terça-feira, 30 de setembro de 2008

Alimentar-se da Palavra para encontrar Cristo

Alimentar-se da Palavra para encontrar Cristo


Adorar é amar a Cristo. Sabemos que amamos aquilo que conhecemos. É preciso buscar o rosto de Cristo, e contemplá-Lo para n'Ele nos transformar. Não há dúvida de que este conhecimento é concebível somente a partir de uma renovada escuta da Palavra de Deus. Pois através dela nos é permitido contemplar o rosto de Cristo. Na Palavra recorrem, já em larga escala, os indivíduos e as comunidades que dela se ocupam, tornando-se habilitados com a ajuda preciosa de estudos bíblicos. É preciso consolidar e aprofundar este conhecimento de Cristo pela Palavra. O Salmista já cantava: “É o teu rosto, Senhor, que eu procuro” (Sal 27,8). De modo particular, é necessário que a escuta da Palavra se torne um encontro vital que nos permita ler o texto bíblico como Palavra Viva que interpela, orienta, plasma a existência e nos transforma em Cristo.Alimentar-nos da Palavra para que sejamos envolvidos pela presença de Deus que dela emana.Devemos reviver em nós o sentimento ardente de São Paulo, o qual o levava a exclamar: “Já não sou eu quem vivo é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2, 20a). Quem verdadeiramente encontrou Cristo, não pode guardá-Lo para si; tem de anunciá-Lo e levar outros a buscar o Seu Rosto.
Fonte:Monsenhor Jonas

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

29 de setembro
Muitas saudades porque sua passagem por nós semeou a bondade e só “se tem saudades do que é bom.”

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

Oração a São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, defendei-nos com o vosso escudo contra as armadilhas e ciladas do demónio. Deus o submeta, instantemente o pedimos; e vós, Príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo procurando perder as almas. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ámem.

