sexta-feira, 27 de junho de 2008

Depressão, quem nunca a viveu?


Depressão, quem nunca a viveu?

Não adianta falar que a pessoa é fraca, temos de ajudá-la

Depressão significa “buraco”. Não há quem não tenha vivido a depressão, mas não podemos parar nela, senão ela vira enfermidade.
Quem nunca ficou triste?
A pessoa cai no “buraco”, mas com Deus nós saímos dele e o importante é não ficar nele.
Depressão tem cura, e a cura tem 3 caminhos:
- Procure um médico psiquiatra; ele pode lhe dar remédio;
- É preciso da ajuda de um psicólogo para saber como se comportar diante das situações difíceis;
- O tratamento tem de ser físico e espiritual.

A medicina cuida do corpo e Deus cuida da alma.
A depressão é uma doença mais da alma que do corpo. E o cuidado para a alma se dará com a ajuda psicológica e espiritual. Não tenha medo de procurar os três tratamentos. Vá ao grupo de oração e peça oração, busque alguém que tenha experiência e maturidade para rezar por você; mas vá também ao médico.
A depressão é muito difícil de ser diagnosticada. Eu coloquei no meu livro sobre esse assunto uma relação de coisas que uma pessoa deprimida pode apresentar: doença crônica, problema afetivo, falta de sentido para a vida, excesso de trabalho. Essas são algumas causas.
Mas o que a pessoa sente?
Muitos podem ser os sintomas da depressão como: cansaço, pensamento de culpa, tristeza, auto-estima baixa, falta de apetite, falta de vontade de rezar, fadiga, memória fraca, insônia, dificuldade para decidir, pensamento de morte, quedas de cabelos, entre outros.
O importante é saber que a depressão tem cura.
Não adianta falar que a pessoa é fraca. Não importa por que ela está em depressão, você tem de tirá-la do buraco.
Tem de ajuntar pai, mãe, irmãos, namorado. Rezar abraçado com a pessoa uma Ave-Maria, chamá-la para tomar um sol, sair, tomar um sorvete... Tem de tirar a pessoa do buraco com carinho e devagar. É um ato de amor e caridade, e a família é importantíssima nisso.O deprimido tem de agir contra este mal, ou seja, reagir, ele não pode se entregar à tristeza.
Temos de cultivar a alegria.
Não podemos ficar no buraco.Como se sair da depressão? Você tem de ver o valor que você tem. Só assim não ficará no buraco. Só fica nele [buraco] quem não dá valor a si mesmo. Você acredita que você é obra de Deus? Então, por que você deixa a obra d'Ele no buraco? Quem fica nesse lugar é lixo. E você é uma obra de Deus!Perceba o valor que você tem. Você é um ser, alguém muito importante para Deus. Pare de falar que você não tem valor, que você não presta. Você tem valor: isso é a primeira coisa que um deprimido tem de entender. Você é filho do Dono do mundo!Nenhum de nós tem a mesma impressão digital, pois Deus não quis nos fazer em série, mas individualmente.
Você quer a prova de que Deus o ama? Jesus disse que Ele pode ter 99 ovelhas, mas se tem uma perdida Ele deixa as 99 para buscá-la. Se você é a ovelha deprimida, perdida, Ele larga as outras e vai buscar você.Entenda o valor que você tem.
Você é um filho amado de Deus, e não tem direito de "queimar" sua vida. Você tem o que os animais não têm: capacidade de amar.Não podemos baixar a cabeça para a depressão. Olhe para o Senhor e diga: Deus é maior que esse problema. E temos de buscar o socorro da graça de Deus. Não é fácil, mas precisamos buscar o socorro na Palavra do Senhor.Se você perdeu um namorado e está com depressão – não olhe para o “barulho do mar”, olhe para Cristo. Quando a gente está no meio do fogo, ficamos limitados humanamente e achamos que nosso problema não tem solução. Meu amigo, para Deus não existe "beco sem saída".
Não adianta você ler a Palavra e não a colocar em prática. Não adianta você ler "o Senhor é meu Pastor e nada me faltará" e depois fechar a Bíblia e se afundar nas preocupações. A Palavra de Deus é para ser vivida.A graça não dispensa a natureza. Deus está pronto para mover o céu para que seu milagre possa acontecer, mas Ele não move uma palha para fazer aquilo que você pode realizar.
Felipe Aquino

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Deixemos o Espírito de Deus falar por nós




