"

Assim como, dia após dia, a necessidade do pão material se renova em nossa vida, temos também constantemente renovado o desejo de nos alimentarmos da Palavra de Deus. O Espírito Santo, que é o Espírito da Verdade, perscruta o nosso coração, observando a necessidade da nossa alma em cada novo momento e sinaliza uma resposta àquilo que estamos vivendo. Na oração pessoal, a leitura da Palavra aliada a oração no Espírito preenche nossa sede de Deus e nos faz ver além dos fatos; nos leva a tomar decisões sábias pautadas na Sabedoria Divina.

O mundo atual está muito conturbado, digo até que está aflito. Às vezes, medito sobre situações do dia-a-dia em que me agitei, inquietei por problemas que foram surgindo, pessoas que me feriram por palavras, gestos, atitudes; e que ao buscar a solução em Deus, através da Sua Palavra, eu fui curada da dor, da raiva e pude dar uma resposta diferente, pautada no amor e na sabedoria Divina. Teria sido tudo diferente se eu não tivesse parado para escutar a Deus. Teria sido bem pior.

Precisamos reservar um tempo durante o dia para ter nosso encontro pessoal com Deus através da meditação da Palavra. E nesse encontro deixar Deus nos amar, acolher, formar e preencher com o Seu Amor. Só dessa forma poderemos ser construtores de um mundo melhor onde reine a paz.

Fonte:Maria Helena Malta
Vocacionada Com. Aliança

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Regras de ouro para ler a Bíblia


Regras de ouro para ler a Bíblia
Eis a principal regra de ouro: ler a Bíblia todos os dias

1. Leia a Bíblia todos os dias

Eis a principal regra de ouro: ler a Bíblia todos os dias. Sem exceção. Leia quando tiver vontade e quando não tiver também! É como remédio: com ou sem vontade, tomamos, porque é necessário. Com a Bíblia é a mesma coisa. E nos tempos em que vivemos, isso é premente. Assim como você alimenta o corpo todos os dias, alimente diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus. Assim como tomamos banho todos os dias e, quando não podemos fazê-lo de manhã, à noite o corpo pede um banho, assim também se passa com a leitura da Bíblia: se você não conseguir ler durante o dia, sem que você se aperceba, o seu espírito ficará pedindo um banho da Palavra de Deus. Não deixe de dar ao seu espírito o que você dá ao seu corpo! Tem gente que não consegue dormir sem tomar banho; essas pessoas se viram e se reviram na cama sem dormir. Que eu e você sejamos assim: que não possamos dormir sem o banho da leitura da Palavra de Deus.

2. Tenha uma hora marcada para a Leitura

Para grande parte das pessoas, a melhor hora de ler é de manhã cedinho. Elas se levantam cedo para ler a Bíblia e fazer o seu trabalho com o Diário Espiritual, antes das outras ocupações e do começo do movimento em casa. Trata-se de um costume maravilhoso. É certamente o que mais rende. Além disso, tem-se a vantagem de iniciar logo cedo, uma super-refeição e começamos o dia com força total. Há, porém quem tenha dificuldades para fazer isso. São pessoas que, pela manhã, sentem-se pesadas, sonolentas. Parece que a cabeça não funciona. Elas não conseguem se concentrar. E não adianta fazer esforço, pois terminam por gastar tempo para alcançar pouco. Nada há de estranho nisso. Existem muitas pessoas assim, talvez você seja uma delas. Essas pessoas em geral, rendem mesmo à noite. Apesar do cansaço do dia, à noite sua mente fica desperta, ativa... Se para você o período bom for o noturno, não hesite: trabalhe com a Bíblia à noite. Fazer isso também tem vantagens: você prolonga a leitura até a hora que quiser e vai dormir com um bom conteúdo na mente. E o seu inconsciente com certeza, vai trabalhar com todo esse material. Para muitas mães de família, o melhor momento é o meio da tarde, depois de terminar os trabalhos domésticos. Nessa hora, elas estão sossegadas, não havendo barulho nem movimento na casa, o que lhes permite trabalhar com a Bíblia.

O importante é descobrir o melhor período para você. E fazer dele a sua hora marcada, sendo-lhe fiel, sem exceções.