Etapas para a Cura Interior

Quando estamos orando para a cura interior observamos algumas etapas. E a parte mais importante é a do diagnóstico, ou como chamamos na linguagem da Igreja: o discernimento. Precisamos saber se estamos doentes e qual é este fardo que carregamos.
Precisamos observar também todos os
sintomas no meu relacionamento com as pessoas, como a rejeição, os sentimentos de inferioridade. Se em meu relacionamento com Deus tenho sentimentos de culpa. Resumindo tudo isso: muitas pessoas carregam o peso do medo. Mas, como havia dito, precisamos dar o terceiro passo. Precisamos encontrar as raízes dos nossos problemas. Isto é a coisa mais importante no que diz respeito à cura interior. E talvez esta culpa esteja nos nossos antepassados, ou em nossa vida de criança ou quando éramos bebês.
Mas o segundo passo, quando nós oramos pela cura interior, é o seguinte: Preciso descobrir a raiz para passar por um processo de cura. Quando o homem cego veio até
Jesus, Ele não o curou imediatamente, mas lhe fez uma pergunta. Todo mundo sabia que ele queria ser curado da cegueira, mas Jesus queria que o homem O visse como seu único Senhor e Mestre.
Por que as pessoas não são curadas? Por que há um bloqueio que precisa ser retirado. Vocês podem pensar que o homem à beira da piscina queria obviamente ser curado, mas Jesus sabia que ele não tinha mais esperança no coração. Talvez Jesus pensasse que ele estivesse com dificuldade de perdoar as pessoas que o machucaram.
O que bloqueia a nossa cura? O primeiro bloqueio é a falta de
perdão. Por muito tempo, achávamos que era apenas a dificuldade de perdoar. Uma vez, o discípulo disse a Jesus que queria aprender a orar, como se estivesse dizendo: "O que acontece que quando você ora tudo acontece?" São Tiago nos dá uma razão, mostrando que de fato, nós não oramos e diz: "Se oram, oram de forma errada".
Jesus nos ensinou a oração mais curta e mais completa. Todas as vezes que nos prostramos diante de Jesus, não nos esqueçamos de dizer: "Pai, perdoa-nos assim como nós perdoamos as outras pessoas". Deus nunca condena, sempre perdoa. E essa
oração nos convida a sermos como Ele. Quando eu perdôo, estou me abrindo para o perdão para comigo.
No
Evangelho de São Lucas, Jesus explica o que Ele queria dizer com estes ensinamentos. Lucas 6, 27-36. O que Jesus diz? Essa passagem deu vida a Mahatma Gandhi e conseguisse a liberdade da Índia sem nenhuma violência. Nós não ouvimos o Senhor dizer "ame os seus amigos e odeie os seus inimigos". Ele diz: "ame os seus inimigos, perdoe os seus inimigos, ore pelos seus inimigos". E mesmo se esta pessoa não o acolher, Jesus diz para rejubilar.
Nada vai nos fazer parecer mais imagem e semelhança de Deus do que as pessoas que sabem
perdoar. Nós vamos perdoar estas pessoas no nome de Jesus. Claro que muitas vezes a gente perdoa as pessoas de forma errada. Dizemos: "Vou perdoar nisso e naquilo". Mas se perdoamos só parcialmente, não é o perdão cristão que estamos fazendo.
O que Jesus disse? "Pai, perdoa-lhes". Foi só isso? O que vem depois disso? "Por que eles não sabem o que fazem". Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, não os responsabilize porque eles não sabem o que estão fazendo".
Jesus disse: "Não julgueis e vocês não serão julgados". Só Deus pode julgar. Quando alguém nos magoa, a gente pode dizer que já perdoamos, mas Deus não quer que nos aproximemos d’Ele se não perdoamos de fato.
O que
Santo Estevão, ao ser martirizado disse? "Senhor, não responsabilize meus inimigos". A palavra diz que quando ele disse isso, o rosto dele brilhava.
O segundo
bloqueio para nossa cura é a falta de arrependimento. Deus está sempre muito mais pronto para nos perdoar, do que nós para sermos perdoados. Perdoar aqueles que nos magoaram é muito mais fácil, mas pedir perdão a alguém pode ser humilhante. Porque você poderá ouvir que a culpa foi sua, a fala foi sua.
Eu sempre peço que as pessoas peçam perdão para todas as pessoas que elas possam ter machucado na vida. É por isso que o rito do início da Missa traz a
confissão: "Eu confesso a Deus Todo-Poderoso" e diz também que confessamos aos irmãos.
Para o
pecado ser perdoado, não basta dizer: "Senhor, eu sinto muito". Nós temos que reparar o estrago que nós causamos. Algumas circunstâncias, humanamente falando, jamais poderão ser reparadas. Por exemplo, uma mãe que abortou o seu bebê não pode trazer de volta à vida aquele bebê inocente.
Eu preciso perdoar primeiro em meu coração todas as pessoas que eu possa ter magoado. E o mais importante: eu preciso orar pela cura daquela pessoa. Aí sim o bloqueio vai desaparecer.
Eu preciso também de renúncia. Por isso que digo que existem três problemas ruins no mundo: eu mesmo, quando peco; as pessoas à nossa volta e o inimigo, acima, ao redor de nós.
(1 Pedro 5,8-9) Quem é seu inimigo? Nosso inimigo é o demônio. Ele está sempre se preparando para dar o bote, para nos abater.
São Pedro diz: "Não durmam, porque satanás jamais dorme. Mas não tenham medo, não fiquem com obsessão disso".
O pior
inimigo é o demônio. Grande parte do ministério de Jesus era libertar as pessoas de satanás. O Papa Paulo VI disse: "Qual é a grande necessidade da Igreja hoje?" Não pense que minha resposta vai ser tola ou supersticiosa. A grande necessidade da Igreja hoje é saber como se defender do grande inimigo que temos: o demônio.
No meu ministério pastoral como
sacerdote, me deparo com estas situações quase todos os dias. Que não têm explicação humanamente falando e não têm solução humana.
Como saber se o que a pessoa está vivendo não é psicológico? A primeira área que o inimigo ataca é o nosso desejo. Jesus sabia disso, por isso orou: "Pai, a tua vontade e não a minha".
O demônio ataca o nosso desejo com atos compulsivos de pecado. Desde o alcoolismo, até o vício em drogas. Eu tenho visto vários casos nos quais com uma única oração a pessoa é liberta.
O inimigo quer atacar, em segundo lugar, em nossa mente. Muitos ficam hipnotizados por esses movimentos de
Nova Era. O mundo inteiro hoje está cheio dessas teorias, dessas práticas.
Em terceiro lugar, o inimigo pode atacar as minhas
emoções: ciúmes, medos, tendências de suicídio. É isso que ele faz no coração dos terroristas. Eles pensam que estão fazendo a vontade de Deus, mas o trabalho deles é de satanás.
O inimigo pode atacar o meu corpo. Todas as vezes em que estou tenso e as pessoas dizem que já foram em todos os médicos e eles não conseguiram descobrir. Quando um caso desses vem a mim, fico muito feliz porque sei que Jesus pode curar.
O inimigo também pode atacar os meus relacionamentos, especialmente os relacionamentos familiares. O inimigo tenta também atacar as pessoas que têm trabalho de liderança na Igreja.
Se no meu passado, alguns dos meus familiares se envolveram com trabalhos satânicos,
maldição, feitiço, você pode ter certeza que a raiz está lá.
A fonte também para o ataque podem ser as pessoas à minha volta. Muitas vezes o relacionamento do casal é ruim porque um membro de uma família lançou uma maldição. Muitas vezes, seu melhor amigo tem inveja porque você conseguiu um emprego muito bom.
Se eu procurei alguma outra pessoa que não fosse Jesus, se eu procurei uma
cartomante, feiticeiro, se ouvi algum tipo de rock pesado, assisto determinados tipos de programas na internet, na TV, estou me expondo a satanás para que ele possa entrar e fazer confusão na minha vida.
Cada país tem seus nomes para
práticas ocultas. Eu estava dando retiro para sacerdotes em certa diocese do mundo e todos os padres haviam procurado videntes. Vocês já ouviram falar de macumba? Qualquer pessoa que foi a isto e não a Jesus, colocou a si mesmo e suas próximas quatro gerações sob o domínio de satanás.
O terceiro bloqueio para minha cura é qualquer envolvimento que eu tenha tido com satanás. Ele pode nos atacar através mesmo da comida e da bebida, medalhas, telefone, e-mails. Ele usa todos os meios de comunicação para atacar aqueles que ele está buscando. Eu preciso renunciar qualquer conexão que eu tive com o reino da escuridão.
Eu quero contar essa história para que vocês vejam como o inimigo usa todos os tipos de meios para nos atacar.
Tem uma família em Bombaim muito próxima de mim, me acompanham de perto no ministério da cura e libertação e o filho dela me auxiliava. Um dia, ele me disse: "Padre, o senhor poderia ir rezar uma
missa na minha casa". Eu disse que já tinha ido, mas ele disse que precisava de novo, porque ele não sentia prazer de estar na casa dele. Ele disse: "Tem alguma coisa acontecendo e preciso estar feliz depois da missa, porque minha casa parece um inferno".
Fui e celebrei a missa. Depois, um irmão dele mais velho, me trouxe uma imagem do Coração de Jesus para eu abençoar. Então, eu comecei a fazer uma oração. Foram amigos hindus que deram este presente para este casal. O mais velho da casa havia se casado com uma moça das Filipinas. A imagem avia sido dada por um casal hindu muito amigo.
Eu abençoei aquela imagem. No momento em que abençoei a esposa filipina caiu e ela parecia estar possuída. Uma voz saía dela: "Fui eu que dei essa estátua, porque o casamento com meu marido não é bom e esse casal católico é feliz". O casal que deu tinha todo tipo de problema financeiro. Eles colocaram uma maldição na estátua.
Essa filipina falava comigo e berrava numa língua que eu não conhecia. De repente, ela começou a falar na língua do esposo melhor do que ele mesmo, apesar de ser filipina.
Através da mulher que caiu foi o próprio inimigo que disse porque aquela família estava sofrendo há nove meses. Quando esta filipina voltou à consciência, ela não sabia o que tinha acontecido. Eu disse a eles: "Esta noite, esta imagem tem que sair daqui. Caso contrário, eu não me responsabilizo pelo que possa acontecer".
Eles pegaram dois martelos e espedaçaram em milhares de pedaços aquela imagem. Pegaram os pedaços e jogaram no mar. Daquela noite em diante se tornaram uma nova e abençoada família.
O que Jesus nos diz de mais importante é o seguinte. O que Jesus disse que não é bom? "O mundo inteiro está sob o poder de satanás". E depois ele dá a boa notícia: "Não tenhais medo. Eu venci o mundo!"
Fonte:Padre Rufus

domingo, 28 de setembro de 2008

O poder da Eucaristia!


O poder da Eucaristia!

A Palavra de Cristo é eficaz. E quem faz o pão se transformar na Carne de Cristo e o vinho se transformar no Sangue de Cristo é a Palavra de Cristo.

