domingo, 4 de setembro de 2011




Bíblia: Testamento de amor!

Nela, vamos encontrar os desejos e as intenções de Deus para conosco
"Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4,4).

A "Bíblia é o Livro dos livros. É a obra mais conhecida em todo o planeta. Também conta com o maior número de traduções dentre todas as obras existentes e está presente no maior número de nações. No entanto, nem sempre nos relacionamos com ela do jeito mais ideal. Estamos no início do mês de setembro, o conhecido e celebrado Mês da Bíblia. É mais uma oportunidade para examinarmos nossa vida e vermos qual é o valor que estamos dando a este livro tão especial e tão importante para todos os que seguem a Jesus, como Caminho, Verdade e Vida.

Muitas pessoas me dizem: "Padre, tenho vontade de ler a Bíblia, mas tenho preguiça", ou então: "Padre, até a leio, mas não consigo entender nada e acabo desistindo". Ou ainda: "Padre, amanhã vou começar a lê-la". Então, mais do que nunca, agora é o dia e a hora de descobrirmos a Bíblia como uma fonte inesgotável de dons preciosos para a nossa vida.

Este livro é um verdadeiro testamento. E o que é um testamento? É uma carta na qual se colocam as coisas mais íntimas, mais sinceras e mais profundas. É onde se fala com o coração e são relatados os "últimos" desejos de alguém. É onde o pai "divide" os bens entre os filhos e amigos. É o meio pelo qual nós fazemos pedidos e recomendações.

A Bíblia é o Testamento de Amor, a Carta de Amor que Deus Pai deixou para toda a humanidade. É nela que nós vamos encontrar os desejos e as intenções de Deus para conosco. É nela que podemos encontrar as recomendações e os tesouros que Deus tem para nos oferecer. Se nós não abrirmos a ela e não lermos esta "Carta de Amor", não ficaremos sabendo da amizade íntima que Deus quer ter conosco "desde o nascer ao pôr-do-sol".

Pedindo sempre a luz do Espírito Santo e vencendo toda e qualquer preguiça, busquemos ler com fé o Livro Sagrado. E a cada letra, a cada palavra, vamos perceber e ouvir a Voz de Deus que fala ao nosso coração. Nenhuma pessoa consegue sobreviver sem "arroz e feijão", ou seja, sem alimento. Da mesma forma que nenhum seguidor do Senhor consegue viver sem o Alimento da Palavra. Quanto mais intimidade tivermos com ela, tanto mais intimidade teremos com o próprio Senhor. E aí veremos as graças acontecerem como verdadeiros rios de Água Viva, porque a Bíblia é o grande, único e verdadeiro Testamento de Amor!

Fonte:Padre Silvio Andrei



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

N.S. ESPERANÇA - ANIVERSARIO GRUPO(11º) 15/08



NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA, ROGAI POR NÓS !


Parabéns pelo 11º Aniversário do Grupo de Oração




Que o Senhor derrame, cada vez mais, o Seu Espírito Santo e todas as graças necessárias sobre cada um dos nossos irmãos que frequentam, frequentaram e recebem as mensagens do Grupo de Oração "Almoçando com Jesus".
Que o dom da ALEGRIA possa estar sempre presente na vida de cada um!
Deus seja louvado por mais 1 ano de muita perseverança.
Deus abençõe e que Maria cubra com o seu Manto Sagrado a todos.



ORIGEM DA DEVOÇÃO A ‘’NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA’’
15/AGOSTO
Com base em informações do historiador Frei Antônio Brandão, a devoção à Nossa Senhora da Esperança teve início com a ida dos ascendentes de Pedro Álvares Cabral, - cujas raízes situam-se na Grécia – para Castela, Portugal, onde instalaram-se mais tarde, no Povoado de Belmonte, berço, de fato, do início do culto.
Era um povoado antigo, sendo desconhecidos sua origem e fundadores.Os Cabrais fixaram-se no povoado de Belmonte, hoje Vila de Belmonte onde havia duas Frequesias: a de Nossa Senhora da Conceição(fora da vila, e hoje extinta), e de Santiago, cuja Igreja ficava próxima do Castelo dos Cabrais (atualmente em ruínas), tendo sido seu padroeiro, à época, São Thiago, e tendo, durante anos, a posição de paróquia.
Nessa última Igreja, em meados dos séculos XIII, uma Senhora da família Cabral, presumivelmente irmã de D. Gil Álvares Cabral, fidalgo e sacerdote eminente e edificador da Igreja, fundou, em 1240, uma Capela dedicada à Nossa Senhora da Esperança, onde venerava-se sua preciosa imagem, toda de pedra fina, pesando seis arrobas.
Na abóbada dessa Capela foram colocadas ar armas de Pedro Álvares Cabral, filho de Fernão Cabral, Alcaide Mor de Belmonte, que desenvolvia, já nos anos de 1260, notável atuação em Portugal, na área da navegação. Esta capela foi posteriormente considerada Monumento Nacional, em meados de 1938.
A escultura de Nossa Senhora da Esperança parece ter sido da escola do arquiteto e escultor francês João de Ruão, havendo indicações de que ele mesmo seria o autor da imagem, por encomenda da família dos Cabrais. Ele emigrara para Portugal, onde gozava de estima dos Cônegos de Santa Cruz de Coimbra.As características da imagem são as seguintes: o Menino Jesus está ao colo, no braço esquerdo; e há uma pombinha na mão direita, símbolo português da paz, para a qual o Menino olha com encanto, sendo que Nossa Senhora está na posição de contemplação ao Filho.Há devoção à Nossa Senhora da Esperança em algumas localidades, como, por exemplo, em uma Igreja situada nas ruínas de um Convento, na Serra da Esperança, em Portugal. Essa ermida foi fundada em 1563 por D. Jorge Cabral, Capitão Mor de cinco naus da Índia, Capitão de Baçaim, Governador daquele Estado e por ele mesmo doada aos padres franciscanos de Covilhã, os quais edificaram o convento e nele vinham descansar.
Outro local de devoção teria sido em Arrouches, Comarca, Distrito e Diocese de Porto Alegre, relação de Lisboa, onde encontra-se a Igreja Paroquial da Esperança, Povoa de Lanhoso, cuja padroeira é Nossa Senhora da Esperança.Cabe salientar que provavelmente o título de ‘’da Esperança’’ proveio da esperança que a família Cabral tinha de que Nossa Senhora os protegesse na perigosa viagem que iam empreender às Índias, pois sabe-se que o nau capitaneada por D. Pedro Álvares Cabral levava, entronizada, a imagem de Nossa Senhora da Esperança, para que os tripulantes a venerassem.
Relativamente à devoção à Nossa Senhora da Esperança, conta-se que todos os anos a Vila de Belmente celebra com grande tradição e regozijo a festa a Ela dedicada, no terceiro domingo de setembro. O povo também crê que, mexendo-se na Imagem Veneranda, poderá ocasionar chuvas desejadas.
A devoção à nossa Mãe Celestial, sob esse título, é a mais tradicional em terras portuguesas e o povo oferta-lhe dezenas de quilos de cera para iluminar seu altar. A devoção se revela da mesma forma, quando as parturientes sentem-se confortadas, ao serem cobertas pelo seu manto.
A devoção à Nossa Senhora da Esperança também ocorre em nossas terras brasileiras, para onde trouxe suas benções de esperança e o símbolo português da paz, na pombinha que ostenta na mão direita, pois aqui são dedicadas a ela várias formas usuais de devoção e glorificação, diariamente.
Porém, sua grande festa é realizada no dia 15 DE AGOSTO, incorporada à homenagem prestada à NOSSA SENHORA, em tal data.
Quanto às imagens, não são elas encontradas no comércio especializado no ramo religioso. Imagem vinda de Portugal, feita por santeiros de Braga, e venerada em nossa Paróquia.
‘’A devoção a Nossa Senhora da Esperança desenvolveu-se muito na época das grandes descobertas marítimas, figurando, entre os seus devotos, o Comandante Pedro Álvares Cabral, que possuía uma bela imagem da Padroeira em sua residência, trazendo-a consigo em sua feliz viagem às Índias.
O Brasil foi, portanto, descoberto sob o olhar terno e protetor da Senhora da Esperança.’’
(‘’112 Invocações da Virgem Maria no Brasil, Nilza Botelho Megalhe, Ed. Vozes’’)



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Parabéns a todos os padres !!! 04/08/2011


Parabéns a todos os padres !!!
04/agosto
Dia do Padre!
Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus.
Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Ser padre não é uma tarefa fácil!

Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor. Isso pede vocação, força e fé.