Deixemos o Espírito de Deus falar por nós

O Senhor quer que sejamos tão corajosos quanto os apóstolos que anunciaram o Evangelho – cheios dos dons do Espírito Santo – e converteram os pagãos.
Para isso, precisamos pedir ao Senhor que tire de nós todo o temor e todo o preconceito e respeito humano. Deus nos mostra que todos – os que participam das pastorais das paróquias, dos movimentos e de tantas coisas lindas que o Espírito Santo inspira na Igreja – tiveram a graça da conversão no Espírito.
Temos que ter coragem de deixar o Espírito de Deus falar por nós e em nós. Precisamos rezar para as pessoas, pois maravilhas e milagres acontecem. O Senhor quer que tenhamos essa coragem.
Nós da Canção Nova usamos os dons carismáticos publicamente porque o mundo está precisando deles; mas não fazemos mais do que a nossa obrigação. Quero que todos os meus filhos da comunidade sejam melhores do que eu em tudo; e que todos aqueles que são beneficiados por essa obra sejam melhores do que nós. "Senhor, derrama de forma nova, durante todo este dia, o Espírito Santo sobre cada um dos meus irmãos.
Enche-os do Espírito Santo e dá-lhes a coragem e a intrepidez daqueles primeiros cristãos a partir da própria casa, rezando pelos doentes, tendo a ousadia de pedir a cura e usando todos os dons que o Senhor nos concede para que sejamos um povo semente.
A única semente capaz de transformar este mundo pagão e fazer dele um lugar verdadeiramente cristão".
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
AMÉM
Fonte: CN - Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Acreditar sem ver


Acreditar sem ver
Homem de fé é aquele que não vê e mesmo assim não desiste
Deus não decepciona aquele que busca e espera n’Ele. É belíssima a passagem de quando Moisés é levado pelo movimento das águas e é encontrado pela filha do faraó. Para o povo sair da escravidão, o mar precisou se abrir. O povo, diante da impossibilidade de vencer as águas, se volta contra o profeta e lhe pergunta por que ele os retirara do Egito, se eles não têm como ultrapassar o mar. Diante do questionamento dele, o Senhor lhe diz apenas uma frase: "Diga ao povo que caminhe". Deus não lhe proferiu uma frase que garantisse o milagre, mas que requeria fé.A expressão de Deus não é uma expressão que facilita a vida, mas que encoraja. O Senhor não facilita, pois quem facilita corre o risco de infantilizar o facilitado e Ele não nos quer infantis na fé. Deus nos quer amadurecidos, prontos para dar o primeiro passo. Fé é saber acreditar quando tudo está ao contrário. Homem de fé não é aquele que vê. É o que não vê e mesmo assim não desiste.Na experiência do povo de Israel, diante de um povo que o [Moisés] quer matar, Deus não facilita para ele, mas requer sua fé. O povo queria uma reposta mágica, mas Deus dá uma ordem que encoraja, que faz crescer dentro deles a lembrança que aquele Deus que caminhou com eles não os deixará na mão. Nós não sabemos como será, mas não desistimos do que esperamos. Quando tudo indicava que a morte iria chegar, com os pés na água, seguindo a ordem do Senhor, o milagre aconteceu.Por um lado, eles estavam imobilizados pelo mar que podia afogá-los; por outro, pelo exército que poderia matá-los. Aquele povo estava emparedado. Ser homem e mulher de fé é você viver uma única alternativa: aquela de não poder recuar. É como diz Santo Agostinho: "Deus só nos pede aquilo que Ele já nos deu. Tudo está em nós sob forma de dom".A experiência da fé nos movimenta para sermos o que realmente somos. Você não tem outro destino, a não ser a santidade; da mesma forma que o povo de Israel não tinha outra opção a não ser a libertação. Ninguém emagrece fazendo novena. Ou nós nos disciplinamos ou não vamos emagrecer!O que faz um homem ser de fé é a resposta que dá diante da insegurança. Isso é Cristianismo. Não é uma postura angelical, é uma forma de se tornar guerreiro, soldado. Coragem! Vitória é o que Deus quer celebrar na nossa vida por meio da fé.(Artigo produzido a partir da homilia de 20/fev/2007)Padre Fábio de Melo

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A fé nos cura, salva e liberta


A fé nos cura, salva e liberta

A mulher hemorroíssa, de que fala a Bíblia (cf. Marcos 5: 25-34), mesmo diante de sua situação difícil e constrangedora, deixou nascer um propósito em seu coração. "Dizia ela consigo: Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada” (Marcos 5: 28).

Ela sabia que não poderia tocar Jesus, pois em sua mente se sentia indigna. Mas, o coração dela a impulsionava a tocar nas vestes do Senhor. Veja o que acontece: "Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: ‘Quem tocou minhas vestes’?” (Marcos 5: 30).Você entende o drama dessa mulher? Ela pensava que era a causadora desse mal. Seguramente, ela dizia constantemente a si mesma: "A culpada sou eu, eu sou a impura, há doze anos eu estou com esta impureza". E como Jesus respondeu ao relato cheio de aflição da hemorroíssa? A primeira coisa foi chamá-la de filha, não a chamou de mulher, não a chamou de uma maneira genérica, mas de “filha”.

O que a levou a tocar no manto de Jesus? Ela não foi levada pela sua cabeça, pois se achava impura. Também não foi movida pelos sentimentos, pois se achava indigna e culpada. Ela tocou nas vestes de Jesus levada pela sua fé. E o Senhor declarou: "Filha, tua fé te salvou, vai em paz e sê curada do teu mal" (vers. 34).