Santo Agostinho disse que Deus sendo todo-poderoso não sabe mais o que dar, sendo todo rico, não tem mais o que dar. O que há de mais importante, mais sábio e mais rico Jesus nos deu na Eucaristia.

O Filho Único de Deus é Jesus. Somos filhos de Deus porque Jesus nos assumiu como irmãos. E então Deus quer que nós tenhamos o rosto de Jesus, que sejamos imitadores de Cristo. E se eu não me alimento espiritualmente a cada dia, não tenho forças para enfrentar as fraquezas de cada dia.

E Deus dá a cada dia aquilo que precisamos para aquele dia. Na minha mão está o agora, o hoje. Na Eucaristia, temos que nos transformar Naquele que recebemos. É como que Maria estendesse até nós a graça de carregarmos o filho de Deus no nosso interior, assim como ela o levou em seu ventre por 9 meses.

Temos que estar diante da Eucaristia assim como os santos estão diante de Deus. Por isso que a Igreja nos ensina que é necessário fazer adoração Eucarística. E eu creio que a Canção Nova é o que é porque sempre a eucaristia esteve presente! A Canção Nova consagrou um dia especial da semana a Jesus Sacramentado e por isso que ela é forte!!

Uma comunidade muda a partir do momento que essa comunidade se une aos pés de Jesus Sacramentado. Todos os problemas podem ser resolvidos diante do Santíssimo Sacramento. E se Deus demora pra te atender é porque Ele está cumulando as graças!!

Felipe Aquino


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Quinze minutos de Adoração

Quinze minutos de Adoração
No meu coração hás de encontrar um amor totalmente novo

Muitas vezes nos colocamos diante de Jesus presente na Eucaristia e, envolvidos com nossos problemas e tribulações, não aproveitamos esses momentos preciosos diante de Deus Vivo. Padre Antonio Maria Claret (1807-1870), fundador dos claretianos, desenvolveu textos que nos levam a uma profunda intimidade com Deus na oração.

Deve-se fazer a oração diante do Santíssimo, por um período mínimo de quinze minutos, se possível diariamente.

"Eucaristia, meu Deus e Senhor"
Inicie sempre sua adoração procurando ouvir a voz de Jesus dizendo-lhe:
Tens algum pedido em favor de alguém?
Menciona-me o seu nome e diz-me o que desejas que Eu lhe faça. Pede muito. Não receies pedir. Conversa comigo, simples e francamente, sobre os pobres que gostarias de consolar, sobre os doentes que vês sofrer, sobre os desencaminhados que tanto desejas ver novamente no caminho certo. Diz-me a favor deles ao menos uma palavra.
E tu, não precisas de alguma graça?

Diz-me abertamente que te reconheces orgulhoso, egoísta, inconstante, negligente... e pede-me, então, que Eu venha em teu auxílio nos poucos ou muitos esforços que fazes para te livrares dessas faltas. Não te envergonhes! Há muitos justos, muitos santos no céu, que tinham exatamente os mesmos defeitos. Mas pediram com humildade, e... pouco a pouco se viram livres deles. Tampouco deixes de me pedir saúde, bem como bons resultados nos teus trabalhos, nos teus negócios ou estudos. Posso dar-te e realmente te darei tudo isso, contanto que não se oponha à tua santificação, mas antes a favoreça. Mas quero que o peças.
O que é que necessitas precisamente hoje?
Que posso fazer por ti? Ah!, se soubesses quanto Eu desejo ajudar-te!
Andas preocupado com algum projeto?
Conta-me. O que é que te preocupa? Que pensas? Que desejas? Que posso Eu fazer por teu irmão, por tua irmã, pelos teus amigos, pela tua família, pelos teus superiores? Que gostarias tu de lhes fazer? E no que se refere a mim, não sentes o desejo de me ver glorificado? E não queres fazer um favor aos amigos que amas, mas que talvez vivam sem jamais pensar em mim? Dize-me, em que se detém hoje, de maneira especial a tua atenção? Que desejas mais vivamente? Quais os meios que tens para o alcançar? Conta-me se não consegues fazer o que desejas e Eu te indicarei as causas do insucesso. Não gostarias de conquistar os meus favores?
Por acaso estás triste ou mal humorado?
Conta-me com todos os pormenores o que te entristece. Quem te feriu? Quem ofendeu o teu amor próximo? Quem te desprezou? Conta-me tudo. Então, em breve, chegarás ao ponto de me dizer que, imitando-me, queres perdoar tudo e de tudo te esqueceres. Como recompensa hás de receber a minha bênção consoladora. Acaso tens medo? Sentes na tua lama melancolia e incerteza que, embora não justificadas, não deixam de ser dolorosas? Lança-te nos braços da minha amorosa providência. Estou contigo, a teu lado. Vejo tudo, ouço tudo e, em momento algum te desamparo. Sentes frieza da parte das pessoas que antes te queriam bem e que agora, esquecidas, afastam-se de ti apesar de não encontrares em ti motivo algum para isso? Roga por elas, pois, se não forem obstáculo à tua santificação, Eu as trarei de volta a teu lado.
Não tens alguma alegria que possas partilhar Comigo?
Por que não me deixas tomar parte nela com a força de um bom amigo? Conta-me o que desde ontem, desde tua última visita, consolou e agradou teu coração. Talvez fossem surpresas agradáveis; talvez se tenham recebido boas notícias, uma carta, uma demonstração de carinho; talvez tenhas conseguido vencer alguma dificuldade ou sair de algum apuro. Tudo é obra minha. Dize-me simplesmente, como um filho ao seu pai: “Obrigado, meu Pai, obrigado!”.
E não queres prometer-me alguma coisa?
Bem sabes que Eu leio o que está no fundo do teu coração. É fácil enganar os homens, mas a Deus não podes enganar. Fala-me, pois, com toda a sinceridade. Fizeste o propósito firme de, no futuro, não mais te expores àquela ocasião de pecado, de te privares do objeto que te seduz, não mais leres o livro que exalta a tua imaginação, de não procurares a companhia das pessoas que perturbam a paz da tua alma? Serás novamente amável e condescendente para agradar àquela outra, a quem, por ter te ofendido, consideraste até hoje como inimiga? Ora, meu filho, volta agora às tuas ocupações habituais: ao teu trabalho, à tua família, aos teus estudos; mas não esqueças os quinze minutos desta agradável conversa que tiveste aqui, a sós comigo, no silêncio do santuário.
Pratica tanto quanto possível o silêncio, a modéstia, o recolhimento, a serenidade e a caridade para com o próximo. Ama e honra minha mãe que é também tua.
E volta amanhã, com o coração mais amoroso, mais entregue a mim. No meu coração hás de encontrar, em cada dia, um amor totalmente novo, novos benefícios e novas consolações.
Vem, que Eu aqui te espero.
:: Trecho do livro: Uma visita ao Santíssimo Sacramento, de Comunidade Canção Nova<

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ABENÇOADO TERÇA-FEIRA !