O padre é um ser humano sujeito a tentações, fraquezas e também emoções e sentimentos.
É claro que, em alguns casos, nem sempre os limites humanos são superados, mas a graça divina e a oração constante são a melhor ajuda para os momentos de dificuldade.

Por isso, vamos orar pelo nossos padres .
Jesus fez milagres em muitas cidades, exceto em Sua terra, Nazaré, porque o povo não acreditava. Jesus tinha as sementes, mas não encontrou em Sua cidade um campo preparado para o plantio, tudo o que queria fazer não pôde por causa da incredulidade dos nazarenos.

Quando eles viram os milagres que Jesus estava fazendo em todos os outros lugares, perguntaram-se: "Não é Ele o filho do carpinteiro José, o filho de Maria?". Eles questionaram Jesus, não olharam o tesouro, apenas o corpo. Por isso, O perderam. Então, Ele deixou a cidade e foi para Carfanaum, e a partir de lá pregou e realizou milagres em muitos outros lugares.

Nós, muitas vezes, também olhamos apenas para o terreno, não para o tesouro que há nele. Assim também é com os padres, pois o Senhor transmitiu para nós o poder de perdoar os pecados e de pregarmos a Sua Palavra. Nós somos os transmissores de Jesus-Palavra, portanto, o nosso sacerdócio é Jesus em nós. Os padres são como um "terreno" que têm um tesouro.

Quando olhar para um padre, olhe sempre para o seu "tesouro" e não o "terreno", porque todos nós padres temos muitas limitações, muitos defeitos. Nenhum de nós é cem por cento aceito, acolhido e aprovado por todos, porque as pessoas percebem as nossas falhas. Quando estas olham para a humanidade de um padre, acabam perdendo esse "tesouro" de vista.

Você que tem padres em sua paróquia, em sua diocese, mantenha sempre os seus olhos abertos para a realidade, mas não fixe o seu olhar apenas no "campo", mas no "tesouro" que há nele. Acolha o pároco da sua paróquia mesmo com todos os defeitos que ele tem. Ame o seu padre, reze por ele, porque ele é o pastor que cuida de você e de todas as outras pessoas. Ele é o pastor que o próprio Jesus colocou lá. Explore o tesouro que há nele. Ele é o único que pode transformar o pão e o vinho no corpo e sangue de Jesus. Ele é a própria presença do Senhor.

Se você cultivar o terreno, que é o padre, se vai à Missa, sinta a presença de Jesus na Celebração da Eucaristia que ele celebra. Quando o padre é acolhido com amor, os nossos olhos se mudam e começamos a vê-lo de forma diferente. Se você amar o seu padre, ele mudará.

Pedimos que hoje, para que você se disponha a amar o seu padre, você verá as mudanças, porque estará amando. Isso é muito importante, pois muitos padres não conhecem o tesouro que existe dentro deles, porque o seu terreno também tem muitas pedras.

Assim como Jesus era o tesouro e estava ao alcance do povo de Nazaré e eles não O valorizaram, não O cultivaram e não viram o Seu tesouro, assim também é com os padres. Muitas vezes, nós mesmos [padres] não sabemos o tesouro que carregamos com o nosso sacerdócio.

O amor vencerá na sua cidade, no padre da sua paróquia, porque você aprendeu a amar.
Por isso, ame o seu padre!

Fonte: Monsenhor Jonas -CN

domingo, 31 de julho de 2011

A vitória está nas nossas mãos!






A vitória está nas nossas mãos!
Confesse e comungue, mesmo que você sinta fraqueza ou tentação. Enquanto não voltarmos a pecar gravemente, comunguemos sem medo. É como fazemos com um ferimento: limpamos primeiro, para depois colocar remédio. O mesmo devemos fazer com a ferida da alma: limpá-la através da confissão e, depois colocar remédio – que é a Eucaristia – para curá-la.

Santa Teresinha, numa de suas cartas dirigidas à sua irmã, disse: "Não é para ficar numa âmbula de ouro que Jesus desce cada dia do Céu, mas para encontrar um outro Céu da nossa alma, onde Ele encontra Sua delícias" E continua: "Quando o demônio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono, afastada da comunhão!"

Deus quer combater esta ferida em nós e, para isso, precisamos desses dois Sacramentos, que são amostras do amor infinito de Jesus por nós. Ele nos manda perdoar setenta vezes sete, porque também está disposto a nos perdoar setenta vezes sete: até que sejamos curados.

É pela nossa perseverança que venceremos. Lute! Jesus já lhe deu o remédio infalível: a Confissão e a Eucaristia. A vitória está nas nossas mãos! Jesus quis dar-Se totalmente na Eucaristia para vir em nosso auxílio e nos curar onde precisamos: em nossa mente, nossos olhos, nossos ouvidos, nossos lábios, nosso corpo, nosso coração, nossa sexualidade. Ele vem pessoalmente, "corpo a corpo", para nos curar e nos dar a vitória sobre o pecado.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

N S DO CARMO, ROGAI POR NÓS (16/07)

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!



Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor a Virgem Mãe de Deus; é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual".

Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf I Rs 18,20-45). Estes profetas foram "participantes" da obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos; chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este por sua vez estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: "Recebe, meu filho, este escapulário da tua ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno".

Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - e ainda - escapulário não é 'carta-branca' para pecar; é uma 'lembrança' para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte". Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do Escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!


Orações a Nossa Senhora do Carmo


►Primeira Oração

Deus de amor, Pai de infinita misericórdia:
Nós vos glorificamos por terdes revelado ao Profeta Elias, através de uma nuvem, a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho e da Igreja.
Nós vos louvamos por Ela ter sido venerada pelos filhos dos profetas no Monte Carmelo, e por ser bem-aventurada por todas as gerações.
Nós vos adoramos Pai, porque enviaste vosso Filho ao mundo para salvar e fundaste a Igreja como sacramento de salvação a todos os povos e nações.
Nos vossos desígnios estabelecestes Maria Santíssima como presença e modelo insubstituível de vida Eucarística junto a Igreja Primitiva e hoje a nós, que nos alimentamos deste mesmo Pão; concedei-nos graça de com Maria alcançarmos, na caminhada rumo à casa do Pai, o prêmio da vida eterna. Amém!


► Segunda Oração

Virgem Santíssima, Mãe de Deus e minha Mãe:
Vos invoco e venero com o título de consoladora do Carmelo.
Quero consagrar-me a Vós, para colocar à disposição de vosso amor de Mãe toda a minha vida, como resposta a tantas graças que tenho recebido de Deus através da vossa intercessão.
Vós manifestais amor especial a todos que usam o escapulário; por isto Vos suplico que me cubras com o vosso santo hábito do Monte Carmelo, em sinal de proteção ao meu corpo e à minha alma.
Dái-me força para lutar contra o demônio e para que eu possa ser capaz de renunciar a toda tentação de pecado grave.
Aumenta dentro de mim todas as virtudes cristãs para que eu persevere em seus bons propósitos.
Defende-me de todos os meus inimigos e dá-me fé forte e sincera em teu divino Filho para que isto seja o fundamento da minha consagração;
Esperança e confiança como a que Vos fez exclamar no dia da Anunciação: "Cumpra-se em mim a Palavra do Senhor"; e caridade que se realize em cada uma de minhas obras, por amor a Deus sobre todas as coisas e no amor generoso a todos os meus irmãos.
Virgem Santíssima do Carmo: que o vosso Santo Escapulário seja para mim, como prometesteis, couraça que me defenda dos inimigos da minha alma e garantia da salvação eterna.
Assim seja.

►Terceira Oração

Bendita e Imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo!
Vós que olhais com especial bondade para quem tem o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto de vossa sabedoria, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade.
Ornai minha alma com a graça e as virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho.
Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho e servo dedicado; e lá do céu, eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade.
Nossa Senhora do Carmo libertai as benditas almas do purgatório. Amém.
Três Ave-Marias e um Glória ao Pai.

►Quarta Oração

Oh! Santíssima e Imaculada Virgem Maria, ornamento e glória do Carmelo, vós que velais tão particularmente sobre os que vestem vosso sagrado escapulário, velai também sobre nós e cobri-nos com o manto da vossa maternal proteção.
Fortalecei nossa fraqueza com o vosso poder e dissipai com a vossa luz as trevas do nosso coração, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade.
Ornai nossa alma com todas as virtudes, afim de que ela se torne sempre mais amada pelo vosso divino filho.
Assiti-nos durante a vida, consolai-nos com a vossa amavél presença na hora da morte, e apresentai-nos a Santíssima Trindade como vossos filhos e servos fiéis, para que nós possamos louvar-vos eternamente no céu. Assim seja.
Três Aves-Marias
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!