3. Marque a duração da Leitura

Esta é outra regra de ouro: marque a duração da leitura e seja-lhe fiel. Seja sério consigo mesmo. É preferível 10 minutos todos os dias a ser levado pelo entusiasmo de quem começa e não ir em frente. Muitas pessoas que, de início, exigiram muito de si mesmas, a fim de fazer com seriedade e constância esse trabalho, agora se confessam satisfeitas com o fato de que, passado certo tempo, sentiram um envolvimento e uma motivação tamanhos que a disciplina deixou de ser uma exigência. Do mesmo modo, dado o rigor com o qual encararam esse tempo para a leitura, hoje, percebem que se tornou curto. Elas precisam de mais tempo, o trabalho ficou com gosto de "quero mais". Pena que nem sempre seja possível.

4. Escolha um bom lugar

Ter o cantinho da gente é muito bom. E não precisamos de nada especial; o que importa é contar com um lugar tranqüilo, silencioso, que facilite a concentração e favoreça a criação de um clima de oração. Faz bem, ir todos os dias para o nosso cantinho e nele fazer o nosso trabalho com a Bíblia. Lembre-se, todavia, que o lugar é uma coisa secundária: ele é apenas um meio para trabalharmos melhor e com maior resultado. Importante mesmo é, em qualquer lugar, em qualquer circunstância, realizar com dedicação a nossa tarefa.

5. Leia com lápis ou caneta na mão

Não se trata de simplesmente ler; devemos fazer uma leitura ativa. Um meio simples, mas eficaz é ler com lápis ou caneta na mão. Sublinhe as passagens mais importantes, tudo o que chamar a sua atenção, as coisas que lhe falaram e que o tocaram de modo especial. É até bom ter uma caneta de quatro cores e usar ora uma ora outra. Isso ajuda: ponha trechos em destaque, diferencie. Utilize sinais que tenham sentido para você, faça anotações, não tenha medo de riscar a sua Bíblia. Ela é um instrumento de trabalho. Você vai ficar com a Bíblia bem marcada; vai ser fácil você se lembrar das passagens e encontrá-las quando procurar. Além disso, facilita a concentração na leitura, o entendimento da mensagem e a impressão do que é lido na mente e no coração.

6. Faça tudo em espírito de oração

Você não está apenas lendo a Bíblia, você está buscando um encontro com a Palavra de Deus. Está à procura de um contato íntimo com a Palavra Viva do Deus, que fala a você. Trata-se de um diálogo: você escuta, você acolhe, você se toca, se sensibiliza, responde. É um encontro vivo entre pessoas vivas, um encontro de pessoas que se amam mutuamente. Muitos experimentaram essa relação. Experimente você também. O principal interesse de Deus não é tanto fazer você escutar, mas falar com você. Ele deseja instruir você, quer conduzi-lo ao conhecimento da verdade. Por isso, esteja atento, fique alerta; mantenha-se numa atitude de expectativa. Deus tem algo de bem pessoal e concreto para lhe dizer!

Em que ordem ler a Bíblia?
Plano de leitura do Novo Testamento


A Bíblia não é um simples livro. Ela é uma biblioteca de 73 livros. Eles são bem diferentes uns dos outros, têm os mais diversos estilos, foram escritos em épocas muito distantes e em situações muito diferentes. É necessário um Plano de leitura. No início, há muita coisa que não se entende, o que é muito natural. Até na leitura de um romance acontece isso. Não pare por causa disso, prossiga, à medida que se vai lendo, as coisas vão se esclarescendo umas às outras. É uma regra de ouro: a Bíblia se explica por si mesma. Por isso é tão importante um plano de leitura. Existem vários planos de leitura. Todos eles são bons, porque se baseiam num princípio. Apresento aqui um determinado plano. Ele se destina àqueles que desejam começar a ler a Bíblia e não têm outros recursos a não ser conhecer a Bíblia através dela mesma. Siga a ordem indicada aqui, ela faz parte do método.

Plano de leitura do Novo Testamento

1. 1ª Carta de São João. (2 vezes)
2. Evangelho de São João
3. Evangelho de São Marcos
4. As pequenas cartas de São Paulo: Gálatas ,Efésios ,Filipenses ,Colossenses 1ª e 2ª Tessalonicences
/ 1ª e 2ª Timóteo / Tito /Filêmom
5. Evangelho de São Lucas
6. Atos dos Apóstolos
7. Carta aos Romanos
8. Evangelho de São Mateus
9. 1ª e 2ª Carta aos Coríntios
10. Hebreus
11. Carta de São Tiago
12. 1ª e 2ª Carta de São Pedro
13. 2ª e 3ª Carta de São João
14. Carta de São Judas
15. Apocalipse
16. 1ª Carta de São João (3ª vez)
17. Evangelho de São João (2ª vez) :

Trecho do livro: A Bíblia no meu dia-a-dia

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Bíblia: Testamento de amor!

Setembro é o Mês da Bíblia!!!