O perdão precisa ser gotejado
Não pode ser somente uma decisão interior...

O perdão não pode ser somente uma decisão interior, guardada no fundo do coração. O perdão precisa ser exteriorizado. Perdão íntimo e interior é semente de novas feridas. O perdão precisa ser verbalmente declarado. Como um juiz que precisa proclamar a sentença, a pessoa que decide perdoar deve declarar o perdão. Mais do que desejado e pensado, o perdão tem de ser declarado. O perdão exige uma palavra de proclamação. Nem que seja sozinha, no banheiro ou no automóvel, a pessoa, quando se decide pelo perdão, precisa falar em voz alta: eu perdôo! E precisa falar num tom de voz que ao menos ela mesma possa ouvir. E falar repetidas vezes. O perdão precisa ser gotejado no próprio ouvido. É do ouvido que chega ao coração.
O ideal seria poder proclamar o perdão para quem nos ofendeu, mas isso nem sempre é possível. A pessoa não pode não querer ouvir o perdão, ou estar impossibilitada de fazê-lo, se, por exemplo, morar longe ou já tiver morrido. Tudo bem. Mais importante do que a pessoa ouvir é você falar.
O perdão é, em primeiro lugar, um gesto curador para a gente mesmo. Portanto, declare o perdão. Fale sobre o perdão. Goteje perdão em seus próprios ouvido, através de palavras seguras e decisivas que revelem o desejo da vontade.
Nossa palavra tem poder de ligar e desligar, unir e separar, concretizar nossos sonhos e anseios. A palavra é a grande arma para ferir e para curar o coração. O ser humano se constrói ou se destrói pela palavra. Um amor se constrói ou se destrói pela palavra dita na hora certa, calada na hora necessária.
O perdão deve ser declarado em todas as circunstâncias. Não interessa se a pessoa está perto ou longe, e nem interessa se ela deseja ou não ser perdoada. Pode ser que ela não queira ser perdoada e não peça perdão. Tudo bem. Sua decisão de perdoar tem de ser maior do que o pedido ou a omissão de quem provocou a ofensa. Muitas vezes aquele que nos ofendeu não se sente culpado. Talvez tenha apenas reagido e se ache perfeitamente justificado. Há casos em que a pessoa que nos ofendeu se sente injustiçada por ser considerada culpada. Claro que nesse caso, essa pessoa não nos pedirá perdão. Não importa: é preciso perdoar e declarar o perdão. É preciso gotejar perdão no próprio coração.
Trecho do livro: Gotas de cura interior

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A força se realiza na fraqueza

A força se realiza na fraqueza
Pelas limitações e deficiências, obrigado, Senhor!

«O que lhe falta para se sentir realizado e feliz em sua vida, em seu casamento, em sua profissão?»
A pergunta tem sentido, pois só vale a pena viver se nos sentimos gratificados com o que somos e realizamos.
Pelo que tudo indica, para a maioria das pessoas, a resposta não é sempre alvissareira, pela sensação de carência afetiva que as leva a tentar preencher, de todos os modos, o vazio existencial que as acompanha ao longo da vida, deixando-as angustiadas e ansiosas. Um vazio existencial, fruto da própria natureza humana, limitada e precária, que afeta o incons-ciente e a afetividade, gerando sentimentos ou complexos de inferioridade.
Não há como fugir: nascemos pequenos e dependentes, o que nos leva a buscar nossa realização e felicidade em algo que nos torne grandes e importantes aos nossos próprios olhos. Quando não há maturidade e discernimento, o que se costuma fazer é alimentar uma confiança, às vezes doentia e obsessiva, na carreira que se abraça, no corpo que se cultiva, no estudo que se faz, no carro que se compra, na casa que se constrói. E quando pouco ou nada se consegue – ou quando nada mais nos satisfaz –, procura-se refúgio em compensações e cai-se na depressão.
A tentação, então, é fugir de tudo o que importa sacrifício, renúncia e sofrimento. Cria-se um círculo vicioso de conseqüências desastrosas, já que a quase totalidade dos males que afligem a sociedade deriva exatamente do domínio do instinto sobre o espírito, da emoção sobre a razão. Neste processo de involução, à medida que cresce a insatisfação interior, passa-se a procurar culpados, que são sempre os outros: a sociedade, o governo, os pais, a escola, ou, então, a natureza, uma madrasta que nos cobriu de limitações e deficiências.
Mas, «para os que amam a Deus, tudo concorre para o seu bem» (Rm 8,28). Tudo, não ape-nas os bens espirituais, culturais e materiais – os quais, não poucas vezes, pelo egoísmo e covardia de quem os recebe, nem sempre colaboram para o seu crescimento, mas até mes-mo a própria fraqueza humana. Foi a grande descoberta feita por São Paulo, que revolucio-nou a sua vida. Esmagado pela humilhação causada por um «enviado de Satanás que me esbofeteava, por três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Ele me respondeu: “Basta-te a minha graça: a força se realiza na fraqueza”. Portanto, com muito gosto me or-gulharei de minhas fraquezas, para que se manifeste em mim o poder de Cristo. Por isso, alegro-me com as fraquezas, os desprezos, as necessidades, as perseguições e as angústias por Cristo. Pois, quando sou fraco, então é que sou forte» (2Cor 12,710).
Se alguém se lança nos braços de Deus, passa pelo mesmo processo que se verifica em seu corpo: quando os olhos perdem a visão, os ouvidos reforçam a audição; se um pulmão é extirpado, o outro redobra a atividade. É o que acontece com inúmeros santos que, graças às limitações e deficiências que carregam em seus ombros, põem toda a sua confiança no poder e no amor de Deus. E vencem de uma forma extraordinária, infinitamente mais do que seus colegas superdotados. É o caso de São João Maria Vianney. Ele tinha todas as condições para acabar derrotado: pouca cultura, inteligência medíocre, falta de cultivo soci-al, início retardado dos estudos, últimas colocações no seminário, dificuldade de assimilar conhecimentos teóricos, aprovado todos os anos por favor, ordenado por favor e, por favor nomeado para uma paróquia que nenhum outro sacerdote aceitaria. Mas, o que lhe era fraqueza, acabou sendo a sua grandeza, a sua força, a sua vitória.
A alegria de Deus, que conhece nossas fraquezas, sobretudo aquelas de que nos envergonhamos e procuramos ocultar, é realizar sua obra-prima exatamente onde nenhum outro investiria. Ao invés de se afastar, é atraído por nossa pequenez mesclada de confiança e de humildade. É a maravilhosa experiência feita pelo salmista: «Teu amor me faz pular de alegria, pois conheces minhas aflições e as angústias de minha alma» (Sl 31,8). O abismo de nossa miséria atrai o abismo da misericórdia de Deus (Cf. Sl 42,7).
Não há nenhum motivo para nos assustar ou queixar diante das limitações, fraquezas e deficiências... se nos colocarmos confiantes nas mãos de Deus, dispostos a fazer, momento por momento, a sua vontade, mesmo quando ele permite a dor. Se assim agirmos, elas passam a fazer parte do maravilhoso plano que Deus tem a nosso respeito. Quem faz sua a morte e a ressurreição de Jesus, em todo sofrimento encontra a vida e, em todo fracasso, a vitória.
Foi esse o segredo que revolucionou a vida de Santo Agostinho, e que o levou a bradar: «Ó feliz culpa de Adão e Eva, que nos mereceu tão grande Redentor!»
Dom Redovino Rizzardo