► E S C A P U L Á R I O



"A devoção do Escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais". (Pio XII, 6/8/50)

O que é?

O Escapulário ou Bentinho do Carmo é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração à Santíssima Virgem Maria, por meio da inscrição na Ordem Carmelita, na esperança de sua proteção maternal. O escapulário do Carmo é um sacramental. No dizer do Vaticano II, "um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobretudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja". (S.C. 60)

Algumas informações:

Só pode benzer e impor Escapulário que estiver revestido de ordem sacra, ou seja, sacerdotes e/ou diáconos. Não importa qual seja o tamanho, matéria ou cor de que é feito o Escapulário. O seu uso diário e permanente, embora muito recomendado, não é essencial; essencial é o compromisso de viver cristãmente, à imitação de Maria Santíssima.

A Medalha-Escapulário substitui plenamente o próprio Escapulário. Quanto aos compromissos práticos, recomenda-se muito a recitação e a meditação do terço ou, pelo menos, uma parte dele ou qualquer outra prática de devoção a Maria.

Às paróquias do Carmo, Sodalícios da Ordem Carmelitana Secular, Confrarias do Carmo, Colégios, Hospitais, Asilos, Orfanatos consagrados a Nossa Senhora do Carmo recomenda-se a promoção dos Encontros da Família Carmelitana com a finalidade sobretudo, de estreitar os laços de verdadeira fraternidade cristã. Temos todos um mesmo ideal de santificação e de auxílio mútuo neste empreendimento - e isto se torna mais fácil se tivermos consciência de que somos uma grande Família, de que somos todos irmãos do CARMO!

Texto retirado do livro "Fraternidade do Escapulário do Carmo" escrito por Frei Nuno Alves Corrêa.

O Poder do Escapulário

O Monte Carmelo, na Palestina, é o lugar sagrado do Antigo e Novo Testamento. É o Monte em que o Profeta Elias evidencia a existência e a presença do Deus verdadeiro, vendo os 450 sacerdotes pagãos do Baal e os 400 profetas dos bosques, fazendo descer do céu o fogo devorador que lhes extinguiu a vida. (III Livro dos Reis, XVIII, 19 seg.).

É ainda o Profeta Elias que implora do Senhor chuva benfazeja, depois de uma seca de três anos e três meses (III Livro dos Reis, XVIII, 45).

É no Monte Carmelo que a tradição colocou a origem da Ordem Carmelitana.

Alí, viviam eremitas entregues à oração e à penitência.

Há quem afirme que o primeiro oratório em louvor à Virgem Maria foi levantado no Monte Carmelo. Sempre foi transmitida a crença que aquela nuvem branca que surgiu do mar e se transformou em chuva benéfica é símbolo da Imaculada Conceição de Maria.

São Luis IX, rei da França, sobe ao Monte Carmelo. Encontra-se com aqueles eremitas e fica encantado, quando lhe contam que sua origem remonta ao Profeta Elias, levando uma vida austera de oração e penitência, cultivando ardente devoção à Nossa Senhora.

Trinta anos, antes de São Luis IX subir ao Monte Carmelo, dois cruzados ingleses levaram para a Inglaterra alguns monges.

Na Inglaterra, vivia um homem penitente, como o Profeta Elias, austero como João Batista. Chamava-se Simeão. Mas, diante de sua vida solitária na convacidade de uma árvore no seio da floresta, deram-lhe o apelido de Stock.

Dizem os historiadores que Nossa Senhora lhe apareceu, exortando-o a unir-se aos Monges Carmelitas.

Os Carmelitas transferiram-se do Oriente para a Europa, por causa das perseguições sofridas, com seus conventos destruídos, queimados, seus religiosos presos, mortos e os sobreviventes dispersos. Diferente porém não foi sua sorte na Europa.

São Simão Stock, unindo-se aos Carmelitas, tanto se distinguiu por sua piedade, austeridade, visão e liderança, acabando sendo eleito Superior de todos os Carmelitas da Europa, em 1245. Teve coragem de adaptar a vida dos Carmelitas, que devia ser um misto de contemplação e de atividade apostólica e pastoral. Preparou os Religiosos, mandando-os às Universidades. Isto desagradou aos mais velhos. Se não bastassem as dificuldades internas, o clero diocesano que não aceitava os frades mendigantes Franciscanos e Dominicanos, fez guerra também aos Carmelitas. São Simão Stock até pensou em mudar o hábito que tanto chamava a atenção na Europa.

Sentindo ele sempre mais a oposição interna e externa e sendo já nonagenário, reconhecia que as provações eram superiores a suas forças.

Foi então que recorreu com muita confiança à proteção de Nossa Senhora. Na noite de 16 de julho de 1251, no Convento de Cambridge, no condado de Kent, Inglaterra, assim rezava São Simão Stock na sua cela: "Flor do Carmelo, Vinha florífera, Esplendor do céu, Virgem fecunda, singular. Ó Mãe benigna, sem conhecer varão, aos Carmelitas dá privilégio, Estrela do Mar!".

Terminada estre prece, levanta os olhos marejados de lágrimas, vê a cela encher-se, subitamente, de luz. Rodeada de anjos, apareceu-lhe a Virgem Santíssima, revestida de esplendor, trazendo nas mãos o Escapulário dizendo a São Simão Stock, com inexprimível ternura maternal: "Recebe, filho queridíssimo, este Escapulário de tua Ordem, como sinal peculiar de minha fraternidade, como privilégio para ti e para todos os Carmelitas. Quem morrer revestido dele não sofrerá o fogo eterno. Eis um sinal de salvação, de proteçao nos perigos, eis uma aliança de paz e de eterna amizade".

Nossa Senhora voltou ao céu e o Escapulário permaneceu como sinal de Maria.

Na última aparição de Lourdes e de Fátima, Nossa Senhora traz o Escapulário.

São passados 733 anos, desde o dia 16 de julho de 1251. Todos os que trouxeram o Escapulário, com verdadeira piedade, com sincero desejo de perfeição cristã, com sinais de conversão, sempre foram protegidos na alma e no corpo contra tantos perigos que ameaçam a vida espiritual e corporal. É só ler os anais carmelitanos para provar a proteção e a assistência de Maria Santíssima.

O Escapulário é a devoção de papas e reis, de pobres e plebeus, de homens cultos e analfabetos. É a devoção de todos. Foi a devoção de São Luis IX, de Luis XIII, Luis XIV da França, Carlos VII, Filipe I e Filipe III da Espanha, Leopoldo I da Alemanha, Dom João I, de Portugal.

E a devoção dos Papas: Bento XV o pontífice da paz, chamou o Escapulário a "arma dos cristãos" e aconselhava aos seminaristas que o usassem. Pio IX gravou em seu cálice a seguinte inscrição:"Pio IX, confrade Carmelita". Leão XVIII, pouco antes de morrer, disse aos que o cercavam: "Façamos agora a Novena da Virgem do Carmo e depois morreremos".

Pio XI escrevia, em 1262, ao Geral dos Carmelitas: "Aprendi a conhecer e a amar a Virgem do Carmo nos braços de minha mãe, nos primeiros dias de minha infância". Pio XII afirmava: "É certamente o Sagrado Escapulário do Carmo, como veste Mariana, sinal e garantia da proteção e salvação ao Escapulário com que estavam revestidos. Quantos nos perigos do corpo e da alma sentiram a proteção Materna de Maria".

O Papa João XXIII assim se pronunciou: "Por meio do Escapulário do Carmo, pertenço à família Carmelitana e aprecio muito esta graça com a certeza de uma especialíssima proteção de Maria. A devoção a Nossa Senhora do Carmo torna-se uma necessidade e direi mais uma violência dulcíssima para os que trazem o Escapulário do Carmo"

Paulo VI afirmava que entre os exercícios de piedade devem ser recordados o Rosário de Maria e o Escapulário do Carmo.

O Papa João Paulo II é devotíssimo de Nossa Senhora e coloca a recitação do Rosário entre suas orações prediletas. Ele quis ser Carmelita. Defendeu sua tese sobre São João da Cruz, o grande Carmelita renovador da Ordem.

John Mathias Haffert, autor do livro "Maria na sua Promessa do Escapulário", entrevistou a Irmã Carmelita Lúcia, a vidente de Fátima ainda viva e perguntou, por que na última aparição Nossa Senhora segurava o escapulário na mão?

Irmã Lúcia respondeu simplesmente: "É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário".

Artigo escrito por Dom Pedro Fedalto, Arcebispo de Curitiba para o Jornal Gazeta do Povo.