Jesus quer que saiamos, já nesta manhã, com esta palavra realizada em nossas vidas. Quer que creiamos que Ele nos abençoa, cura, salva e liberta, e que ninguém vai escapar das graças d’Ele, basta que tenhamos fé. Aquela mulher se sentia indigna, se sentia assim até mesmo diante de Deus. Ela se sentia indigna e culpada. As pessoas costumam se sentir assim. Em nosso meio, existe uma multidão de pessoas que se sentem dessa forma. Porém tais sentimentos fazem muito mal para a alma, pois nos distanciamos de Deus. Por isso, lutemos e rezemos para nos abrir à graça divina e aos dons do Espírito Santo.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Quando nos sentimos fraco

Quando nos sentimos fraco

Precisamos seguir em frente mesmo diante de nossas fraquezas
Quantas vezes, em nossas vidas nos sentimos fracos?
Sem forças para lutar ou caminhar... O que fazer nesses momentos?
Seguir em frente. Buscar dentro de você forças que existem e o fazem recomeçar. Mesmo sofrendo, chorando, desanimado, sem forças, sem ânimo... Eu sigo em frente, porque sei que a minha determinação e a decisão de caminhar me faz lutar e acreditar que sou capaz de vencer e superar. Sei que na minha caminhada – em meio às dores – não estou só, tenho ao meu lado a maior de todas as forças: JESUS. Aquele que, mesmo nas quedas com a cruz, levantou e seguiu Seu caminho, porque tinha uma missão para cumprir.
Então, faça o mesmo, faça como Ele, tenha a coragem de levantar diante da queda, do sofrimento, das fraquezas, dos desânimos, mesmo em meio às lágrimas, traições, perdas, revoltas, medos... Levante-se e siga em frente para cumprir sua missão. Não olhe para a situação, para as pessoas, para quem o feriu, quem o machucou. Não olhe para os problemas, não olhe para trás, mas siga seu caminho. Siga em frente. Você é capaz. Você consegue. Você é forte em Cristo.
Não se deixe vencer pelo sofrimento, pela dor, pelas angústias, pelos fracassos, pelo cansaço, pelas tristezas, pelas lágrimas... TUDO PASSA! O que você está vivendo hoje é passageiro. Fique com o Essencial na sua vida. E siga com fé, esperança e confiança n'Aquele que o conduz e o faz capaz de superar e vencer. Assim como tenho superado e vencido, você também é capaz disso.
Pense nisso!
CORAGEM!
CN-Betania Alvess

terça-feira, 17 de junho de 2008

"O silêncio é como a espada na luta espiritual (...) A alma recolhida é capaz da mais profunda união com Deus, ela vive quase sempre sob a inspiração do Espírito Santo. Deus opera sem obstáculo na alma silenciosa"
(Diário de Santa Faustina nº 477).

A misericórdia que tudo alcança
''Abandone o ímpio o seu caminho(...). Volte ao Senhor que terá dele misericórdia, e ao nosso Deus que perdoa generosamente'' (Isaías 55,7).
Misericórdia é o amor que se inclina sobre os miseráveis para aliviá-los e curá-los. Deus quer – com a Sua bondade – curar-nos da malícia, da ignorância, da nossa fragilidade humana.
''Como tem o pai compaixão dos filhos, assim se compadece o Senhor dos que o temem, porque sabe do que somos feitos, lembra-se de que somos pó'' (Salmo 103,13-14).
Nunca podemos nos esquecer: Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. Quando qualquer um de nós se arrepende do seu mau procedimento, retratando-se, pedindo perdão e se confessando, não demorará para que Deus nos abrace, com um amor ainda maior (lembremos do filho pródigo). Da mesma forma, não podemos nos esquecer do que Senhor diz a Jerusalém:
''Por breve instante eu te havia abandonado, mas com profunda afeição te recebo de novo. Num acesso de cólera ocultei de ti minha face; mas no meu eterno amor, tenho compaixão de tí'' (Isaías 54,7-8).É tão grande a misericórdia de Deus, que pecado algum é capaz de ofuscar a bondade d'Ele para com o pecador.Imitemos o Senhor.
A medida da nossa misericórdia para com o próximo, será a medida da divina misericórdia para conosco.Entreguemo-nos ao Senhor e ao fogo do Espírito Santo que tudo purifica. Em tudo imitemos a bondade e misericórdia do Pai do Céu!
Senhor, dai-me a graça de seguir Seus passos.
Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Amor e perdão