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Adorar em todas as situações

Adorar em todas as situações
Uma das formas excelentes de Adoração é através da Eucaristia. Jesus está realmente presente na Hóstia Consagrada. Esta é a mais sublime forma de Adorar ao Senhor, a mais linda escola de Adoração. Todavia, podemos Adorar ao Senhor em todas as situações de nossa vida. Nossa Senhora, aos pés da cruz, oferecia a Deus o mais perfeito ato de Adoração. Ela ofereceu a pérola preciosa do seu coração, que era Jesus, o Seu Filho amado. Podemos adorar ao Senhor com toda a nossa vida, nos nossos grupos de oração. É possível Adorar sozinho no cantinho do seu quarto, mesmo nos afazeres na casa limpando, lavando ou cozinhando. A graça da Adoração o toma por inteiro, mesmo tendo um trabalho, pois Adorar a Deus é fazer todas as coisas por amor Dele.Talvez você diga que não tem tempo para Adorar, pode até ser que o seu dia seja cheio de atividades para realizar. Deus está alargando a nossa consciência sobre a Adoração. Portanto, para todos, Deus está dando a graça de mesmo em meio a tantas atividades, Adorar, porque isto é demonstrar pelo que fazemos e, com aquilo que somos que nós O amamos e que só Ele tem direitos sobre nós. Não estou dizendo para você não fazer Adoração ao Santíssimo Sacramento, Deus está alargando as possibilidades. Deus tem facilitado as coisas para que todos possam Adorar e Ele tem chamado muito mais pessoas para a Adoração. É uma graça necessária para todos.As pessoas perceberão as mudanças em seu temperamento, na maldade que existia dentro delas. O homem novo e a mulher nova florescerão. As pessoas vão até estranhar. Pode até ser que você não consiga se desvencilhar facilmente dos vícios, das atitudes erradas, mas é um processo que exige de nós perseverança, disciplina. A primeira pessoa que precisa ser convencida de que não é ruim, é você mesmo. Deus quer começar por você, mudando o seu coração.
Fonte: Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Perdoar: um ato de vontade

Perdoar: um ato de vontade

Comece a amar e tudo vai se transformar em sua vida!
Perdoar é a prova pela qual o Senhor faz passar todos os seus combatentes. Perdoar nos classifica. Não perdoar nos desclassifica nessa seleção de combatentes.
Perdoar é ato de vontade e não um simples sentimento. Temos o livre-arbítrio de escolher entre perdoar ou guardar entulhos no coração. A decisão é nossa. Somente com o perdão conseguimos harmonia em nosso coração.
A Palavra de Deus nos mostra claramente que o perdão abre a porta para alcançarmos as graças de que necessitamos.
“E quando estiverdes de pé orando, se tendes algo contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai que está no céus também vos perdoe vossas faltas” (Mc 11,25).
Muitas vezes, não somos atendidos em nossas orações por causa da dureza do nosso coração. Pedimos muitas graças, rezamos, fazemos penitências, mas se não perdoamos, se ficamos guardando ressentimentos em nosso coração, a graça não acontece. Se nos recusamos a perdoar, automaticamente estamos impedindo que a graça de Deus se realize em nossas vidas…
Sem perdão o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito mais ainda, rancores e ódios “entopem” o canal da graça. Ao longo de nossas vidas vamos acumulando mágoas e ressentimentos; somos pessoas complicadas, nos ofendemos com facilidade e na mesma proporção magoamos e ferimos as pessoas… É preciso mudar o coração. É necessário ser misericordioso como o Pai é misericordioso.
Temos um Pai
que é todo amor. Na qualidade de filhos, precisamos nos encher de misericórdia, piedade e compaixão para como o nosso próximo. É preciso agir como o bom samaritano (cf. Lc 10,30-37).
Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os combatentes que o Senhor escolheu.
Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este coração transborde em atitudes concretas.
Em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos usar de misericórdia. Por essa razão, precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar insensíveis.
Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua vida mudar, para depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo vai se transformar em sua vida.
Talvez na sua casa exista uma pessoa difícil de se relacionar, sempre irritada, indiferente e revoltada. A única maneira de reverter esse quadro é amá-la. Amar sem impor condições. Amar, mesmo que a pessoa continue errando. O amor precisa ser traduzido em paciência: ver a pessoa errar e assim mesmo estar junto, sem irritação, sem ficar a recriminando. Apenas amar, e isso é um exercício.
Amar não quer dizer deixar a pessoa fazer o que quiser. Você está presente, não a abandona, não fica falando na cabeça dela. Você aponta o caminho, mostra o certo e ama apenas.
A misericórdia triunfa no julgamento.