O Valor e o Significado do Escapulário

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo é um sinal de Maternidade Divina de Maria. Como tal, representa o compromisso de seguir Jesus como Maria, o modelo perfeito de todos os discípulos de Cristo.

O uso do Escapulário a Virgem nos ensina a:


* Viver abertos a Deus e à sua vontade;
* Escutar e praticar a palavra de Deus;
* Orar em todo momento, descobrindo Deus presente em todas as circunstâncias;
* Estar aberto a caridade e as necessidades da Igreja;
* Alimentar a esperança do encontro com Deus na vida eterna pela proteção e intercessão de Maria.

O Escapulário do Carmo não é:

* Um sinal de proteção mágica ou amuleto;
* Uma garantia automática de salvação;
* Uma dispensa de viver as exigências da vida Cristã.

O Escapulário em suas normas práticas:

* O Escapulário é imposto só uma vez por um sacerdote ou pessoa autorizada;
* O uso do Escapulário exige no mínimo a oração de três Ave-Marias em honra a Nossa Senhora do Carmo;
* O Escapulário compromete com uma vida autêntica de Cristãos que se conformam com as exigências evangélicas, recebem os sacramentos e professam uma especial devoção à Santíssima Virgem.

Artigo escrito pelo Pároco Luiz Alberto Kleina.


Ladainha de Nossa Senhora do Carmo


Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Deus, Pai Celestial, tende piedade de nós!
Deus, Filho Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus, Espírito Santo, tende piedade de nós!
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós!
Santa Maria, rogai por nós!
Mestra da vida interior, rogai por nós!
Caminho seguro na Noite Escura, rogai por nós!
Virgem da fé, rogai por nós!
Virgem do Caminho de Perfeição, rogai por nós!
Virgem fiel, rogai por nós!
Virgem que sabe ouvir, rogai por nós!
Mãe das Fundações, rogai por nós!
Mãe do abandono perfeito, rogai por nós!
Mãe da pequena via, rogai por nós!
Mãe da caridade, rogai por nós!
Mãe da humildade, rogai por nós!
Senhora das Moradas eternas, rogai por nós!
Senhora do "Sim", rogai por nós!
Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
Fiel esposa de José, rogai por nós!
Esposa da Viva Chama de Amor, rogai por nós!
Perfeita esposa do Cântico Espiritual, rogai por nós!
Estrela do Carmelo, rogai por nós!
Flor do Carmelo, rogai por nós!
Formosura do Carmelo, rogai por nós!
Nossa Senhora da Subida do Monte Carmelo, rogai por nós!
Modelo de oração, rogai por nós!
Modelo de vida interior, rogai por nós!
Caminho que leva a Deus, rogai por nós!
Alma enamorada de Deus, rogai por nós!
Auxílio dos Carmelitas, rogai por nós!
Serva de Javé, rogai por nós!
Sublime filha de Sião, rogai por nós!
Esperança dos Carmelitas, rogai por nós!
Rainha do silêncio, rogai por nós!
Rainha do Castelo Interior, rogai por nós!
Rainha do Carmelo, rogai por nós!
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo,
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo,
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo,
Tende piedade de nós!
Rogai por nós, Rainha e Formosura do Carmelo.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

domingo, 10 de julho de 2011

SÃO BENTO - 11 DE JULHO



SÃO BENTO - 11 DE JULHO

Abade vêm de abbas, que signfica pai, e isto o Santo de hoje bem soube ser do monaquismo ocidental, um verdadeiro pai. São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480 numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de decadência do Império.
Diante da decadência também moral e espiritual o jovem Bento abandonou todos os projetos humanos para retirar-se nas montanhas da Úmbria, onde dedicou-se a vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Depois de três anos numa retirada gruta passou a atraiu outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por Bento que buscou nas Regras de São Pacômio e de São Basílio uma maneira ocidental e romana de vida monástica, foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino.
A Regra Beneditina devido sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e pratica dos Mandamentos e conselhos evangélicos, logo encantou e dominou a Europa, principalmente com a máxima Ora et labora. Para São Bento a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico; desta maneira os inúmeros mosteiros que enriqueceram o Cristianismo no ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas e agriculturas, isto até mesmo depois de São Bento ter entrado no Céu com 67 anos.
São Bento...rogai por nós!

Rezemos com São Bento

O mais urgente é que o homem reaja contra as tentações
MEDALHA DE SÃO BENTO





A vida de São Bento foi profundamente marcada pela radicalidade num rompimento definitivo com os prazeres do mundo, profundíssima espiritualidade, prodígios extraordinários e destemida batalha espiritual. Com o demônio, Bento teve que lutar muitas vezes o descreve como "figura de fogo, horrendíssima, a chispar lume pelos olhos contra ele". Em seus ensinamentos sobre esta batalha contra o demônio, Bento enfatiza que o mais importante e urgente é que o homem reaja contra as tentações.

Para se ter idéia da grandiosidade da obra Beneditina basta saber que este berço gerou para a Igreja vinte e três papas, cinco mil bispos e cerca de três mil santos canonizados.



Oração de São Bento

Rezemos, pedindo a Deus a libertação de todos os males:
A cruz sagrada seja a minha luz
Não seja o dragão o meu guia
Retira-te satanás, nunca me aconselhes coisas vãs
É mal o que tu ofereces
Bebe tu mesmo os teus venenos.

Versão original da oração
Crux Sacra sit mihi lux
Nom draco sit mihi dux
Vade retro satana, nunguam suade mihi vana
Sunt mala quae libas,
Ipse veneva bibas

(Pedindo uma graça)




Ó glorioso Patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxílio em todas as nossas aflições, que nas famílias reine a paz e a tranquilidade; que se afastem de nós todas as desgraças tanto corporais como espirituais, especialmente o mal do pecado. Alcançai do Senhor a graça (fazer o pedido) que vos suplicamos; finalmente, vos pedimos que ao térnimo de nossa vida terrestre possamos ir louvar a Deus convosco no Paraíso. Amém.

Sagrado Coração de Jesus


Sagrado Coração de Jesus
As promessas de Jesus a Santa Margarida


A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem a sua origem na própria Sagrada Escritura. O coração é um dos modos para falar do infinito amor de Deus pôr você. Este amor encontra seu ponto alto com a vinda de Jesus.

A devoção ao Sagrado Coração de um modo visível aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho: o gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23); e na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). Em um temos o consolo pela dor da véspera de sua morte, e no outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade.

Estes dois exemplos do evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus feito em 1675 a Santa Margarida Maria Alacoque:

"Eis este coração que tanto tem amado os homens...não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças...

Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o meu coração, comungando neste dia e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares;

E prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada."

O papa João Paulo II sempre cultivou esta devoção, e a incentiva a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em 1980, no dia do Sagrado Coração, afirmou: "Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero hoje dirigir juntamente convosco o olhar dos nossos corações para o ministério desse Coração. Ele falou-me desde a minha juventude. Cada ano volto a este mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja."

PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE


1- Eu lhes darei todas as graças necessárias para seu estado.

2- Eu darei paz às suas famílias.

3- Eu as consolarei em todas as suas aflições.

4- Eu lhes serei um refúgio seguro durante a vida, e, sobretudo na hora da morte.

5- Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas.

6- Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia.

7- As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.

8- As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição.

9- Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.

10- Eu darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos.

11- As pessoas que propagarem esta devoção terão para sempre seu nome inscrito no meu coração.

Darei a graça da penitência final e dos últimos sacramentos, aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.

Fonte: CN

domingo, 26 de junho de 2011

O segredo da força espiritual

O segredo da força espiritual
É por isso que a graça que você deseja não chegou.
Mantenha acesa a chama!
Com que forças você vai enfrentar este mundo espetacular em que vive? Com que arma você poderia vencer as realidades que avançam sobre sua vida e o oprimem?

Amigo querido, não é só covardia consigo mesmo, mas uma verdadeira loucura lançar-se sozinho neste desafio, uma terrível insensatez. Do Céu, Deus se inclina sobre os homens para ver se restou alguém inteligente, alguém que o busque antes de comprar esta guerra. O homem que enfrenta as adversidades sem a oração, ingressou na academia do fracasso e receberá o diploma do desespero. Não faça isso consigo mesmo!

Às vezes, chegamos tão cansados em casa à noite, que nos conformamos com uma “oraçãozinha sem-vergonha”. Dizemos: "Deus vai entender... eu trabalhei tanto, hoje... amanhã eu rezo!" No outro dia, a gente levanta correndo, mal toma café, sai balbuciando umas palavras pelo meio do caminho e tem a coragem de dizer que rezou. Meu Deus, que desastre!