Bíblia: Testamento de amor!

Nela, vamos encontrar os desejos e as intenções de Deus para conosco
"Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4,4).

A "Bíblia é o Livro dos livros. É a obra mais conhecida em todo o planeta. Também conta com o maior número de traduções dentre todas as obras existentes e está presente no maior número de nações. No entanto, nem sempre nos relacionamos com ela do jeito mais ideal. Estamos no início do mês de setembro, o conhecido e celebrado Mês da Bíblia. É mais uma oportunidade para examinarmos nossa vida e vermos qual é o valor que estamos dando a este livro tão especial e tão importante para todos os que seguem a Jesus, como Caminho, Verdade e Vida.

Muitas pessoas me dizem: "Padre, tenho vontade de ler a Bíblia, mas tenho preguiça", ou então: "Padre, até a leio, mas não consigo entender nada e acabo desistindo". Ou ainda: "Padre, amanhã vou começar a lê-la". Então, mais do que nunca, agora é o dia e a hora de descobrirmos a Bíblia como uma fonte inesgotável de dons preciosos para a nossa vida.

Este livro é um verdadeiro testamento. E o que é um testamento? É uma carta na qual se colocam as coisas mais íntimas, mais sinceras e mais profundas. É onde se fala com o coração e são relatados os "últimos" desejos de alguém. É onde o pai "divide" os bens entre os filhos e amigos. É o meio pelo qual nós fazemos pedidos e recomendações.

A Bíblia é o Testamento de Amor, a Carta de Amor que Deus Pai deixou para toda a humanidade. É nela que nós vamos encontrar os desejos e as intenções de Deus para conosco. É nela que podemos encontrar as recomendações e os tesouros que Deus tem para nos oferecer. Se nós não abrirmos a ela e não lermos esta "Carta de Amor", não ficaremos sabendo da amizade íntima que Deus quer ter conosco "desde o nascer ao pôr-do-sol".

Pedindo sempre a luz do Espírito Santo e vencendo toda e qualquer preguiça, busquemos ler com fé o Livro Sagrado. E a cada letra, a cada palavra, vamos perceber e ouvir a Voz de Deus que fala ao nosso coração. Nenhuma pessoa consegue sobreviver sem "arroz e feijão", ou seja, sem alimento. Da mesma forma que nenhum seguidor do Senhor consegue viver sem o Alimento da Palavra. Quanto mais intimidade tivermos com ela, tanto mais intimidade teremos com o próprio Senhor. E aí veremos as graças acontecerem como verdadeiros rios de Água Viva, porque a Bíblia é o grande, único e verdadeiro Testamento de Amor!

Fonte:Padre Silvio Andrei


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Deus está conosco em todos os momentos

AVISOS

1. Todos os jovens que quiserem fazer parte da Pastoral da Juventude, em nossa paróquia, poderão participar dos encontros que estão sendo realizados aos domingos, às 16h30min, no salão paroquial.

2. Na próxima sexta feira, dia 04 de setembro, a missa do Sagrado Coração de Jesus será às 8 horas seguida da adoração eucarística mensal e na véspera haverá a reunião do Apostolado da Oração às 15h30min.

3. Convidamos a todos para um almoço de convivência a realizar-se no dia 13/09, domingo, após a missa das 11 horas no salão paroquial.
Convites à venda com a Conceição e o Diácono Evilázio ou na secretaria da paróquia a R$10,00.


Deus está conosco em todos os momentos

Normalmente caminhamos muito bem, até surgir a doença. Nessa hora as nossas emoções falam mais alto, surgem todos os tipos de preocupações, a insegurança toma conta de nós, a ansiedade nos envolve, enfim, tudo se transforma... Essa é a hora da fé e da confiança em Deus que sempre nos acompanha e nunca nos abandona. É hora de passar pelo vale escuro, mas sabendo que há um Pastor que nos ama e cuida de nós.

Confie em Deus e naquilo que Ele tem para você. Mesmo que você não entenda o porquê das dificuldades que está passando, aceite-as, pois Deus está com você em todos os momentos.

“Sempre aceitamos a felicidade como um dom de Deus. E a desgraça? Por que não a aceitaríamos?” (Jó 2,10)

Precisamos ser firmes em Deus; homens e mulheres de fibra, combatentes que enfrentam todas as dificuldades que possam surgir. O sofrimento nos dá têmpera de guerreiros.

Deus é Pai e cuida de nós em todos os momentos, por isso não devemos nos desesperar. Ele sabe de nossas necessidades, medos e de tudo que aflige o nosso coração.

Fonte:Monsenhor Jonas