Se você for uma pessoa misericordiosa, será tratada com misericórdia no julgamento; o que nos salvara no julgamento será o amor traduzido em gestos concretos para com aqueles que erram.
Monsenhor Jonas>

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O verdadeiro exercício do perdão

O avanço dos católicos na mídia
Clique no link abaixo para ler a reportagem
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2028/artigo101984-1.htm
O verdadeiro exercício do perdão
Não temos o direito de ficar magoados com as pessoas que nos ofenderam, nos feriram... Não podemos ficar ressentidos e querer mal à pessoa, porque fez algo errado. Se agirmos assim, estaremos nos matando.
Quando você não perdoa, você está se asfixiando. Não se trata de ter o direito de não perdoar, porque foi a pessoa que errou. O direito que você tem é o de viver, não o de morrer. O ressentimento mata! Mata a alma e o corpo.
Precisamos estar com o coração totalmente aberto para que flua abundantemente. É preciso ter a coragem de vencer os ressentimentos, as mágoas, os rancores, a raiva. É necessário romper com todos esses sentimentos negativos. Eles geram doença; geram a morte!
Fonte - CN

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Misericórdia nos levanta!
Não tenha medo de se aproximar de Jesus

Como assim? Como a misericórdia pode nos levantar? Você pode compreender melhor esta insistência de Jesus ao observar o que aconteceu com o apóstolo Pedro. Ele – como eu e como você – era uma pessoa fraca.
Quando foi preciso que ele desse testemunho de que conhecia Jesus, de que era discípulo do Senhor, o que aconteceu? O apóstolo O negou – e não apenas uma, mas, três vezes.
O grande apóstolo sentiu uma profunda tristeza por agir assim, pois, não era a maneira como gostaria de ter agido. “Então Pedro chorou amargamente” (Lc 22,62). A tristeza por ter traído o Messias deve ter sido muito grande, pois ele resolve voltar à antiga vida de pescador. É o que nos narra o Evangelho de São João, no capítulo 21. Ele está pescando quando o Senhor vai ao encontro dele.
Cristo sempre vem ao nosso encontro quando não temos forças para nos levantar: “Jesus apareceu aos seus discípulos, na beira do lago da Galiléia” (Jo 21,1).
E o que foi fazer Jesus? Foi levantar Pedro, pois por três vezes se dirigiu a ele: “Pedro, tu me amas?” Estranha a pergunta de Jesus a Pedro, não parece? Imagine, se você depois de uma queda ouve essa pergunta? Não há nada de estranho na pergunta, porque Jesus sabia que, no fundinho do coração, Pedro não queria negá-Lo. Assim como sabe que você, no fundo do coração, muitas vezes não quer pecar, mas não tendo forças em si mesmo acaba por cair. Não foi à toa que Jesus disse em João 15,5: “Porque sem mim vocês não podem fazer nada”.
“Pedro, tu me amas?” Jesus perguntou isso, pois, sabia que só o amor pode levantar uma pessoa que se encontra caída, só o amor pode dar a força a alguém para se levantar e continuar a seguir adiante. Foi este amor de Jesus que fez Pedro se levantar e continuar a caminhar confirmando-o no seu ministério: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21,18).
Você já caiu alguma vez? Já negou a Jesus Cristo com seus atos, palavras e omissões alguma vez? Estas palavras de Jesus Misericordioso são dirigidas a você:
Que a alma fraca, pecadora, não tenha medo de se aproximar de Mim, pois, mesmo que os seus pecados fossem mais numerosos que os grãos de areia, ainda assim seriam submersos no abismo da Minha misericórdia” (Diário de Santa Faustina, n. 1059)
Hoje, Jesus quer levantar você. Você quer ser levantado por Ele?
Fonte: Padre Antônio Aguiar


domingo, 14 de setembro de 2008

Eucaristia: fonte do perdão

Eucaristia: fonte do perdão

A experiência pastoral nos ensina, – principalmente quando estamos falando de cura e de libertação –, e também quando falamos de ocultismo, que é outra porta aberta para o maligno atingir a nossa alma, mente e coração, que o ódio, o ressentimento, a mágoa, causam dor e opressão, e alguns casos de possessão por causa desses sentimentos negativos, [como o ódio, a raiva] e até o ciúme faz isso.

O que já nos conta a Bíblia quando da morte de Abel. O nome "Abel" significa “fraco” e “indefeso” como uma folha levada pelo vento. Ele foi exatamente morto por causa da raiva e da inveja.

Filhos e filhas da Igreja, é preciso que vocês entendam que vocês não podem viver sem perdoar. Isso é um suicídio, o que acontece quando você não perdoa. Mas, infelizmente, nós insistimos em não perdoar. Mais doloroso é quando você tem consciência e está na Santa Missa, mas livremente não perdoa. Você está tendo a mesma atitude deste homem de quem Jesus nos conta no Evangelho.

O Senhor – em cada Santa Missa – coloca diante de nós um sacrifício de amor. E nós ainda temos a coragem de não perdoar quando o próprio Jesus pede: Pai, perdoa-lhes: eles não sabem o que fazem (Lc 23, 34). “Ninguém saia da sua frente sem ser perdoado” (São Francisco de Assis). Se vocês não sabem, ele morreu cantando, dizendo: “Bendito, felizes, os que perdoam no seu amor”,quando muitos católicos vão à Santa Missa, mas não perdoam.

A pessoa que não perdoa traz o ódio em seus olhos, ela tem a face manchada. Por isso, Deus disse a Caim: “Onde está o sangue do teu irmão?” Você vem à Santa Missa somente para encher o seu ventre? Ou você veio só para aliviar a sua consciência, para cumprir um preceito? Mas se você não tem coragem de perdoar, vejo um grande contra-testemunho.

Muitas vezes, podemos perceber que as pessoas que não conhecem Jesus perdoam muito mais do que nós cristãos. Enquanto nós, cristãos, que temos a consciência do mistério da cruz, não perdoamos com facilidade; e, muitas vezes, perdoamos superficialmente, concedendo um perdão que se desdobra num aniquilamento do coração para perdoar.

Digo mais uma vez: Que Eucaristia é esta se você não dá o perdão ao outro? Esta pergunta está relacionada com a parábola que Jesus contou nessas semanas que se passaram.
Você tem poder sobre os celeiros que você tem construído, mas você não tem direito sobre o tempo da sua vida. Está dito no Catecismo da Igreja Católica que depois da morte não se pode mais perdoar a ninguém. A mágoa, a dureza de coração, a insensibilidade, você acha que vale a pena viver assim, com mágoa das pessoas, conhecendo o Senhor Jesus como você conhece? Lembre-se do que escreveu o apóstolo Paulo sobre a caridade. Muitos saem da Santa Missa e não perdoam, são calculistas e racionalistas. E depois se desculpam: “Ah! eu já fui à missa”. Mas, dessa forma, buscam a própria condenação, como nos ensina o Senhor. Filhos e filhas, não comunguem sem antes perdoar! Eu digo isso porque o próprio ambiente fica tomado por um sentimento pesado de mágoa, em que as pessoas participam da Celebração Eucarística com o coração fechado, de forma que ninguém pode tocar o coração delas.

