quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O exercício da fé

28/10
SÃO JUDAS TADEU, ROGAI POR NÓS !
ABENÇOADA SEMANA !

O exercício da fé
É pela fé que sabemos que nossa esperança não é em vão

O ser humano não pode viver sem esperança. Existem as esperanças individuais, que refletem nossos anseios mais específicos, que refletem as necessidades contidas em nossa biografia pessoal. Existem também as esperanças coletivas, que são aquelas que nos fazem tentar construir um mundo melhor, que nos levam a seguir esta ou aquela filosofia, a nos unir a este ou aquele grupo de ativistas ou voluntários. Mas uma coisa é certa: se nossas esperanças estão fundamentadas numa fé no homem, o resultado é um só: - a frustração.

A única esperança que se mostra eficaz e garantida em seus resultados é aquela que depositamos no Criador, o Pai; no Salvador, Jesus; no consolador, o Espírito Santo – no Deus uno e trino.

A fé é o fundamento da esperança. É pela fé que sabemos que nossa esperança não é em vão. Essa esperança vem da observação. Como já observamos alguma coisa acontecer antes, pelos sinais vistos no passado, podemos ter a certeza de que, pelos sinais, o que esperamos está prestes a acontecer.

O mesmo ocorre com a nossa fé. Não esperamos por coisas absurdas. Não precisamos fazer exercícios complicados de lógica para deduzir que aquilo que esperamos, em Deus, está prestes a se realizar. Porque como disse Jesus, quando a figueira lança seus brotos, sabemos que está perto o verão.

De igual modo, sabendo das maravilhas que deus tem feito ao homem desde a criação, sabendo das promessas proferidas a seu povo e cumpridas ao longo do tempo, sabendo, ainda mais, com a razão e o coração, das bênçãos que Ele tem dado a nós em nossa trajetória vitoriosa; como não ter a certeza de que todo o resto se cumprirá?

Não temos de temer, portanto, as experiências de tristeza e provação. Cristão sem fé é cristão que precisa voltar aos primeiros momentos de conhecimento da pessoa de Deus, que precisa sair do “flerte” para viver uma experiência mais íntima com Ele.

Cristão sem fé é alguém que ainda não entendeu nada, como alguns discípulos de Jesus que, mesmo andando com Ele dia e noite, ainda não conseguiam captar toda a profundidade das mensagens que lhes eram proferidas.

Da fé nascem o otimismo e a alegria, que também devem ser marcas do cristão. Os pensamentos construtivos, o semblante alegre, a certeza de que mesmo as tribulações concorrem para o nosso bem, para o nosso aprendizado, pois Deus nos ama com um amor sem igual, tudo isso deve fazer parte do estado de espírito cristão: a felicidade.

Senhor, aumenta a nossa fé. Transforma a nossa impaciência e as nossas dúvidas em esperança segura, de que o senhor tem o mundo nas mãos. Derrama em nossos corações o teu amor! Amém.

Artigo extraído do livro: "Se Deus é por nós...".>

domingo, 25 de outubro de 2009

O segredo é perdoar

O segredo é perdoar


O segredo é perdoar
Devemos sempre nos lembrar de como Deus nos perdoou em Cristo


Para que uma mágoa, ou qualquer outro problema, se transforme em ressentimento dentro de nosso coração, precisamos alimentá-la com o murmúrio. Todos nós nos decepcionamos quando algo inesperado nos acontece. Isso é normal. O problema é que depois ficamos revivendo o fato e remoendo-o dentro do coração. O primeiro grande segredo para a cura de nossos ressentimentos é treinar o coração para perdoar sempre. Não importa se a pessoa nos ofendeu porque quis ou por descuido. Não importa se a pessoa nos machucou consciente ou inconscientemente. Não importa nem mesmo se ela é amiga ou inimiga; o segredo é perdoar. Perdoar sempre! Perdoar tudo o que nos fizeram! E para perdoar é totalmente fundamental declarar o perdão, manifestá-lo explicitamente.

“Antes, sede uns como os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em Cristo” (Ef 4,32).

“Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é vínculo da perfeição” (Cl 3,13-14).