Amor e perdão
Nós nos transformamos em instrumentos do Senhor para a cura dos outros
O amor comporta o perdão. Já vimos que normalmente na cura interior o que está escondido atrás de cada medo, de cada raiva, de muitas ansiedades é a falta de perdão, o que, muitas vezes, acarreta doenças psíquicas e também físicas. Um psiquiatra inglês muito famoso chamado K. McAll (que escreveu os livros sobre a árvore genealógica, livros traduzidos também em italiano) diz que muitos pacientes internados nos nossos hospitais psiquiátricos, tratados constantemente com os novos medicamentos para a psique sem nenhum resultado, seriam pessoas que no ato da internação no hospital teriam necessitado não de medicamentos, mas de pessoas que as ajudassem a perdoar.
A falta de perdão acarreta tantas tensões, que estas acabam sendo somatizadas, e, algumas vezes, transformam-se em dores de estômago, ou garganta, ou em outras partes do corpo, e quando são feitas análises clínicas o médico não encontra nada de fisicamente anormal, trata-se de resultados da falta de perdão. Perdoar nos torna independentes. O perdoar é um ato de sapiência, um ato inteligente, um ato concreto em que corto de verdade uma relação negativa para poder viver mais serenamente.
Portanto, quando eu perdôo, não é a outra que tem a vantagem, mas sou eu mesmo a obter a vantagem; eu que estou ligado de forma negativa a outra pessoa. Com o perdão, faço com que aquela relação negativa se desfaça, seja cortada e assim fico tranqüilo. Obviamente o perdoar não quer dizer que o outro deve aceitar o perdão. Isso não é tão importante! O importante é que eu perdoe, e eu concedo o perdão através de uma decisão: O perdão cristão.
Falar do amor e do perdão não é nunca suficiente, existiriam tantas outras coisas para se falar. Mas acho que sobre o que nós ponderamos já é suficiente para nos ajudar a entender que nós somos chamados a ser cheios de amor, de modo a podermos estar mais próximos de Deus. E estando cheios de amor, nós recebemos a graça da cura e nos transformamos em instrumentos do Senhor para a cura dos outros. Quanto mais somos abertos para o amor, mais nós amamos e mais o Senhor pode se utilizar de nós para oferecer curas e recebermos aquelas de que necessitamos.
Artigo extraído do livro “Cura do mal e libertação do maligno” de Frei Elias Vella

quarta-feira, 11 de junho de 2008

PROCURAM-SE INTERCESSORES


PROCURAM-SE INTERCESSORES
Deus procura pessoas que tomem a defesa de seu irmão Deus ouve as orações dos pecadores. Quanto mais forem importunas e perseverantes nossas orações, tanto mais agradarão a Deus.
Quando Nossa Senhora apareceu em Fátima (Portugal), disse aos Pastorinhos que muitas almas iam para o inferno por falta de quem intercedesse por elas; e lhes pediu oração e penitência. Os que tiveram um encontro pessoal com Deus já não devem se dar ao luxo de pedir a Deus vinganças disfarçando-as sob o nome de justiça. Explico-me melhor: não foram poucas as vezes em que escutei pessoas que, dedicadas ao serviço de sua comunidade, foram se magoando com as estruturas e com os irmãos. Com o passar do tempo, a mágoa se transformou em rancor; e o rancor, em ódio. Sentindo-se injustiçadas, desejavam o mal e pediam a Deus o castigo para os responsáveis por sua dor. Que bom! Ao menos tinham a coragem de desabafar com o Senhor!
Mas Deus quer justamente o contrário disso. O amor tudo desculpa. Deus procura pessoas que, em seu coração, tomem a defesa de seu irmão, ou sofram e se penitenciem por ele a fim de que ele encontre a salvação. Crê no Senhor Jesus e será salvo tu e tua família.
Quanta esperança contida nessa promessa de Deus! Quantos adotaram esse lema e até mesmo o penduraram na parede de sua casa, em seu escritório, no carro, e confessam decididos. Mas crer em Jesus não se resume em saber que Ele existe e é Deus; estende-se também em crer em Sua Palavra e obedecer a Seus ensinamentos.
Como temos refletido, é a Palavra de Deus que nos abre os olhos e o coração para a realidade e a necessidade de intercessão. Daí é bom perguntar: Tenho intercedido por minha família? Procuro defender diante de Deus os que amo? Ou os seus erros e defeitos me têm levado a clamar a justiça de Deus contra eles? Senhor fica pasmado ao ver que há pessoas que já não intercedem mais, nem mesmo pelos seus, e se espanta de que haja pessoas conformadas com este mundo e que não rezam por sua transformação. "Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedia" (Is 59,16).
Não basta pedir a graça da salvação. É necessário pedir sempre, até alcançar a vitória prometida por Deus unicamente aos que a pedirem constantemente até o fim. Hoje ainda podemos consolar Nosso Senhor assumindo com Ele o propósito e o compromisso da intercessão.
Ele nos capacitará e nos ensinará. Ele nos dará a fidelidade necessária se a Ele dermos o nosso querer.
(Artigo extraído do livro "Quando só Deus é a resposta").

terça-feira, 10 de junho de 2008

IDOLATRIA


IDOLATRIA

Quando se escolhe servir a um deus falso em lugar do Deus verdadeiroIdolatria é escolher, adorar e servir a um deus falso em lugar do Deus verdadeiro. São Paulo definiu muito bem a idolatria: "Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos!" (Rm 1,25).Uma das diferenças entre o Deus verdadeiro e o deus falso é que este é “oco”. É por isso que no passado um dos símbolos dos deuses falsos eram as imagens ocas. Representavam um “deus oco”. Um deus “vazio”, fraco! Hoje, o grande erro é confundir a idolatria com as imagens.Idolatria é escolher um deus falso. Escolher adorar e servir à criatura em vez do Criador. Essas criaturas são as mais diversas. Para identificar os deuses falsos de hoje não é tão difícil. Os atuais deuses ocos dos nossos dias são: Prazer, Poder e Ter. Estes são os ídolos, “deuses ocos” dos tempos atuais. Por serem ocos não satisfazem nunca os que os buscam. Esta é, por exemplo, uma das razões por que não encontramos um ganancioso que diga: “Tenho dinheiro que chega. Estou satisfeito”.Quando o dinheiro se torna um ídolo, um deus oco, ele não preenche o coração do ser humano. O mesmo vale para o prazer. Quem faz do prazer um deus nunca se satisfaz. Busca-o desenfreadamente e sente-se sempre vazio. Vai à praia, ao jogo de futebol, viaja, come, bebe, mas se sente sempre vazio. Por que está indo atrás de um deus “oco”, de um ídolo.O mesmo podemos dizer do poder. Quem tem o poder não para servir, mas para dominar. Busca sempre tê-lo cada vez mais e nunca está satisfeito. Nesse caso, o poder também se transforma num deus falso, oco, um ídolo.A idolatria é o maior pecado. A árvore da qual brotam os nossos outros pecados é a escolha de um deus oco em vez do Deus pleno. É por essa razão que sempre se sentirão vazios os que escolhem adorar e servir àquele que não é eterno.
Fonte:CN - Padre Alir
<

