domingo, 27 de dezembro de 2009

É Natal Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade

UM FELIZ E SANTO NATAL !

É Natal
Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade

"Alegremo-nos! Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da eternidade".

Ninguém está excluído da participação nesta felicidade. A causa da alegria é comum a todos, porque o nosso Senhor, vencedor do pecado e da morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio libertar a todos. Exulte o justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida.

Quando chegou a plenitude dos tempos fixada pelos insondáveis desígnios divinos, o filho de Deus assumiu a natureza do homem para reconciliá-lo com o Criador, de modo que o demônio, autor da morte, fosse vencido pela mesma natureza que antes vencera.

Eis por que, no nascimento do Senhor, os anjos cantam jubilosos: Glória a Deus nas alturas; e anunciam: Paz na Terra aos homens de boa vontade (Lucas 2,14). Eles veem a Jerusalém celeste ser formada de todas as nações do mundo. Diante dessa obra inexprimível do amor divino, como não devem alegrar-se os homens, em sua pequenez, quando os anjos, em sua grandeza, assim rejubilam?

Amados filhos, demos graças a Deus Pai, por seu Filho, no Espírito Santo; pois, na imensa misericórdia com que nos amou, compadeceu-se de nós. "E quando estávamos mortos por causa das nossas faltas, Ele nos deu a vida com Cristo" (Efésios 2,5) para que fôssemos n'Ele uma nova criação, uma nova obra de suas mãos.

Despojemo-nos, portanto, do velho homem com seus atos; e tendo sido admitidos a participar do nascimento de Cristo, renunciemos às obras da carne.

Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade. E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra-te de que cabeça e de que corpo és membro. Recorda-te que foste arrancado do poder das trevas e levado para a luz e o Reino de Deus.

"Pelo sacramento do batismo te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço de tua salvação é o sangue de Cristo (São Leão Magno, papa, Sermo in Nativitate Domini, 1-3).”

Na grande alegria do Natal do Senhor, compartilhemos a festa e seus frutos!

Natal feliz é Natal com Cristo!

Tenha um santo e feliz Natal!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Luz de Cristo


Luz de Cristo
A luz não existe para iluminar a si própria

Para os seres humanos, a luz é crucial e não nos sentimos muito bem na escuridão. São muitas as histórias de medo, de insegurança e de confusão que recordamos da nossa experiência com a escuridão. Quando entramos num compartimento escuro, geralmente temos medo e andamos devagar, receosos de chocar contra alguma coisa e assim nos magoarmos. A escuridão paralisa-nos e impede-nos de nos movimentarmos à vontade e com confiança.

Mas, a partir do momento em que acendemos a luz, o temor desaparece e conseguimos movimentar-nos com rapidez e segurança. A luz simplifica-nos a vida e traz-nos confiança e segurança. Perante a luz, tudo se torna visível e bem identificado. Ao longo das páginas da Bíblia, a luz é um símbolo poderoso acerca do que é Deus, a ponto de São João dizer, na sua primeira carta, que o Todo-poderoso é a luz: “Deus é luz, nele não há trevas” (I Jo 1,5).

Assim como há a identificação de Cristo com a luz, como São João descreve no Evangelho da sua autoria: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8,12). É a afirmação da Sua divindade, da vitória definitiva da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte, da graça sobre o pecado. A Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo têm poder para iluminar as nossas vidas, impedindo-nos de viver nas trevas. Assim, para os cristãos, a nossa luz é Cristo. É Ele que ilumina a nossa vida, erradicando o medo e a insegurança e acrescentando sentido e valor a ela.

As trevas, ao longo da Sagrada Escritura, significam a ausência de Deus, a ruptura com o Seu projeto salvífico e o consequente afastamento d'Ele. As trevas presentes no nosso mundo contemporâneo só poderão ser dissipadas com a presença do Altíssimo e a valorização da Sua mensagem, que tranquiliza, dignifica e pacifica a dignidade do ser humano. A sociedade em que vivemos e da qual somos parte ativa e comprometida precisa da luz do Evangelho, da proposta do amor e da esperança que Jesus nos veio trazer.

A luz não existe em função de si, não é luz para si mesma, não ilumina a si mesma. A Luz existe em função do que a rodeia, existe para iluminar a tudo e a todos. Ao reconhecermos e aceitarmos Jesus como a Luz do mundo, também nós nos tornamos luz. Podemos fazer uma comparação simples. Assim como a lua reflete a luz do sol também nós devemos refletir a Luz de Cristo, o nosso Sol. O mundo precisa que sejamos o reflexo da Luz, que é Cristo. O Senhor também disse que não se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em casa (cf. Mateus 5,15).