Muitos católicos dizem: “Eu não sou Jesus Cristo para perdoar!” Isso é cuspir na cruz de Jesus! É como os católicos que não admitem o sacramento da confissão, colocam a planta dos seus pés para que o Senhor realize um milagre... Lembra das plantas dos pés do seu Senhor Jesus Cristo banhado de sangue? E você ainda guarda toda esta mágoa no seu coração?

É certo que 80% das mágoas é por causa de bens materiais: do ter e do ser. Quantas pessoas não se falam por causa de carro; por causa de intrigas familiares e de tantas outras situações que vão se acumulando. Filhos e filhas, não podemos deixar que a Eucaristia entre em nós sem deixarmos que ela realize em nós o que tem de ser realizado. Quantos zombam da Igreja e dos sacramentos. Se você não perdoa, você não sente a alegria de comungar Jesus na Celebração Eucarística. Então, você não pode comungar sem antes perdoar.

Para que vale a pena viver com o coração magoado? Que sabor do céu você sente com o coração endurecido? Bendito seja o Senhor Jesus se você já teve a graça de perdoar gratuitamente e de dizer: “Eu o perdôo por causa de Jesus, pois quero lhe dar a alegria de recomeçar”. O orgulho de não buscar o sacramento da confissão é satânico. O orgulho de não perdoar abre o coração para as mentiras do anticristo. Nunca comungue o Senhor Jesus sem perdoar. Se, com sinceridade, você dizer ao Senhor que ao comungar vai perdoar – e não o fizer –, não poderá esperar a conversão após a morte. Porque você não pode perdoar após a sua morte. Você não pode se converter depois da morte. Não perca tempo! O fundamental é ser feliz no perdão agora. É salvar os que o ofenderam agora por causa do Senhor Jesus, que você comunga na Santa Missa.

Eu desejo, de coração, que nesta Santa Missa o Senhor renove em nós o carisma do amor, para que nos leve a perdoar aos demais sempre. Repito, filhos e filhas: Não comunguem o teu Senhor sem perdoar!

Padre Roberto Lettieri


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Transformados pela adoração

Transformados pela adoração

Jesus no convida a sermos adoradores e ainda no cumula de muitas graças. Ele quer nos convencer de que a transformação das nossas vidas acontece também pela adoração. É projeto de esperança e felicidade que Ele tem para nós. Parece até impossível, mas é através da adoração que seremos transformados e curados.

Jesus quer transformar pela adoração o seu temperamento, suas fraquezas, seu comportamento doentio gerado por traumas. Jesus não nos chama prontos, ele vai fazendo a obra no caminho. Lembre-se, ele chamou os pecadores como Maria Madalena e a samaritana.

Há muita gente com o temperamento e o gênio difícil, pessoas explosivas, que se irritam facilmente, que perdem o controle com pequenas coisas. Independente de como você está ou de como você seja, hoje o Senhor está chamando você para ser um adorador. Quando começamos a adorar, as curas começam a acontecer. Digo por mim mesmo, a transformação do seu temperamento está na adoração.

Talvez você não se enquadre no jeito que falei acima, talvez você seja ao contrário, uma pessoa melindrosa, ressentida, magoada, decepcionada. Pode ser ainda que seja orgulhoso, vaidoso, soberbo, altivo prepotente e rude. Existem também aqueles que não conseguem falar a verdade, uma pessoa falsa consigo mesmo e com os outros. A falsidade e a mentira foram tomando conta de você e não consegue mais distinguir o que é verdade e o que é mentira. Muitos lutam para ser diferentes. Hoje Jesus está nos mostrando que o segredo está na adoração.

Você pode ter tentado vários meios para mudar o seu temperamento, pode até ter buscado a ajuda psicológica. Pode não ter encontrado os resultados que gostaria. Faltou para você a consciência de que a adoração realiza esta obra porque devolvemos ao Senhor os direitos que ele tem sobre a nossa vida, nossa pessoa e nossa história.

Na adoração não mais me ocupo de mim mesmo, dos meus conflitos interiores, das minhas feridas, das minhas mágoas e dos meus problemas; mas, ao contrário, busco estar com os olhos fixos somente para meu Deus. Não me lembro mais de mim mesmo porque Deus me tomou totalmente, porque unicamente ele é importante para mim, ele é o meu Senhor, o meu Salvador. O interessante é que, esquecendo-me de mim mesmo, torno-me presente para mim mesmo, torno-me verdadeiro, totalmente eu mesmo com tudo aquilo que está dentro do meu interior. Diante do Senhor não preciso de máscaras. Os problemas e os homens não mais me interessam porque Deus me preenche completamente. Na adoração está presente o desejo profundo de finalmente libertar-me de mim mesmo, de libertar-me das ocupações constantes comigo mesmo e da ânsia de ver tudo diferente, até mesmo esqueço a luta para querer mudar.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Saber reconhecer o valor do outro

Setembro é o Mês da Bíblia!!!

"Somos cristãos somente se encontramos Cristo. Não certamente como aconteceu com Paulo, de modo irresistível e luminoso. Mas também nós podemos encontrar Cristo na leitura das Sagradas Escrituras, na oração, na vida litúrgica.(Papa Bento XVI)