quinta-feira, 5 de junho de 2008

PRISIONEIROS DO ESPÍRITO

O Espírito Santo é quem nos concede a fertilidade no tempo de prova

Diariamente, passamos por muitas circunstâncias que roubam a nossa paz. Nessas situações ou nos deixamos conduzir pela graça do Espírito Santo ou nos tornamos escravos dos nossos sentimento e medos, correndo grande risco em nosso caminho de santidade.

Em momentos de impaciência ou qualquer tipo de fraqueza precisamos nos submeter à ação do Espírito Santo. Somente Ele tem o poder de neutralizar nosso egoísmo e toda a ação do mal. São Paulo nos ensina:

“Eu vos exorto: deixai-vos sempre guiar pelo Espírito e nunca satisfaçais o que deseja uma vida carnal” (Gálatas 5, 16).

Muitos fatos contribuem par nos contrariar, mas Deus é bom para conosco e nos dá o Espírito Santo, que nos consola em todas as nossas aflições. N'Ele resistimos a todos os combates.

O importante é deixar o Espírito inundar a nossa vida. Não podemos nos deixar escravizar pelo que nos acontece durante o dia: pela dor que chega e se prolonga, pelos contratempos inesperados, pelas coisas passageiras deste mundo... Deixemo-nos inundar pelo Espírito Santo de Deus. Ele nos dá a graça de testemunhar a bondade do Senhor, seja nos momentos alegres seja nos momentos difíceis do dia.

São Paulo declara:

“E agora, prisioneiro do Espírito, vou para Jerusalém, sem saber o que aí me acontecerá. Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte, dizendo que me aguardam cadeias e tribulações. Mas de modo nenhum considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e realize o ministério que recebi do Senhor Jesus: testemunhar a Boa Nova da graça de Deus” (Atos 20, 22-24).

Paulo se deixa conduzir pelo Espírito Santo numa viagem que terminará em seu cativeiro por dois anos. Ele se considera um prisioneiro do Espírito Santo que lhe revela as tribulações que sofrerá. Durante esses dois anos, em regime de “custódia militar”, o apóstolo escreveu as Cartas aos Colossenses, aos Efésios e o bilhete a Filêmon.

O Espírito Santo é quem nos concede a fertilidade no tempo de prova!
“Me aguardam cadeias e tribulações.” Também podemos nos expressar assim, pois é difícil passar um dia sem contrariedades. Mas, mesmo nas tribulações, precisamos estar dispostos a levar a bom termo a missão que o Senhor Jesus nos confiou: dar testemunho do Evangelho da graça de Deus. Este é o chamado para todo cristão.

Precisamos buscar o auxílio do Espírito Santo para suportar as prisões e os sofrimentos que nos aguardam.

Muitas vezes, somos escravos da nossa própria concupiscência: de um afeto, do comer, do beber, do trabalhar para possuir e se enriquecer. Podemos ser escravos de nós mesmos pela vaidade, ou até mesmo do medo de sofrer...

O Senhor abre nossos olhos por meio de São Paulo para percebermos que a única força que pode nos dominar é a ação do Espírito Santo. Deus nos ensina a não pararmos nas cadeias e nos sofrimentos deste mundo, mas a sermos produtivos para o Reino d'Ele, também em nossas dificuldades.

Precisamos viver o tempo que nos foi concedido. O tempo que se chama hoje, seja ele de alegria ou de tribulação, tendo a graça do Espírito Santo como suporte para a nossa ação.

Há um tempo para cada coisa debaixo do céu, como ensina a Palavra de Deus, mas, em tudo e em todo tempo, o que deve dirigir nosso coração é a força do Espírito Santo por meio da oração, pois Deus não se manifesta a quem não fala com Ele.

Abramos nosso coração com confiança para que a sabedoria de Deus nos alcance: “Ela até se antecipa, apressando-se a mostrar-se aos que a desejam” (Sabedoria 6,13.)

Oração de entrega e súplica pelo dom da sabedoria:

Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, eu Te entrego este meu dia!

Escuta a minha oração! Confio na Tua Divina Misericórdia. Quero repetir muitas vezes durante o dia: “Jesus, eu confio em vós!”

Entrego-Te minha vida, cada hora e minuto do meu dia. Confio que tens graças e remédio para mim, pois basta pronunciares uma palavra e todo o meu ser ganhará força e vigor.