Para perdoar os outros devemos sempre nos lembrar de como Deus nos perdoou em Cristo. Devo perdoar quem me ofendeu, não porque eu seja bom ou a pessoa é boa. Devo perdoar não porque a pessoa mereça ser perdoada. Afinal de contas, se fomos tentar saber se a pessoa tem ou não tem culpa, se fez aquilo consciente ou inconscientemente, acabaremos por cair no murmúrio, até porque naquele momento nosso coração está ferido e machucado, e numa situação assim, ninguém consegue pensar corretamente. Logo, para evitar qualquer possibilidade de alimentar a mágoa, o segredo é perdoar imediatamente. E perdoar como o Senhor nos perdoa. Para isso é preciso revestir-se da caridade.

Caridade não é dar alguma coisa a alguém. Isso é filantropia. Caridade é dar-se inteiro a alguém que não merece! Foi isso que Jesus fez por mim e por você. Foi isso que o Senhor fez pela humanidade inteira. Ele se ofertou, inteiramente, a todos, inclusive àqueles que estavam sendo usados para crucificá-Lo: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34).

Somente pelo perdão vivido explicitamente é que nos tornamos, de fato, filhos e filhas de Deus. Enquanto não perdoamos, estamos vivendo como se fôssemos adotados pelo "encardido" [maligno]. Aliás, muitas vezes, nos comportamos assim.

É preciso perdoar sempre e perdoar escpecialmente os que não merecem nosso perdão. Esse é o segredo que nos faz agir como filhos e filhas de Deus.

Do livro 'A cura do ressentimento' (Pe. Leo)>

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Os riscos e benefícios da partilha


Os riscos e benefícios da partilha

Tenha a coragem de dividir com os outros o tesouro que está em seu interior

Cada pessoa esconde um mistério na alma, desvenda-lo é uma missão nobre que poucos se prezam a cumpri-la. É certo que pessoas novas sempre entram em nossa vida e os fatos evidentes não permitem escolha. Se desejamos respirar fraternidade, o jeito é correr o risco de deixar-se conhecer e partir para a tarefa de desvendar o mistério que se esconde na alma de quem chega.

Abrindo-nos a novos relacionamentos, permitimos que as pessoas conheçam o que temos de melhor e de pior, por isso que a partilhar é também um ato de coragem.

É comum, enquanto partilhamos, termos a impressão de que estamos beneficiando a pessoa que nos escuta, mas mestres no assunto garantem que não é bem assim. Na verdade, o maior beneficiado na partilha é quem fala. Jesus, Mestre nos relacionamentos profundos, sabia disso e nos ensinou a lição com Sua própria vida. Padre Jonas Abib reforça essa idéia quando escreve em nossa formação interna: "É essencial partilhar o que pensamos e sentimos, nossas aspirações e desejos, nossas motivações, nossos projetos, nossas dificuldades. Nada deve ficar escondido e entulhado no coração. É assim que conquistamos relacionamentos profundos: nos damos a conhecer e conhecemos os outros em profundidade".

Essa é uma realidade que experimento e posso testemunhar que realmente funciona.

Partilha é mais que debate, pois quem fala não está interessado em respostas nem opiniões sobre o assunto, mas sim em ser acolhido.

Falar de si pode até parecer algo simples, mas, dependendo da situação na qual a pessoa se encontra, é na verdade um grande desafio e exige muito esforço. Pode ser que enquanto falamos passe em nossa mente a idéia: "O que será que pensarão de mim agora que estou falando isso?" Porque partilhar é correr riscos.

Frei Elias Vela, no livro "Ancorando sua vida em Deus", diz: "Quando o próprio Jesus partilhava tudo com Seus queridos Apóstolos, Ele estava simplesmente arriscando Sua vida. Ele foi colocado numa Cruz porque partilhou com Judas o lugar onde iria rezar naquela noite. E Judas o traiu!"

É claro que não podemos parar jamais no negativo! Os benefícios da partilha compensam os riscos que ela oferece, pois quando abrimos o coração e falamos de nós, acontece uma espécie de libertação interior, somos curados e nos sentimos livres pra ser quem realmente somos, sem reservas.

Costumamos ficar horas na mesa depois das refeições partilhando. Geralmente são coisas bem simples, mas com grande sentido porque falam de vida. São pedacinhos de nós que distribuímos uns aos outros, e isso nos dá sintonia, afinidade na missão, aproxima-nos um do outro e, assim, de Deus.

A proposta também está ao seu alcance.

Quer algumas dicas?

Comece partilhando a respeito de algo bonito que Deus lhe deu. Fique sempre com as coisas boas e bonitas! Com certeza você também terá coisas que lhe magoaram à partilhar, mas não toque muito nas feridas. Rejubile no Senhor pelo modo com que Ele lhe ama. Partilhe suas maravilhas!