Quando não rezamos, mantemos a nossa alma dormindo, num estado de profunda sonolência. Então, ela fica indefesa e se torna a presa de seus piores inimigos. O mal que nasce daí é irreparável! E o que está feito não tem volta. Se não rezamos, acredite em mim, as conseqüências virão irremediavelmente.

Tenho a certeza de que, se falharmos na nossa oração, não seremos fiéis em coisa nenhuma e os nossos compromissos pessoais, tão estimados e alvo de nossas preocupações, escoarão entre os nossos dedos sem que tenhamos força de fazer nada.

Quando deixamos de lado a oração, a primeira coisa que perdemos é a confiança em recorrer a Deus quando somos tentados. O maligno nos encontra do jeito que ele gosta: despreparados. E com o coração cheio de culpa, não encontramos forças e nos deixamos acabrunhar de tristeza.

Cada momento de oração é único. Se o perdermos não o poderemos recuperar. Aquele tesouro, aquela graça, aquilo a que chamamos "poder de Deus" que o Senhor guardou para nós jamais voltará, jamais o recuperaremos.

Uma vida sem oração é uma vida desprovida de força espiritual.

O segredo é muito simples, é a oração! Ela pode tudo! Ela vence tudo! Você ainda não rezou o suficiente! É por isso que a graça que você tanto deseja ainda não chegou. Mantenha acesa a chama!

Que este anjo que o Senhor colocou, agora, ao seu lado derrame esta força em seu coração!

Fonte:Márcio Mendes>

domingo, 19 de junho de 2011

Corpus Christi




Corpus Christi
Tua fé te salva

Pe. Pedro de Braga da República de Tcheca influenciado por falsas doutrinas começou a ter dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. Não era por sua culpa, mas devido as doutrinas que foram tomando conta da cidade.

Ele estava sendo influenciado, mas como era um bom padre, ele fez o propósito de ir até Roma para buscar a verdadeira fé. Ele fez essa peregrinação para reavivar a fé na Igreja. Embora tendo dúvidas ele celebrava todos os dias, pois tinha fé na Igreja.

Celebrando, antes de dizer as palavras da consagração, Pe. Pedro levantou a Hóstia e sentiu escorrer uma coisa quente em suas mãos, era Sangue vindo da Hóstia, era o sinal de Deus para ele. O Sangue foi caindo no altar sobre o corporal até chegar ao mármore, ainda hoje se encontra as marcas de sangue sobre o mármore.

Ele buscou ajuda, então guardaram a Hóstia toda cheia de sangue. Uma religiosa havia pedido ao Papa para celebrar a Festa da Eucaristia, e ele pediu a Deus um sinal para saber se era Deus que queria essa festa ou se era algo humano.

Quando o Papa ouviu dizer o que havia acontecido, foi ao encontro do milagre, e ao ver a Hóstia cheia de Sangue se ajoelhou e disse: Corpus Christi. Pegou as hóstias e os objetos e levou para a cidade, tomando todo o fato como sinal de Deus.

Ele colocou o corporal com Jesus, que estavam cheios de Sangue, no hostensório e andou pelas ruas. Com a passagem de Jesus todos enfeitaram suas ruas, e é por isso que até hoje essa festa vem se repetindo, tudo para Cristo Rei.

É Jesus salvador que vem até nós para curar nossas chagas. No evangelho vemos aquela mulher que tinha um fluxo de sangue crônico, a saúde dela estava deficitária, como essa mulher sofreu, gastou todo o dinheiro sem nada conseguir. Foi difícil para ela chegar até Jesus, pois ela O considerava santo. Então foi por traz e tocou na barra de seu manto, e Jesus sentiu que uma força curadora havia saído d’Ele.

Talvez você se sinta como essa mulher impura, com medo de chegar até Jesus, mas Ele sabe de tudo, Ele tudo vê. Talvez você se sinta hoje uma pessoa destruída, não por você, mas por alguém, talvez você se sinta como um “cachorrinho”, mas até mesmo um cachorro procura a presença do seu dono.

Jesus está dizendo: tenha fé, confiança, mesmo que você esteja se achando indigno você veio e sua fé te salvou. Deus vai reconstruir sua vida. Ponha sua vida inteira aos pés de Jesus. Você se encontrou com o Sangue de Jesus que pode te salvar.

É Jesus que desce da cruz e levanta você dizendo: “Tenha confiança meu filho, tua fé te salvou, não caias mais”.

Fonte:Monsenhor Jonas Abib

Vem Espírito Santo, batiza-nos no teu fogo

“Vem Espírito Santo, batiza-nos no teu fogo e no teu poder. "










Dons do Espirito Santo

Pentecostes é a festa(12/06) do derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja. A terceira Pessoa da Santíssima Trindade se manifesta aos fiéis por meio dos dons carismáticos e dos dons de santificação. O fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, explica cada um deles:

Dons carismáticos

Dom da fé: Fé é o dom que recebemos no batismo. Não é fé intelectual: "Eu acredito que Jesus pode curar", e só. Não; de tal maneira estou convencido do poder curador do senhor, que minha fé me leva a ser instrumento d'Ele. Tudo isso depende de estarmos no Espírito Santo e permanecermos n'Ele.

Dom da interpretação: Normalmente, nem aquele que fala em línguas nem os outros entendem o que se enuncia. Mas o Senhor, muitas vezes, quer que aquela oração seja de edificação para a comunidade; quer usar o veículo das línguas para falar. Então, Ele dá, à mesma pessoa ou a outra, o dom da interpretação.

Dom da profecia: No dom de línguas, estamos falando a Deus, não aos homens. Mas os homens precisam que a mensagem lhes seja anunciada. Às vezes, temos uma noção errada a respeito da profecia. Pensamos que se trata de adivinhar o futuro. Nada disso: profeta é aquele que fala em nome de Deus, ou melhor, é um instrumento que Ele precisa. Profecia é justamente a palavra que o Pai expressa por intermédio de alguém. Nada a ver com adivinhar o futuro.

Dom da cura: Não somos nós que curamos; é Jesus. Cristo saiu por todas as partes curando. Da mesma forma, o Espírito quer se manifestar em nós - que somos membros do Corpo do Senhor -, levando cura àqueles que dela precisam. O dom da cura e o dom da fé estão ligados porque acreditamos e oramos pelas pessoas, como Jesus mandou. Tudo se faz em oração, pois é ela que leva à cura.

Dom de línguas: Quando nós somos batizados no Espírito Santo, a primeira coisa da qual nos enchemos é de oração. Ela é a comunicação entre o Pai e o Filho; o Filho que fala ao Pai e o Pai que fala ao Filho. Fornecemos a expressão palpável, mas quem dá o conteúdo, o fogo e a oração é o Espírito Santo.

Dom de milagres: Ligado à cura está o dom dos milagres. O processo de cura é demorado, mas o milagre é imediato. Pela fé carismática, começamos a perceber os milagres acontecendo nas nossas vidas, nos nossos grupos, em nossas comunidades. O que nunca se esperava acontece, o impossível se torna realidade.

Dom do discernimento: Para possuir discernimento, o básico é aprender a ouvir o Senhor; suas emoções, inspirações. Paulo VI destacou em um de seus pronunciamentos: "O dom dos dons para os tempos de hoje é o discernimento". E é mesmo, do contrário somos levados por ventos de várias doutrinas, a mesmo, sem saber para onde vamos.

Palavra de ciência: Quando a palavra de profecia surge espontaneamente nos nossos grupos, especialmente depois da oração, do canto em línguas e do silêncio, esse é um momento muito oportuno para Deus nos dar a palavra de ciência ou de conhecimento. É como um diagnóstico. Deus nos dá um conhecimento que não poderíamos alcançar por nosso próprio esforço. Essa palavra de ciência vem de nós. Chama-se palavra porque nos é dada através de uma expressão, de uma frase, ou de uma imagem. Sua função é indicar algo que o Senhor que fazer.

Palavra de sabedoria: O dom da palavra de sabedoria é um dom doméstico, é a palavra, o pensamento ou ideia que o Senhor nos envia no momento oportuno. Sabedoria e ciência caminham juntas, como dois remos, para conduzir o povo de Deus. Sabedoria aqui não é sabedoria humana; não é cultura, grau de estudo. É a sabedoria que vem do Espírito. E esse dom não nos torna autoridades; não nos habilita a falar grosso, na ponta dos pés.

Dons de santificação

Dom da fortaleza: O dom da fortaleza, também chamado "dom da coragem", imprime em nossa alma um impulso que nos permite suportar as maiores dificuldades e tribulações, e realizar, se necessário, atos sobrenaturalmente heróicos. A esse dom se opõe a timidez, que é o temor desordenado; e também aquele comodismo que impede de caminhar, de querer dar grandes passos.