“Os olhos do Senhor estão voltados para os justos, os seus ouvidos estão atentos a seu grito de socorro” (Salmo 34,16). Confiando em Tua bondade, confesso minhas fraquezas. Tenho me deixado guiar pelo meu temperamento, pela minha maneira de ser, por tantas tentações que me rondam dia e noite. Mas, Jesus, quero e preciso da condução do Teu Santo Espírito. Suplico-te, dá-me a graça de provar Tuas consolações.

Vem, Senhor Jesus, encha-me com o Espírito Santo. Que a Tua graça reine sobre a minha teimosia, minha auto-suficiência, meu orgulho e fechamento.

Meu Deus, dá-me sabedoria. "Decidi, pois, tomá-la por companheira de minha vida, sabendo que me seria conselheira para o bem e conforto nas preocupações e na tristeza!" (Sabedoria 8,9).

Vinde, Espírito Santo, conduza-me para onde quiseres, como quiseres, como quiseres e com quem quiseres, pois desejo somente agradar ao meu Deus.

Bendito seja o Senhor que me consola em todas as minhas aflições!

Amém!

(Artigo extraído do livro "Sofrer sem nunca deixar de amar" de Luzia Santiago)



quarta-feira, 4 de junho de 2008

CURA DAS PEQUENAS COISAS


CURA DAS PEQUENAS COISAS


Deus é detalhista e cuidadoso com todos os seus filhos

Tenho meditado sobre o processo curador de Jesus em nossas vidas, e tenho percebido o quanto Deus é detalhista e cuidadoso com todos os seus filhos, pois quer que sejamos plenamente curados: no físico, no espírito, na psique, nas lembranças, entre outros.

Muitas vezes, nós nos prendemos a grandes curas e milagres e nos esquecemos das pequenas coisas do nosso dia-a-dia, as quais são tão importantes quanto as nossas grandes necessidades. Alguns exemplos disso: uma pessoa cheia de manias, que acaba criando o seu mundinho e é apegada às suas coisinhas, precisa ser curada. Uma pessoa apegada a mentiras, que cria um mundo fantasioso que não existe, também precisa ser curada. Da mesma forma, alguém que vive fofocando, falando dos outros pelos cotovelos, precisa ser curado. Assim como uma pessoa que vive insatisfeita com tudo e com todos e só vê o negativo, também necessita de cura. O mesmo vale para as pessoas que vivem sob a ação do medo, apegadas a pessoas e a coisas ou consumistas em excesso, todas precisam se deixar curar. A partir disso, poderia citar muitas outras realidades que, muitas vezes, trazemos em nós e que precisariam ser tocadas pelo poder curador do Espírito Santo.

Não tenho dúvidas de que o Senhor quer curar o canceroso, o aleijado, o cego, o surdo, o que tem problemas de coração, o doente de AIDS, etc. Porém, além de curar o nosso corpo, o Senhor nos quer curar em nossa humanidade, que é tão complexa e linda; contudo, necessitada de ser tocada pela ação de Deus que muda todas as realidades.

A Carta aos Gálatas nos relata os frutos do Espírito: “O fruto do Espírito, porém, é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não existe lei” (Gl 5, 22-23). Esses frutos relatados por São Paulo são fontes seguras de reflexão sobre a liberdade e a cura da nossa humanidade. É hora de se perguntar: tenho vivido no amor ou vivo no ódio e na vingança? Vivo a alegria ou minha vida é uma tristeza interminável? Encontro paz no meu interior, mesmo vivendo em realidades muitas vezes sem paz? Sou paciente ou me impaciento facilmente? Sou amável, gentil, ou vivo na grosseria? Opto por fazer o bem e por viver na bondade ou faço opções pela maldade, prejudicando as pessoas? Sou leal, fiel, ou vivo de infidelidade? Vivo na mansidão, na serenidade, ou minha vida é uma constante agitação, até mesmo dormindo? Vivo o autodomínio ou sou uma pessoa descontrolada no comer, no dormir, no comprar, no beber, na sexualidade, entre outros?

Já temos uma boa base para um profundo exame de consciência e de uma observação de nós mesmos para detectar em que área precisamos de cura, pois Deus quer curar as pequenas coisas que nos atrapalham em viver a felicidade. Deus nos fez para sermos felizes e realizados em tudo. A saudade do céu sempre vai existir dentro de nós, e esse vazio do eterno só vai ser totalmente preenchido quando chegarmos diante do trono de Deus Pai.

O profeta Jeremias nos relata algo de suma importância: “Sei muito bem do projeto que tenho em relação a vós – oráculo do Senhor! Um projeto de felicidade, não de sofrimento: dar-vos um futuro, uma esperança! Quando me invocardes, ireis em frente, quando orardes a mim, Eu vos ouvirei. Quando me procurardes, vós me encontrareis, quando me seguirdes de todo o coração, Eu me deixarei encontrar por vós – oráculo do Senhor” (Jr 29, 11-14). Esse é um trecho da carta do profeta aos exilados, aos que estavam sofrendo, precisando de esperança e de cura. Ela [carta] nos dá um sinal de como alcançar de Deus a cura e a libertação de que precisamos: invocar a Deus; orar sempre; procurar a todo instante o Senhor e segui-Lo de todo coração! Essa é a receita! Permanecer em Deus!