Um detalhe que considero importante destacar é a disposição e interesse que precisamos demonstrar por quem fala, mesmo que o assunto não seja de nosso interesse. Na partilha a pessoa deve sentir-se acolhida, é como se nada no mundo fosse mais importante naquela hora do que ouvir e compreender bem a pessoa que fala. É um desafio e tanto!

Tenha coragem de dividir com os outros o tesouro que está em seu interior. Vale a pena correr esse risco, os benefícios compensam. Sou testemunha... Estamos juntos!

Fonte:Dijanira Silva

domingo, 18 de outubro de 2009

Decida-se pelo amor



Decida-se pelo amor

Fomos feitos pelo amor e para o amor. Amar é uma essência da vida.

Muita gente, porém, pensa que o amor é somente um sentimento que brota naturalmente sem que a gente precise fazer nada. Não! Amar é antes de tudo um ato de vontade. É necessário querer amar, é preciso tomar a decisão de amar, de expressar amor pelas pessoas com quem vivemos. Querer envolvê-las com sinais de amor, até mesmo surpreendê-las com as nossas manifestações de amor.

Aqueles que não foram amados, que não receberam amor, não tiveram um ambiente caloroso de amor, aqueles que não foram envolvidos neste clima de afeto partilhado, freqüentemente não sabem amar, não sabem expressar amor, não conseguem traduzir o amor em gestos. Não é que não exista amor neles; todos nós fomos criados para o amor. Há amor em nós, em todos nós!

O que essas pessoas não sabem é expressar o amor que há nelas. Não conseguem se manifestar em gestos de amor. Encabulam-se, inibem-se. Amar é resultados de aprendizagem! É preciso aprender a amar.

Decida-se pelo amor! É preciso que aconteça esse momento em nossa vida: a hora de decidir-se a amar, a manifestar amor em gestos concretos.

A gente aprende a amar, amando. A hora é agora! Amar é uma coisa tão importante, é algo tão vital que você não pode deixar para depois. Por que você não se decide agora? Por que você não toma a decisão de fazer gestos concretos de amor?

Não se assuste! Não se iniba, não é difícil! É decidir-se a começar a fazer gestos de amor. Será como a criança que dá seus primeiros passos. É como começar a dizer as primeiras palavras. É assim que se começa, é assim que se aprende a amar, é assim que se vence uma cadeia de morte, porque a Palavra de Deus diz claramente: "Sabemos que passamos da morte para a vida, por que amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte" (IJo 3,14).

Tome a decisão de começar a fazer atos de amor. Vai ser a mais linda decisão de sua vida. Não deixe para depois, faça isso agora. Decida-se a amar! Decida-se a fazer gestos concretos de amor! Decida-se!

Fonte:MonsenhorJonas Abib

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Chega de egocentrismo!

Chega de egocentrismo!

Nos dias de hoje existe uma grande distorção da Palavra de Deus no que diz respeito ao mandamento: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo". Fala-se e repete-se com freqüência que é preciso primeiramente amar a si mesmo, pois não é possível amar ao próximo se não amamos a nós mesmos. Com essa mentalidade, o demônio vai introduzindo em nós o veneno do egoísmo e, pior ainda: do egocentrismo. O maligno quer nos levar a centralizar tudo em nós mesmos e nos convencer de que – em primeiro lugar e acima de tudo – precisamos amar a nós mesmos. Mas o que Nosso Senhor Jesus Cristo nos diz é "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo". Repito, Ele não disse: "Amarás a ti mesmo". Ele disse: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo."

Deus sabe que somos egoístas e que sempre queremos o melhor para nós mesmos, por isso, ensina-nos a amar o próximo. É como se Ele dissesse: "Vocês têm um amor-próprio muito grande, são egoístas, egocêntricos, justamente por causa disso amem ao próximo como vocês amam a si mesmos".

O "amar ao próximo como a si mesmo" é a luz refletida. É a própria luz do amor de Deus que "rebate" em nós e reflete nos outros.

Por isso, amem, amem, amem!

Fonte: CN

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nossa Senhora Aparecida... rogai por nós!