Ou seja, a luz que temos dentro de nós não é para ser escondida timidamente, mas para ser oferecida aos outros para que também eles possam ser inundados por ela. Ser luz significa mostrar com o nosso testemunho, as nossas palavras e as nossas ações que, realmente, Cristo faz a diferença e de que uma vida de acordo com os Seus ensinamentos é uma vida mais feliz.

O objetivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos no seu caminhar na história rumo a Deus, para que n'Ele encontrem a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.

Fonte: CN

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Organizar a vida diante de Deus


Organizar a vida diante de Deus


Na adoração, Deus é que inicia o diálogo conosco porque o desejo primeiro de estar com cada um de nós é do coração d'Ele. Nossa primeira atitude deve ser pedir o Espírito Santo e abrir o coração para que Ele nos ensine a falar com Deus. É Ele quem nos inspira a dizer palavras de gratidão ao Senhor. É Ele quem nos faz tomar consciência do bem que o Senhor faz por nós. É Ele quem nos convence do amor de Deus por nós.

Quando vamos ao Senhor de coração sincero, o Espírito Santo organiza as coisas dentro de nós, pois nosso coração na maioria das vezes se encontra agitado com muitos sentimentos, confuso, perdido, de maneira que sem a intervenção do Espírito, que vem para ordenar e aquietar o nosso ser, é impossível agradar a Deus. Só assim podemos nos tornar livres, voltar para Deus para amá-Lo.

Quando eu me disponho a ter uma vida de adoração, Deus vai me transformando e não permite que eu continue a mesma pessoa. Em cada encontro com Ele, o Espírito vai desvelando a pessoa amada que eu sou no coração de Deus. Assim a cura acontece...

Fonte:CN

domingo, 6 de dezembro de 2009

TEMPO DE ESPERANÇA !


TEMPO DE ESPERANÇA !

Na sua riqueza o Advento considera todo o mistério da vinda do Senhor na história até o seu desfecho total, eles estão interligados mutuamente por diversos mistérios. O Advento faz memória da dimensão histórica da salvação: celebra o Deus que age na história, Deus da aliança que age nos acontecimentos para salvar. O tempo torna-se sacramento do agir de Deus. Advento é o tempo litúrgico que recorda a história como lugar de atuação de salvação de Deus.

Nele também se evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão onde Deus está sempre presente para salvar. Ele ultrapassa a visão individualista e estática dos novíssimos para uma visão escatológica dinâmica onde a história é o lugar do agir de Deus, lugar das promessas direcionando para o “dia do Senhor”. Fomos reservados para a salvação, mas esta herança se revelará somente nos fins dos tempos.

O Advento ainda recorda uma verdade essencial: a conotação missionária. A Igreja atualiza a missão de Cristo ajudando os homens a perceber o Reino e a interiozá-lo no seu coração. No advento se aprofunda o significado autêntico da missão. Por fim o Advento apresenta o Deus da libertação que entra nos corações dos homens, mas também é o protetor da causa dos pobres e oprimidos. A missão, à luz do advento suscita esperança dos fracos e humildes e não apóia os poderosos deste mundo.

Deus abençoe você. Vamos viver bem este tempo!