O Senhor está interessado na nossa cura, e nós também não podemos nos conformar com a situação em que vivemos atualmente. Precisamos trabalhar o nosso interior e as nossas reações, e tudo isso se faz pela oração; pela Eucaristia; pelo jejum; pela Palavra viva e vivida; pela confissão; pela busca de uma direção espiritual; pela cura interior; pelo autoconhecimento. Não tenha medo de entrar nesse processo de cura, por você e por quem você ama! Deus cuida dos mínimos detalhes!

Fonte: CN-Pe. Roger Luís




A ARTE DE ESCUTAR O SILÊNCIO

A ARTE DE ESCUTAR O SILÊNCIO

Existem situações que experienciamos nas quais parece que ninguém nos entende. Há dores que nos roubam a capacidade de nos expressarmos e, conseqüentemente, de sermos compreendidos naquilo que somos. São realidades nas quais as palavras se ausentam e não somos capazes de “nos dizer” no que pensamos e sentimos. Isso acaba inaugurando em nós um gradativo processo de solidão em virtude de não sermos conhecidos e compreendidos em nossa verdade.
São raras as pessoas que têm sensibilidade para escutar nossos “silêncios”, e paciência para, aos poucos, desvelar o mistério que somos nós.
Expressar-se é uma arte, compreender alguém também o é. Essas virtudes são fruto de muita luta e empenho, e não apenas de habilidade natural.
Penosa e desestruturante é a dor da incompreensão, do sentir-se estrangeiro no próprio território, por sentir algo e perceber que os outros não podem compreender. Dor ainda maior se faz real quando nos descobrimos julgados e encarcerados no que não somos, em conseqüência de não sermos escutados em nossa realidade, expressa em “palavras” que ainda não fomos capazes de dizer.
Pelo fato de não conseguirmos nos comunicar externando o que somos, constantemente, somos mal interpretados e confundidos em inverdades de compreensão, que nos aprisionam e nos ausentam de nossa identidade. Diante disso, acredito que amar é ter a capacidade de descobrir o outro no que ele não diz... Para descobrir alguém assim é preciso gastar tempo, é preciso observá-lo, abrindo mão dos próprios barulhos e agitações para entender a linguagem silenciosa que revela o ser. Quem ama “escuta” no olhar aquilo que os lábios ainda não são capazes de dizer.
São raras, nos tempos atuais, as pessoas que têm paciência para descobrir o outro nos detalhes, para assim poder amá-lo com inteireza. O fato é que, muitas vezes, estamos tão cheios de nós mesmos que mesmo que o outro “grite” não somos capazes de escutá-lo.
Só acompanha o outro – com qualidade – quem se esvazia das próprias razões. Quem entendeu o que é amar percebe que não pode ser o centro de tudo e que precisa dar espaço em sua vida para que o outro seja quem realmente é, revelando-se em seus valores e crenças.
Há muitos que em toda a vida são amados – se é que o são – somente a partir de uma imagem criada a seu respeito e não daquilo que verdadeiramente são. Tal realidade impõe no ser uma profunda crise, estabelecendo a solidão e a inexistência como paradoxo na compreensão do real.
Dizer-se – de maneira compreensível e encarnada – e compreender o outro são necessidades essenciais para que haja harmonia em toda e qualquer relação. Há casamentos, amizades e relacionamentos familiares que se desfiguram pelo fato de ambas as partes não terem a devida simplicidade para decodificarem (traduzirem) sua linguagem, de forma que ambos possam se compreender e ser compreendidos.
O que destrói um relacionamento não é somente a ausência de amor, mas também de boa comunicação. Comunicação que nos transporta para além do comum e nos faz descobrir os segredos que revelam concretamente uma identidade.
Que Jesus, Aquele que, por excelência, tem o dom de traduzir os “símbolos” humanos, nos ensine com a sensibilidade que emana do seu coração a real maneira compreender e se expressar, desvendando silêncios e inaugurando sempre as novas possibilidades presentes no coração.
“Nos detalhes, nas calçadas, nos poemas, nas esquinas... sempre disse o que digo.Porém, o eco não se fez.Há quem perceba uma linguagem que constrói inverdade.
Nas frases não ditas poucos escutam o silêncio.Ele que inocente pede carona, com sede de transportar.Transportar revelando pela força do olhar; aquilo que a verdade não cansou de cantar comvoz eloqüente: Existe alguém aqui.”
Fonte:CN - Adriano


terça-feira, 3 de junho de 2008

Quando Deus se torna uma aspirina


Quando Deus se torna uma aspirina

Lembramos de Deus quando necessitamos de alguma coisa

Existe um problema em nossas orações: constantemente lembramos de Deus somente quando estamos necessitados de algo, pedindo a Ele que faça a nossa vontade. Mas nem sempre as coisas são assim, pois, muitas vezes, o que desejamos não é o melhor para nós.

Um exemplo bem prático disso é uma criança pequena pedindo à mãe que lhe deixe brincar com uma faca. Por mais que isso seja a vontade dela [criança], uma mãe – em plena consciência – nunca a deixaria brincar com esse objeto. Do mesmo modo, Deus age assim conosco, sempre visando primeiramente o nosso bem; mesmo que a situação que estamos vivendo não esteja coerente com a vontade divina.