Dom da piedade: O dom da piedade é auxiliado por duas virtudes teologais: a da esperança e a da caridade. Pela virtude da esperança participamos da execução das promessas de Deus e, pela virtude da caridade, amamos a Deus e ao próximo.

Dom da sabedoria: Quando o Senhor nos dá uma palavra de profecia, de ciência, de discernimento ou qualquer revelação, temos de procurar discernir se aquilo que recebemos deve ser dito, quando deve ser dito e como deve ser dito. Porque alguns são afogueados. Receberam um dom, uma palavra de profecia, e a pessoa é tão apressada que já quer dizer. Mas você perguntou ao Senhor se essa palavra de profecia deve ser comunicada?

Dom do conhecimento: É pelo dom do conhecimento que nos é concedido conhecer o verdadeiro valor das criaturas em relação ao seu Criador. Nós sabemos que o homem moderno, justamente por causa do desenvolvimento das ciências, é exposto particularmente à tentação em dar uma interpretação naturalista ao mundo. Isto acontece especialmente quando se trata de riquezas, prazer e de poder, os quais realmente podem ser obtidas das coisas materiais.

Dom do conselho: O dom do conselho, também chamado "dom da prudência", nos faz saber pronta e seguramente o que convém dizer e o que convém fazer nas diversas circunstâncias da vida. É um dom de santificação que nos faz viver sob a orientação do Espírito Santo. Por ele, o Paráclito nos fala ao coração e nos faz compreender o que devemos fazer. Agimos sem timidez ou incerteza. Pelo dom do conselho, falamos ou agimos com toda confiança, com a audácia dos santos.

Dom do entendimento: O dom do entendimento, também chamado "dom da inteligência" ou "dom do discernimento" (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus. Por meio deste dom passamos a nos conhecer profundamente e a reconhecer a profundidade de nossa miséria.

Dom do temor a Deus: O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial ao Pai e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais: o vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade; uma viva contrição das menores faltas cometidas; e um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.

“Da mesma forma, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir: é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. (Rm 8, 26)”.

A maior riqueza que Deus deixou para nós, foi a de sermos templos do Espírito Santo. Somos humanos e por isso, muitas vezes não sabemos como nos aproximar de Deus, nem como nos colocar na presença de Deus. Como a própria Palavra diz, nós não sabemos o que pedir, nem como pedir, nesta hora o Espírito intercede por nós e em nós com gemidos inefáveis, a oração em línguas (Rm 8, 26).

Quando nos colocamos à disposição do Espírito de Deus, é Ele mesmo que nos leva a falar com Deus, aquilo que realmente estamos necessitados naquele momento, seja um louvor, um agradecimento, um pedido, Deus é quem sabe. Podemos pedir a Deus que ore em nós pelo Espírito Santo, pois é Ele que vem em auxilio às nossas fraquezas.

Deus sabe quanto somos fracos, por causa da nossa natureza humana; por isso, por Seu amor por nós, nos deu o Espírito Santo, para sermos conduzidos por Ele, para sermos íntimos dele. Esta intimidade nos ensina a rezar da forma que não sabemos com nossas próprias palavras, é aí que o Espírito ora em nós de forma que não entendemos. O Dom de línguas é um carisma, um Dom do Espírito Santo para edificação da comunidade. No comentário dos padres antigos, isso parece ter desaparecido ou, pelo menos, havia certo embaraço em explicar esse Dom. Parece que o abuso disso pelos hereges montanistas provocou desinteresse dos fiéis.

Com a graça do derramamento do Espírito Santo sobre toda a Igreja nos últimos anos, pela Renovação Carismática Católica, não só esse Dom, mas todos os Dons carismáticos do Espírito Santo, nos dão a oportunidade de nos aproximarmos mais de Deus, assim de sermos mais de Deus. Infelizmente, muitos que não conhecem esse Dom, fazem como os judeus fizeram com Maria, Pedro, e todos os que estavam em Pentecostes, chamando-os de bêbados. Os que têm essa graça, chamam de embriaguez espiritual.

Somos todos convidados a sermos embriagados pelo Espírito Santo. Deus que nos conhece e nos ama, está disposto a nos batizar no Espírito Santo. Não sabemos o que pedir a Deus, nem como, mas deixando o Espírito Santo orar em nós por nós, seremos completamente agraciados por aquilo que realmente estamos precisando.

Senhor, neste momento eu me coloco na tua presença, como os Apóstolos naquele Cenáculo com Maria. Estou com medo, triste, preocupado, sem saber o que fazer na minha vida, mas clamo a Ti que me envie o Espírito Santo. Sou fraco, por isso vem Espírito Santo, ora em mim. Vem em auxilio as minhas fraquezas, intercede por mim, em mim, com gemidos inefáveis. Dai-me os Teus Dons e Teus Carismas. Que eu seja, conduzido por Ti Espírito Santo. Que eu seja intimo do Teu Espírito Santo. Ora em mim, Espírito Santo, com gemidos inefáveis. (Agora, feche os seus olhos e se deixe conduzir pelo Espírito Santo, soltando a sua voz como criança que não sabe falar, mas o único som que sai é o da sua voz, não com palavras entendidas por você, mas com sons inexplicáveis, que só Deus entende. Faça agora esta experiência, pedindo: Batiza-me, Espírito Santo, com todos os Seus Dons e Carismas).



Amém.
Fonte:CN

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O momento de receber a graça é agora







O momento de receber a graça é agora





Infelizmente, muitos cristãos e pessoas da Igreja serão surpreendidos pela vinda do Filho do Homem. Essa não é a vontade do Senhor, pois Ele gostaria que todos estivessem preparados, que tivessem não somente suas "lamparinas cheias de óleo", mas também "óleo" de reserva. Digo sem receio: somos poucos pregando muito pouco sobre a Sua vinda. Se pregamos mais é porque, infelizmente, outros não o estão fazendo.

Ainda há muito trabalho e anúncio a se fazer, uma vez que o dia do Senhor se aproxima. Ele está mais próximo hoje que no ano passado. E o tempo voa.

O momento de receber a graça do derramamento do Espírito é agora. E isso vale para todos! Precisamos estar cheios do Espírito Santo e devemos levá-Lo aos outros.

Hoje, mais do que nunca, é fácil levar o Espírito Santo aos demais. É como acender uma vela apagada encostando-a em uma acesa.

Se alguém da sua família, infelizmente, está longe de Deus, ou pior ainda, se estiver no pecado, no vício, no adultério, tal pessoa precisa do derramamento do Espírito Santo! Não basta que sejam bons, precisam estar repletos do Espírito.

Deus nos transforma por meio do batismo no Espírito Santo. Esta é a graça da qual necessitamos! Se você ainda não a recebeu, abra o coração para ser batizado e submerso n'Ele!

(Trecho do livro "Céus Novos e uma Terra Nova" de monsenhor Jonas Abib)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

No amor encontramos todas as respostas







No amor encontramos todas as respostas





"Carregai-vos uns aos outros nos amor de Cristo" (Ef 4,2).

Precisamos gastar toda nossa vida no amor e pelo amor. Isso é o essencial. Deus nos dará a recompensa por isso. Quero lembrar outra passagem que também está ligada a esta: "O amor cobre uma multidão de pecados" (cf.I Ped 4,8).

Só pelo amor poderemos fazer com que a salvação de Jesus chegue até aqueles que amamos e aqueles que passam pela nossa vida. A tentação tem nos enganado dizendo que não podemos confiar nas pessoas, e que precisamos cuidar somente da nossa vida. Não! Um cristão não deve e não pode agir assim. Isso é puro paganismo! Contra a lei de Deus! Deus está dizendo, hoje, para nós: "Carregai-vos uns aos outros no amor de Cristo"!

O amor nos leva à perfeição; no amor está a nossa salvação. Deus nos capacitou para o amor. Amor que é suporte, amor que perdoa, amor que luta, que exorta, que se alegra, que chora junto, que anima, que não desiste... Amar, amar, amar... sempre amar!

Deus é amor! Fomos criados à imagem e à semelhança d'Ele, portanto, dentro de nós só podem ficar o amor e o que nos ajuda a amar. Aquilo que é contrário ao amor é tóxico e venenoso.

Somos feitos para o amor! Por isso, é preciso vivê-lo em plenitude. E, para viver bem essa proposta é preciso ter fé e confiança em Deus, e sobretudo, decidir-se a vivê-lo.





Fonte:CN

domingo, 29 de maio de 2011

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós








Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós






22/Maio









Oração a Santa Rita de Cássia

Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.

Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).

Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.

Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero tranquilamente a graça que vos peço.

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.

sábado, 14 de maio de 2011

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, ROGAI POR NÓS.

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, ROGAI POR NÓS.

13/05/2011




Santíssima Virgem Maria que na Cova da Iria, vos dignastes aparecer a três humildes pastorinhos e lhes revelastes os tesouros de graças contidas na reza do Terço, infundi profundamente na nossa alma o devido apreço que devemos ter por esta devoção, a fim de que, meditando nos mistérios da nossa redenção, aproveitemos dos seus preciosos frutos e alcancemos as graças que vos pedirmos nesta devoção, se forem para a maior glória de Deus, honra vossa e salvação das nossas almas.

Amém.

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, ROGAI POR NÓS.


Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em 3 ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.

O ciclo Angélico se deu em 3 momentos: onde o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois o Anjo de Portugal e por fim o Anjo da Eucaristia.

Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, onde aquela que se apresentou mais brilhante do que o sol a 3 crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

Na Cova da Iria aconteceram 6 aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.

Em agosto, devido as perseguições que os pastorinhos estavam a sofrer por causa da mensagem de Fátima, a virgem do Rosário não pôde aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.

Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria.

Enfim, através dos pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Virgem Maria nos convida a viver a graça e a misericórdia.

A mensagem de Fátima é para o mundo, por isso lá, é o Altar do mundo.

Expressão do Coração Imaculado de Maria que no fim irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia:
"Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"




Dia das Mães (Mãe é o beijo de Deus na alma da gente)




Mãe é o beijo de Deus na alma da gente

Sagrado templo da sensibilidade humana.
Cuidado eterno temperado com doçura.
Mãe é vida,
é brilho,
é luz!
Seu colo é o berço de meu ânimo.
Leite da misericórdia,
sustento da minha alma.
Dádiva do Criador.
Sobrevivência dos primeiros anos
e Sabedoria nos últimos.
Bendita flor no jardim da existência.
Coração aberto de amor e ternura.
Sinto que toda minha gratidão nunca será suficiente,
mas sei que o menor gesto,
um tesouro a estar sempre em sua memória,
Pois mãe é o rosto do Amor verdadeiro,sem esperar ser mérito, entrega própria vida pra gerar vida

Que Deus abençoe você, mãe, e te dê cada vez mais a capacidade de amar

Parabéns a todas as mães!

domingo, 8 de maio de 2011

Festa da Misericórdia /Beatificação do Papa João Paulo II



Beatificação do Papa João Paulo II

Festa da Misericórdia



Neste domingo(Beatificação do Papa João Paulo II / Festa da Misericórdia), Igreja celebra a Festa da Misericórdia e concede indulgência plenária aos fiéis que cumprirem as seguintes condições: realizar a confissão sacramental, comungar no dia da festa e rezar pelas intenções do Santo Padre as orações do Pai Nosso, Ave Maria e Credo.

"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 570).

"Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia; a alma que se confessar e comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão abertas todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as graças; Manifestou Jesus a Faustina: "Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia".


Disse-lhe também Jesus: "Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores". Em outro trecho do Diário, Faustina registrou outras eloqüentes palavras que Jesus lhe dissera: "As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade.


Dia da beatificação revela devoção de João Paulo II à Divina Misericórdia

A Festa da Misericórdia de 2011 terá um aspecto todo especial, pois vai acontecer no mesmo dia da beatificação do Papa João Paulo II, em 1º de maio.

No dia 30 de abril de 2000, a partir das revelações de Jesus à Santa Faustina, João Paulo II, além de canonizá-la, instituiu a festa que, a partir de então, passou a ser celebrada no segundo Domingo da Páscoa, conforme consta no diário da santa, disseminado por todo mundo:

“Toda alma contemplará em relação a Mim [Jesus], por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia” (Diário, nº 699).

Além de João Paulo II ter nascido no mesmo país que a religiosa, o futuro beato também se mostrou um legítimo "divulgador da misericórdia”. Na homilia de dedicação ao Santuário da Divina Misericórdia, em Lagiewniki, na Cracóvia (Polônia), no dia 17 de agosto de 2002, o Santo Padre, ao repetir a conhecida jaculatória "Jesus, eu confio em vós", afirmou que, mediante o contexto atual de tantas "manifestações do mal", esta invocação da misericórdia de Deus deve ser um sinal de confiança e esperança de todos os homens.

Deste modo, ele destacou, durante a homilia, que a "graça da misericórdia" deve prevalecer no coração humano, na sociedade e para a concretização da paz:

"Quanta necessidade da misericórdia de Deus tem hoje o mundo! Em todos os continentes, do profundo do sofrimento humano, parece que se eleva a invocação da misericórdia. Onde predominam o ódio e a sede de vingança, onde a guerra causa o sofrimento e a morte dos inocentes, é necessária a graça da misericórdia para aplacar as mentes e os corações, e para fazer reinar a paz. Onde falta o respeito pela vida e pela dignidade do homem, é necessário o amor misericordioso de Deus, em cuja luz se manifesta o indescritível valor de cada ser humano. É necessária a misericórdia para fazer com que toda a injustiça no mundo encontre o seu fim no esplendor da verdade”.

"Papa da misericórdia"

O reitor do Santuário da Divina Misericórdia no Brasil, padre Ednilson de Jesus, que pertence à Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição*, destaca que este é um dos títulos que pode ser atribuído a João Paulo II, pois enquanto padre e bispo na Polônia, Karol Wojtyla já conhecia a devoção.

O sacerdote considera que a mensagem da Divina Misericórdia teria "passagem livre" na Igreja somente através de alguém que a conhecia na íntegra. "O Papa João Paulo II e a Divina e Misericórdia estão estritamente unidos". É assim que enfatiza padre Ednilson, ao falar também da alegria de sua congregação pela beatificação do Santo Padre acontecer no Domingo da Misericórdia.

"João Paulo II instituiu [a festa] não só para a Igreja, mas é perceptível na sua vida que ele também fazia uso da misericórdia. Ele mesmo sempre acreditava na devoção, mesmo no período em que ela foi suspensa", acrescenta.

O reitor explica que, assim que assumiu o pontificado, o Santo Padre retomou a devoção na Igreja, pois ele mesmo fez a experiência do amor misericordioso de Deus.

Ao ressaltar esta experiência do Sumo Pontífice com Jesus Misericordioso, através dos escritos da religiosa, padre Ednilson de Jesus recorda as palavras do Papa na homilia de canonização de Faustina:

"E tu, Faustina, dom de Deus ao nosso tempo, dádiva da terra da Polônia à Igreja inteira, obtém-nos a graça de perceber a profundidade da Misericórdia Divina, ajuda-nos a torná-la experiência viva e a testemunhá-la aos irmãos!".

Por fim, o sacerdote explica que, hoje, a Igreja endossa a seriedade da devoção e o fato da beatificação acontecer na Festa da Misericórdia confirma o trecho do diário de Santa Faustina que é associado ao antecessor de Bento XVI - "Amo a Polônia de maneira especial e, se ela for obediente à Minha vontade, Eu a elevarei em poder e santidade. Dela sairá a centelha que preparará o mundo para a Minha Vinda derradeira" (Diário, nº 1732).

"Essas palavras se dirigem à pessoa de João Paulo II, se referem direta e exclusivamente a [ele]".

Fonte: CN

quinta-feira, 28 de abril de 2011

''Páscoa, tempo de esperança''

''Páscoa, tempo de esperança''



"Lá está o meu tesouro, lá onde não há choro, onde todos cantaremos juntos hinos de louvor ao Senhor, aleluia, aleluia...



" Páscoa é tempo de esperança. Esperar na certeza de que aquilo que eu não vejo, mas que foi prometido pelo Senhor, se cumprirá. Tenha os olhos voltados para o alto, onde está o seu tesouro, o lugar eterno que Deus tem reservado para cada um de nós.



Essa deve ser a nossa meta. Estou pedindo ao Senhor que, no dia de hoje, renove em seu coração a esperança. Que esta esperança quebre todo desânimo que há em você.



Que a expressão do amor de Jesus contagie a todos que se aproximarem de você. Quero convidá-lo a viver o dia de hoje, dia de adoração, na presença de Jesus. Viva como se Ele estivesse ao seu lado fisicamente, assim como nossos pais, amigos, sempre estão conosco e ao nosso lado.






Como os anjos, vamos cantar ao Senhor um cântico novo. Deus o abençoe!






(Monsenhor Jonas)



"A palavra 'páscoa' significa passagem. Nós precisamos passar de uma situação para outra situação, e cada um precisar sentir dentro de si mesmo o que quer fazer morrer e ressuscitar.