Fonte: CN

Dez dicas para o Advento

Escolhamos, pois, a vida!
Advento quer dizer vinda, chegada, visita. É o tempo de quatro semanas que antecede o Natal. Portanto, é um tempo santo de preparação para o nascimento de Jesus.
Como viver este tempo?
1. Participar das Novenas de Natal nas casas e transformá-las em Grupos de Reflexão. O melhor presépio é um grupo de pessoas reunidas nas casas em nome de Jesus.
2. Meditar a Bíblia. O profeta Isaias agora nos fala de esperança: As espadas se transformem em enxadas, o luto em alegria, o deserto em Jardim. Sejamos testemunhas da esperança. O leão e o cordeiro, o urso e o cabrito, o lobo e o boi estarão juntos. Eis o tempo de paz.
3. Não falar nem propagar o papai-noel, mas o Menino Jesus. Papai-noel é sedutor do mercado. Com abraços, risos, beijos seduz as crianças a serem consumistas. O velho matou o Menino. “Um Menino nos foi dado” (Is 9,5).
4. O Advento pede mais oração, meditação e silêncio. Nada de correria e menos televisão. Tenhamos tempo para os filhos, para o casal e os vizinhos. Voltemos a participar da Igreja, da religião. Eis o tempo de conversão e salvação.
5. Uma boa confissão é o melhor presente que podemos dar a Jesus. “Nasceu para vós um Salvador” (Lc 2, 11). Ele quer nossos pecados. Advento com um perdão a quem nos ofendeu é recuperar a alegria, a saúde e a paz.
6. Neste Advento de 2008, Campanha para a Evangelização de 2008 nos apresenta como tema:
“Acolhamos o Príncipe da Paz.” Devemos canalizar os nossos esforços, neste tempo do Advento, para mostrar a todas as pessoas que o mistério da Encarnação do Verbo, que celebramos no dia de Natal, contribui também para que haja a verdadeira paz, o Shalom. Jesus, ao reconciliar o mundo com o Pai, nos traz a verdadeira paz: a paz com Deus, a paz com os irmãos e irmãs, a paz conosco mesmos e a paz com a natureza, satisfazendo, assim, todas as nossas necessidades.

7. Um pouco de penitência é saudável. Não dirigir embriagado. Não transmitir doenças contagiosas. Não justificar o mal. Pelo contrário, doar órgãos, doar sangue, adotar uma criança e evitar a dengue. Ser mais generoso na Campanha de Evangelização. Eis o verdadeiro Advento.
8. Os pobres, doentes, as crianças, pecadores são o centro do Natal. Daí que um gesto de acolhimento, de hospedagem, de visitação, de reconciliação pode marcar este tempo. Não economizar elogios, perdão, acolhimento, abraço, amizade e compaixão.
9. Ser positivo, alegre, principalmente ter os olhos fixos em Jesus, Maria e José. As mães gestantes têm – em Maria grávida de Jesus por meio do Espírito Santo – a proteção, a ternura, a paz. Os maridos como José, voltem para casa, a família. O bem primário e fundamental da vida é a família.
10. As crianças não só recebam presentes, mas aprendam a partilhar. Que se encantem por Jesus. Amemos as crianças desde o ventre materno. Não percam elas a inocência. Cresçam em idade, sabedoria e graça.
Neste Advento: “Escolhamos, pois, a vida!” (Deut 30, 15).


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

N. S. DAS GRAÇAS - 27/11



Maria, a Mãe da Misericórdia
Jesus é o nosso Intercessor por excelência. Nossa Senhora é a advogada de todos os que recorrem à sua piíssima proteção.

Maria está sempre em prontidão e diante de nossas dores, intercede por nós, mesmo quando não recorremos ao auxílio dela. Verdadeiramente é a Mãe da Misericórdia que não suporta o sofrimento dos seus filhos, sejam eles justos ou injustos. Ela não faz distinção de ninguém, rogando por todos nós e jamais deixando de atender às nossas súplicas, quando estas são da vontade divina. A mesma Maria –, que nas Bodas de Caná apressou a hora de Jesus –, quer alcançar muitas graças para nós. Como o fez nessa festa matrimonial, quando o Senhor disse a Ela: “Que quereis de mim, mulher? A minha hora ainda não chegou” (João 2:4).

O mesmo Ela pode fazer por você diante das coisas que considera impossíveis. A Deus tudo é possível e com a intercessão de Nossa Senhora tudo se torna mais fácil, pois Ela recorre ao Senhor. A Virgem Maria quer ser também a advogada em sua vida. A intercessora do seu casamento, da sua casa, do seu trabalho, assim como o fez nas Bodas de Caná e em tantas outras ocasiões. Como Mãe, como Mulher, Ela vê nossas necessidades e as apresenta ao Filho.

Ela participou do início ao fim da missão de Jesus na terra, até da hora da morte d’Ele (confira João 19:25ss). Naquele momento, a descendência da mulher estava esmagando a cabeça da serpente, conforme aquilo que Deus havia dito à serpente:

“Porei ódio entre ti e a mulher; entre tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15).

Foi pelo preciosíssimo sangue de Jesus, derramado em obediência ao Pai, que a cabeça da serpente, orgulhosa e soberba, foi esmagada. A vitória de Jesus e da Virgem Maria se deu naquele momento.

Deixe-a entrar em sua vida, em sua casa. Ela é a Bendita entre todas as mulheres. Onde Ela entra, entra Jesus.
Fonte:Monsenhor Jonas Abib>