A lógica de Deus é muito diferente da nossa, porque Ele vê e tem idéia perfeita sobre todas as coisas, enquanto nossa visão é meramente limitada. Já experimentou olhar o lado avesso de um bordado feito à mão? O que vemos são apenas traços de um desenho; é difícil imaginar como realmente é o bordado. Assim nós também vemos a realidade, não a vemos por todos os ângulos, nossa visão a respeito dela é parcial.

Acreditamos – por meio de nossa fé – que Deus é Onisciente, ou seja, sabe tudo; logo, sabe o que é melhor para nós, muito mais do que nós mesmos. Portanto, o melhor que temos a fazer é nos deixar guiar pelo Senhor e pedir que se faça a vontade d’Ele em nossa vida e não a nossa, pois somos passíveis de erros.

Há de se ter muito cuidado em nossas orações para que não nos tornemos meramente pedintes, pois nossa tendência é a de esquecer de Deus quando conseguirmos o que queremos. Imagine você uma pessoa que orasse tão somente por causa de uma dor de cabeça, e agisse assim a vida toda. Qual seria o conceito que ela tem de Deus?
Eu acredito que como o de uma grande aspirina, e é aí que mora o perigo, pois com esse conceito reduzido sobre Deus, quando ela tomar consciência de que a aspirina resolve seu problema, ela deixará de orar por crer que não precisa mais de Deus.

Com isso, não afirmo que é proibido pedir qualquer coisa a Deus; muito pelo contrário, no Evangelho de São João, podemos encontrar a seguinte passagem: “Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, eu o farei de tal forma que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14,13-14). Digo que apenas é necessário ter cuidado para que nossas orações não se tornem apenas um ato de somente pedir. Repito aqui que a melhor solução é deixar-se guiar por Deus.

Fonte:CN

domingo, 1 de junho de 2008

Eucaristia: fonte de milagres, sinais e prodígios

.

Eucaristia: fonte de milagres, sinais e prodígios

Podemos viver a experiência dos discípulos de Emaús

Tenho apenas um ano e cinco meses de sacerdócio, mas confesso a você que sempre fui um apaixonado pela Eucaristia. Desde quando tive meu encontro pessoal com Jesus, há mais ou menos 14 anos, nunca deixei de ir à Missa diária, fazendo todo esforço para vivenciar a maior manifestação de Deus na nossa terra: a Eucaristia!

Foram poucas as vezes em que não participei da Celebração Eucarística nesses anos todos. E agora como padre, luto bravamente para celebrá-la todos os dias, pois "O Altar de Deus é a alegria da minha juventude". Realizo-me plenamente no altar, a Eucaristia é o presente de Deus que acontece todos os dias na minha vida de sacerdote.

Na narrativa de São Lucas que fala dos Discípulos de Emaús, podemos contemplar a experiência que eles tiveram: "Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles. Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles. Então um disse ao outro: Não estava ardendo o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?" (Lc 24, 30-32).

Podemos fazer a mesma experiência que esses discípulos viveram. O segredo é estar atentos a cada instante ao milagre que se renova no altar em cada Eucaristia, pois temos a presença real do Senhor e essa experiência também pode acontecer conosco: o coração arder, os olhos se abrirem, e o reconhecimento – com toda a força e fé do coração – que Jesus é o Senhor: estamos diante d’Aquele que pode todas as coisas. É o Deus do impossível que acontece diante dos nossos olhos, por isso, tudo aquilo que, com fé, pedirmos a Ele, nesta hora, Ele faz, Ele realiza.

Tenho experimentado esse poder em cada Eucaristia que celebro e em cada adoração que conduzo. O Senhor tem me permitido ver pessoas sendo curadas de câncer; pessoas que não andavam voltarem a andar; cegos têm começado a enxergar; pessoas oprimidas por satanás estão sendo libertas; pessoas em depressão têm encontrado a perfeita e duradoura alegria, e tantos outros milagres, sinais e prodígios, que me fazem afirmar: A EUCARISTIA É FONTE DE MILAGRES, SINAIS E PRODÍGIOS!

Muitos estão participando da comunhão indignamente, não se confessam mais, não se preparam devidamente para o dom e a força que cada comunhão traz em si. Outros freqüentam a igreja trajando roupas muito decotadas, bermudas ou outros trajes que não condizem com o momento que estamos vivendo: a Santa Missa.

Os que vivem com intensidade, com zelo, com profundidade cada Eucaristia, experimentam no corpo e na alma as graças do momento sublime, único e eterno de cada Missa. Porém, São Paulo diz aos relaxados, aos que não dão o devido valor ao mistério do qual participam: "É por isso que há entre vós muitos enfermos e doentes, e não poucos têm morrido" (1 Cor 11,30).

Afirmo: A EUCARISTIA É FONTE DE MILAGRES, SINAIS E PRODIGIOS!
Por isso, ainda é tempo de nos auto-avaliar sobre a nossa participação no Santo Sacrifício da Missa e usufruirmos de toda bênção que cada Eucaristia pode nos oferecer.

Fonte: Pe. Roger Luis