ABENÇOADO FINAL DE SEMANA !
Nossa Senhora Aparecida... rogai por nós!
12/outubro


Nossa Senhora Aparecida, exemplo para o povo brasileiro

Maria apareceu em muitos lugares, como Lourdes, Fátima e La Salete. No Brasil, o Senhor quis que ela "aparecesse" através de uma imagem. A imagem é uma representação plástica que se torna uma linguagem forte. A linguagem visual. O importante é que a imagem seja autêntica. Ou seja, que contenha uma mensagem para transmitir e que o faça.

Nossa padroeira se apresentou no Brasil por meio de uma imagem. Isso traz um significado profundo. É Deus se manifestando através dos recursos que temos para melhor compreender sua mensagem. Nosso povo é pobre e muitos não sabiam ler. Até hoje, é grande o número de analfabetos. Mesmo aqueles que sabem ler não têm o costume de se aprofundar na leitura, no tema.

A imagem, então, é uma importante ferramenta de comunicação com o povo. No Brasil, imagem evangelizadora que Deus usou foi a tão simples e pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida. Na sua humildade, Maria se coloca sempre pequena. Por isso, Deus a fez grande. Realizou nela maravilhas. Ela é a pobre do Senhor. E porque assim se fez, o Senhor olhou para sua pequenez, para sua humildade e nela fez maravilhas.

Foi assim que Maria pôde profetizar em seu cântico: "Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada." Todo esse trabalho de evangelização, que estamos realizando, hoje, deve ser feito com a força e o poder de Deus. Para que isso aconteça, ele só pode ser feito na humildade. A eficácia sobrenatural está intimamente ligada à humildade. Você pode e deve ser muito humilde e, por isso mesmo, muito eficaz.

É muito comum as pessoas confundirem eficácia com altivez, orgulho e auto-suficiência. Isso é do mundo. É daquele que é o soberbo, o orgulhoso. Para ele é assim. Mas, para Deus não! Aprenda, com a pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida, a sua eficácia. Não houve no mundo eficácia como a de Maria. Ela deu ao mundo o Salvador. Ela trouxe a salvação a toda humanidade.

Maria tudo realizou na humildade. Não encontramos na Bíblia alguém mais pobre e humilde de coração. Justamente porque foi a mais pobre, a mais humilde, a mais simples; é que Deus fez dela a maior maravilha: o ponto de ligação entre a terra e o céu.

Humildade não é sinônimo de ineficiência. As pessoas pensam que os humildes são ineficientes. Não! Os orgulhosos, os vaidosos, os auto-suficientes fazem estardalhaço, mas são iguais ao bumbo, que emite som alto e é oco por dentro. O segredo da eficácia está na humildade. Você conhece alguém mais eficaz do que Maria? Ela trouxe o Salvador e a salvação a este mundo: a essência. Portanto, nós é que precisamos aprender essa eficácia com Maria.

Fonte:Monsenhor Jonas Abib

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Santa Faustina, rogai por nós! /Cura das nossas Carências


SANTA MARIA FAUSTINA KOWALSKA (05/10)
Santa Faustina, rogai por nós!



A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.

Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: "Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?"

Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou "do Santíssimo Sacramento", tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.

Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.

Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: "Hoje o Senhor me receberá". E assim aconteceu.

Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a "Apóstola da Divina Misericórdia", foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.

Santa Faustina, rogai por nós!



Cura das nossas Carências
Precisamos ser amados e consequentemente amar.

Todos nós precisamos ser amados e consequentemente amar. Buscamos ser acolhidos pelas pessoas, sermos abraçados, beijados, elogiados. E isso faz bem para todos, nos cura e liberta. Mas quando isso não acontece, surge a chamada carência afetiva, que é o vazio de amor que permanece no coração humano, pelo fato de não ter recebido amor, amor suficiente na gestação, na infância ou adolescência. As carências afetivas manifestam-se através de muitas maneiras no comportamento como: a busca de prazeres sensíveis pessoas, objetos, de estar no centro das atenções, inventar modas, criar situações, revoltar-se, críticas, “grevezinhas” e até na maneira como estar comendo (compensação).

Tudo começa já no seio da família, quando uma pessoa não recebe bastante amor de seus pais e irmãos. Ela torna-se egoísta sob forma de fechamento em si mesma, vive descontente, critica seus pais e briga todo tempo. E entra na fase escolar onde busca mendigar ou comprar o amor de professores e colegas, sempre quer ser o centro das atenções. Tudo isso acaba desembocando no namoro no qual se busca o outro não para amar, mas para ser amado. É no namoro que vai tentar suprir o amor que não recebeu dos pais, transferindo-o para o (a) namorado(a). Assim, nasce os ciúmes, as brigas, as cobranças e lança-se no outro onde se manifestam os abraços, beijos, carícias, contatos físicos e até relação sexual, para tentar suprir a falta de amor.