Por exemplo, a morte do ódio para que o amor viva, a morte da violência para que a paz viva, a morte da miséria para que a bonança viva. Então é preciso matar algumas coisas dentro de si mesmo para que outras vivam, e isso é Páscoa. Quando Jesus se faz homem, vive, morre e ressuscita. Ele mostra que a grande vitória é a vitória do amor. Se a gente acha difícil compreender toda a Sagrada Escritura, mas consegue compreender o que é amar e se conseguimos amar os outros de verdade, a gente poderá viver a Páscoa todos os dias, para que a ela possa acontecer no coração de cada família, cada jovem, de cada mulher, de cada homem, de cada criança, e que o ódio, a violência e a morte possam ser vencidos pelo amor, pela vida e pela Paz".






(Gabriel Chalita )






A todos uma feliz e abençoada Páscoa, que o Rei Jesus esteja renovando sempre os vossos corações, para que continuem firmes no caminho que leva a eternidade junto a Deus.






FELIZ PÁSCOA














domingo, 17 de abril de 2011

O domingo de Ramos

O domingo de Ramos

17 de Abril de 2011


A entrada de Jesus em Jerusalém

A Semana Santa começa no domingo chamado de Ramos porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia há poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos Profetas; mas esse povo tinha se enganado no tipo de Messias que ele era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão. Para deixar claro a este povo que ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, Ele entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo.

O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas". Os Ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada. Os Ramos sagrados que levamos para nossas casas após a Missa, lembram-nos que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição. O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rápido. Ela nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.


A Missa do domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a paixão de Jesus: sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os mau tratos nas mãos do soldados na casa de Anãs, Caifás; seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, seu diálogo com o bom ladrão, sua morte e sepultura. A entrada "solene" de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que o homenageou motivada por seus milagres, agora lhe vira as costas e muitos pedem a sua morte. Jesus que conhecia o coração dos homens não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse domingo de Ramos!


O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o seu Reino de fato não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas veio para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la. A muitos ele decepcionou; pensavam que ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.


O domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo "light", adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo. O domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades, das facilidades, para nos colocar diante Daquele que veio ao mundo para salvar este mundo.


Fonte:Felipe Aquino

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quaresma, tempo de vencer as tentações e o diabo


Preparemo-nos para a Páscoa definitiva Antigamente, a Quaresma era o período durante o qual – por meio da penitência e da provação – os catecúmenos* se preparavam para receber o batismo na noite de Páscoa. A Liturgia sempre coloca Jesus no Evangelho do Primeiro Domingo da Quaresma vencendo as tentações do demônio (cf. Mt 4,1-11). O Nosso Senhor e Mestre não só vence como também nos dá as dicas para vencermos o nosso inimigo e as tentações pequenas e grandes que enfrentamos todos os dias. O objetivo desta reflexão de hoje será avaliar a nossa defesa e aumentar as nossas resistências diante das tentações e celebrar a vitória com o Senhor Jesus. O Senhor derrotou o maligno por meio da Docilidade ao Espírito Santo, pois “no deserto, Ele era guiado pelo Espírito”, da Palavra: “A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem”; da Oração: “Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus”; do Jejum: “Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome”, e pela Adoração: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás”. Exercendo Sua autoridade que vinha de uma vida coerente e santa. Isso fica bem claro na leitura deste Evangelho. De maneira semelhante como o antigo povo de Israel partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na Terra Prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um tempo triste e depressivo. Trata-se de um período especial de purificação e de renovação da vida cristã para que possamos participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor. Jesus Cristo, ao dar início à caminhada do novo povo de Deus, se dirige ao deserto como lugar de encontro com o Pai, lugar de recolhimento, onde Ele se revela, onde escuta Sua Palavra. E diferente do antigo povo da Aliança, que sucumbe à tentação, se revolta, tem saudade "das cebolas do Egito", onde eles tinham o que comer, mas eram escravos, o Senhor vence a tentação, vence o demônio pela oração, pelo jejum, pela Palavra e pela obediência ao Pai. A Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Esse caminho supõe cooperar com a graça, para dar morte ao "homem velho" que atua em nós. Trata-se de romper com o pecado, que habita em nosso coração, nos afastar de tudo aquilo que nos separa do plano de Deus, e, por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal. No pórtico da Quaresma recém-começada, encontramos Jesus tentado pelo diabo. A Bíblia tem vários nomes para esse personagem, mas em todos subjaz a mesma incumbência da sua missão: o que separa, o que arranca; diabo, dia-bolus: o que divide. O demônio – no meio do mundo que o ignora e o torna frívolo – está mais presente que nunca: nos medos, nos dramas, nas mentiras e nos vazios do homem pós-moderno, aparentemente descontraído, brincalhão e divertido. Com Jesus, como com todos nós, o diabo procurará fazer uma única tentação, ainda que com diversos matizes: romper a comunhão com Deus Pai. Para este fim, todos os meios serão aptos, desde citar a própria Bíblia até fantasiar-se de anjo da luz. As três tentações de Jesus são um exemplo muito atual: da sua fome, converta as pedras em pão; das suas aspirações, torne-se dono de tudo; da sua condição de filho de Deus, coloque a sua proteção à prova. Em outras palavras: o dia-bolus buscará conduzir o Senhor por um caminho no qual Deus ou é tido como banal e supérfluo ou como inútil e nocivo. Prescindir de Deus porque eu reduzo minhas necessidades a um pão que eu mesmo posso fabricar, como se fosse minha própria mágica (1ª tentação). Prescindir de Deus modificando Seu plano sobre mim, incluindo aspirações de domínio que não têm a ver com a missão que Ele confiou a mim (2ª tentação). Prescindir de Deus banalizando Sua providência, fazendo dela um capricho ou uma diversão (3ª tentação). Isso se torna atual se formos traduzindo, com nomes e cores, quais são as tentações reais (!) que nos separam – cada um de nós e todos juntos – de Deus e, portanto, dos outros também. A tentação do "deus-ter" (em todas as suas manifestações de preocupação pelo dinheiro, pela acumulação de bens, pelas “devoções” a loterias e jogos, pelo consumismo). A tentação do "deus-poder" (com todo o leque de pretensões de ascensão, que confundem o serviço aos demais com o servir-se dos demais, para os próprios interesses e controles). A tentação do "deus-prazer" (com tantas, tão infelizes e, sobretudo tão desumanizadoras formas de praticar o hedonismo, tentando censurar inutilmente nossa limitação e finitude). Quem duvida de que existem mil diabos, que nos encantam e seduzem a partir da chantagem das suas condições e, apresentando-nos tudo como fácil e atrativo, e que nos separam de Deus, dos demais e de nós mesmos? Jesus venceu o diabo! A Quaresma é um tempo privilegiado para voltarmos ao Senhor, unindo novamente tudo o que o tentador separou. Jejuando quarenta dias no deserto, Cristo consagrou a abstinência quaresmal. Desarmando as ciladas do antigo inimigo, ensinou-nos a vencer o fermento da maldade. Celebrando agora o mistério pascal, nós nos preparamos para a Páscoa definitiva. (Prefácio do 1° Domingo da Quaresma). Oremos: Ó Deus, que nos alimentastes com este pão que nutre a fé, incentiva a esperança e fortalece a caridade, dai-nos desejar o Cristo, pão vivo e verdadeiro, e viver de toda Palavra que sai de vossa boca para vencer ao pecado, a nós mesmos e ao diabo. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém. Fonte:CN

domingo, 27 de março de 2011

Quaresma Como viver bem esse tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola?






Quaresma Como viver bem esse tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola?

Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: "Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!" (2 Cor 5, 20); "exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação." (2 Cor 6, 1-2). Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma. Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, "voltamos ao pó" que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: "És pó, e ao pó tu hás de tornar". (Gênesis 2, 19) Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc. Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola ('remédios contra o pecado'). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne. Na Oração da Missa de Cinzas a Igreja reza: "Concedei-nos ó Deus todo poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma para que a penitência nos fortaleça contra o espírito do Mal". Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim. Quaresma é um tempo de "rever a vida" e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: "Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca". Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma. Santo Agostinho dizia que "o pecador não suporta nem a si mesmo", e que "os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria". A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus. Para isso podemos fazer uma confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: "a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados". Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência. Jesus quis que nos confessemos com o sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do confessor e entregar a Cristo nele representado, as suas misérias. Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros. Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua "lembrança", mas a sua "presentificação"; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, "torna-se presente a nossa redenção". Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor. Fonte: Felipe Aquino