E isso também acontece com as pessoas que estão à frente de grupos ou comunidades na Igreja; vivem um egoísmo, em rodinhas de amizades pessoais, tornam-se ciumentas e invejosas por causa de seus cargos. Não aceitam serem substituídas por ninguém e criticam os outros o tempo todo. Querem ser os melhores.


Algumas dicas para sermos curados de nossas carências:


1- Reconhecermos que somos carentes e que precisamos de cura;

2- Enfrentarmos essa realidade de frente, nunca fugirmos;

3- O amor puro das pessoas: amigos, pais, namorados(as);

4- Buscarmos a cura interior com pessoas de nossos grupos ou comunidades;

5- Amar a sua história de salvação e rezar pela sua própria cura se possível diante de Jesus Sacramentado;

6- Perdoar as pessoas que te magoaram ou feriram e que não te deram amor;

7- Ter uma vida de oração, adoração e comunhão.


Tudo isso, vai ser concretizado pelo BATISMO NO ESPÍRITO SANTO, onde Deus vai te curar profundamente com seu amor de Pai.

Fonte: Seminarista Reinaldo da Silva -CN


domingo, 4 de outubro de 2009

São Francisco de Assis, rogai por nós!


SÃO FRANCISCO DE ASSIS

4 de Outubro


Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.

A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.

O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


São Francisco de Assis, rogai por nós!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Precisamos de Jesus

Precisamos de Jesus

"Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor."

Irmãos, vivemos tempos em que existe um grande contraste: de um lado o mundo rejeitando Deus, e por outro, um povo que O busca incessante e incansavelmente. O Senhor gosta de enfrentar o impossível. É por isso que nos dias de hoje Ele está realizando tantos impossíveis.

Encontramos hoje muitas forças contrárias à vontade divina, as quais parecem ser a maioria, mas não o são em comparação com aqueles que são de Deus, que dão a vida por Ele. Mas, o mal faz um grande barulho, só de saber que é sempre assim, temos a impressão de que são muitos. Eles estão contra Deus, querem acabar com Jesus, inventam coisas, escrevem romances, fazem filmes, quadros pornográficos com coisas santas, querendo destruir aquilo que é indestrutível.

Se o projeto for humano vai passar por si mesmo, vai se destruir por si mesmo, mas se for de Deus não vai ser destruído jamais. Eles não conseguirão destruir a Igreja, – pois ela é de Deus –, atacando a Doutrina, o Evangelho, destruindo personagens bíblicos, querendo destruir os Apóstolos e o próprio Jesus. Pois, uma vez que a Igreja é de Deus, o Evangelho também é d’Ele e eles não conseguirão destruí-lo!

Sofremos e vamos continuar sofrendo muito com esses ataques, mas o Senhor nos dá força e coragem, e nos torna ousados. O mal não desiste, por isso, nós não podemos desistir também.

De onde vinha a coragem dos apóstolos? Do grande amor que eles tinham por Jesus, e estavam dispostos a dar a vida por Ele e realmente a deram de forma completa depois do derramamento do Espírito Santo, que lhes deu o entendimento de tudo. Estavam dispostos a tudo, porque amavam o Senhor. Você lembra que depois da pesca milagrosa, Jesus pergunta a Simão: "Tu me amas?" E ele responde: "Sim, Tu sabes que eu Te amo". E Cristo repete a pergunta por mais duas vezes. Ele queria que Pedro tivesse a certeza de que O amava, embora O tenha negado mais tarde, pois ainda não havia recebido o Espírito Santo Paráclito. Ele precisava ter essa certeza, por isso pergunta três vezes.

Especialmente nos dias de retiro espiritual, de grupo de oração, nós buscamos ser curados para aprender a amar. Nós queremos amar a Deus, mas nós queremos amar também aqueles com quem convivemos, com quem trabalhamos, muitos dos quais, muitas vezes, não conseguimos amar.

Rezem comigo: Eu quero amar, Senhor, quero muito amar a Ti e aos meus irmãos. Sinceramente, eu quero amar. Dá-me a graça de amar e reconhecer, Senhor, que para amar aqueles com os quais convivo, na minha casa, no meu trabalho, na escola, eu preciso ser curado de tanta coisa no meu interior que me impede de fazê-lo.