Saber reconhecer o valor do outro

O nosso ser é cheio de vida. Dele rebentam coisas lindas, cheias de vida! Correspondem as qualidades e potencialidades, virtudes e riquezas, dons e graças que existem latentes no nosso ser. Há vida em nós. Vida abundante. Força latente em nós.
Mas veja bem: Somos no cerne de nós mesmos. Isso tudo, porém, não se concretizou ainda. Há uma vida latente em nós, mas não se realizou ainda concretamente. Há uma enorme força de vida. Essa força se manifesta em aspirações. São como os brotos do tronco de uma mangueira. Os brotos novos que rebentam do tronco da mangueira não são ainda galhos, muito menos tronco; assim como são brotos, apenas brotos e não têm ainda flores e não dão ainda frutos; igualmente, essas aspirações em nós são reais, correspondem ao que somos no cerne de nós mesmos. Assim como a mangueira tem tudo para ser galho forte, dar flores e frutos, só que ainda não dão. Não somos capazes ainda. São apenas aspirações. Aspiram se tornar. Aspiram se concretizar.
Olhando de frente as aspirações percebemos que elas são reais. Existem porque irrompem do que somos. Só que, no concreto, não conseguimos realizá-la ainda. Pelo menos não o conseguimos na totalidade. Não atingimos ainda a radicalidade aspirada. Não conseguimos concretizar ainda tudo que aspira viver em nós. E isso causa um conflito interior. Conflito entre a aspiração e a nossa realidade atual. Brigam em nós duas realidades: a aspiração que é real e o não conseguirmos concretizar ainda e o que aspiramos, o que também é real. Este conflito é real. Isso acontece com todo o ser humano. É um processo natural.
Posso dizer que todas as pessoas fazem muitas coisas boas, corretas, lindas, dignas de louvor, dignas de elogio: dignas de serem faladas. São feitos, verdadeiras façanhas de nossos irmãos que poderiam nos levantar e entusiasmar. São feitos "edificantes", isto é, que edificam, que constroem a nós e ao corpo todo.
Não sabemos como tratar isso tudo que sentimos e que luta dentro de nós. O mínimo que acontece é ficarmos muito confusos. Ficarmos decepcionados. Decepcionados conosco mesmos. Decepcionados com a situação. Decepcionados com a realidade. Mas como é muito duro viver esse conflito e essa decepção conosco mesmos, a reação inconsciente e imediata é refletir nos outros e no ambiente, o que no fundo não aceitamos em nós.
Refletir aqui é um termo bem apropriado: ele explica bem. Acabamos refletindo nos outros e no ambiente o que se passa em nós. Espelhamos neles. Eles se tornam espelhos. Mas espelhos da nossa realidade. Vemos neles o que se passa em nós. O interessante é que vemos mesmo. Acontece igualzinho ao que se passa com o espelho. O que não conseguimos ver e entender em nós mesmos acabamos vendo nos outros e no ambiente. Veja: esse processo é inconsciente; sutilmente inconsciente. Nós nem imaginamos que estamos procedendo assim. Acabamos nos capacitando de que as pessoas que nos rodeiam e o ambiente em que vivemos são realmente assim "como vemos".
Fonte:CN

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Ele carrega as nossas chagas

Ele carrega as nossas chagas
Estamos no colo de Maria, no pé da Cruz. Somos identificados com Jesus, pois Ele carregou em Seu corpo as nossas chagas. Todos nós estamos em restauração. O mundo, o pecado, o demônio nos "deformou" a todos, por isso, não estranhe a sua situação.
Mas não se iluda, não seja ingênuo de pensar que, mesmo tendo vivido tantas coisas erradas no passado, agora porque você pertence ao Senhor, tudo já está resolvido. Está resolvido sim, porque Jesus já nos perdoou e recebemos a semente da nova criatura. Mas há muito ainda para ser restaurado em cada um de nós.
Maria é quem nos leva constantemente a esta restauração, nos apresentando a Jesus, intercedendo por nós. Deus quer que voltemos à integridade, isto é, que voltemos a ser como éramos quando saímos do coração de Deus.
Acredite: você pode receber toda integridade de volta. Não fique perturbado por aquilo que aconteceu no seu passado e que, às vezes, volta à tona... Não há do que se envergonhar, Maria está aí ao seu lado. A missão dela é devolver a integridade a mim e a você: o rosto original de filhos de Deus.Santidade é luta, é restauração, é receber de Deus, pelo arrependimento, pela confissão, pela comunhão, pela oração do rosário, toda a restauração. É estar nos braços da Mãe de Deus e receber a integridade total de filho de Deus.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pessoas realizadas e felizes

Pessoas realizadas e felizes
Bíblia e os documentos da Igreja usam esta expressão: "os desígnios de Deus".
Desígnio é mais que um simples desejo, são as disposições de Deus: Seus planos, Seus projetos, Seus propósitos de amor para conosco. Ele tem desígnios de amor para a nossa vida, por isso, necessitamos entrar nos propósitos de Deus.
Se caminharmos segundo a vontade de Deus, a nossa vida seguirá como um rio: tortuoso sim, com muitos obstáculos no seu leito, mas, seguro em seu curso natural. Por outro lado, se não formos dóceis à vontade Dele, não seremos pessoas felizes e realizadas.
Uma árvore, mesmo não produzindo nenhuma flor e nenhum fruto, já realiza o seu papel. Durante a noite, ela transforma o gás carbônico e toda a poluição em oxigênio. Todo ser que realiza a finalidade de sua existência é uma bênção para si e para os outros. E aquele que faz tudo ao contrário do que Deus lhe pede e, foge da razão da sua própria existência, torna-se um infeliz, um frustrado, um verdadeiro desgraçado, porque fugiu da graça.
A criatura humana foi criada para Deus. Quando se encaminha para Ele, torna-se uma felicidade e uma bênção para si e o para os demais.
Fonte:CN

domingo, 7 de setembro de 2008

A Eucaristia é isso! amor, doação, entrega…

A Eucaristia é isso! amor, doação, entrega…
Deus é muito bom! Não nos abandona jamais! E Sua presença é constante, a maior prova é que quis permanecer conosco na Eucaristia.
Se fez tão pequeno num pedaço de pão para nos dizer o quanto ama a simplicidade e a humildade, e que devemos amar nossa pequenez, como diz a música:
“O que agrada a Deus em minha pequena alma é que eu ame a minha pequenez e minha pobreza…” (Santa Teresinha).
Olhando para a Hóstia Consagrada podemos pensar: Como um Deus tão grande se faz tão pequeno? E a resposta logo vem: Só por amor!
Eucaristia é isso! É amor, é doação, entrega…
Daí a importância de participarmos sempre, aos menos aos Domingos (Dia do Senhor), da Santa Missa. Veja o que Pe. Pio fala sobre ela:
“Cada Santa Missa, participada com devoção, produz em nossas almas efeitos maravilhosos, abundantes graças espirituais e materiais que, nós mesmos, não sabemos… É mais fácil que exista a terra sem o sol que sem o Santo Sacrifício”, e ainda nos fala nosso amado Bento XVI: “O maior ato de adoração da Igreja é precisamente a Santa Missa, em si mesma”.
É um consolo muito grande lembrar que a Eucaristia é alimento e remédio para nossa alma. Sim, ela nos sustenta e fortalece ao mesmo tempo em que cura as nossas feridas. Nosso querido e saudoso Papa João Paulo II nos ensina que: “A Eucaristia é a fonte da vida cristã, porque quem participa dela recebe o impulso e a força de viver como verdadeiro cristão”, e mais: “… o banquete eucarístico nutre os fiéis com o Corpo e o Sangue do divino Cordeiro imolado por nós, e dá-lhes a força para ‘seguir os seus passos’”.
Algo que devemos ter consciência, é que a vitória do demônio é afastar as pessoas do encontro vivo e verdadeiro com Jesus Eucaristia.
Se você por algum motivo se distanciou ou até mesmo nunca se aproximou da Eucaristia, hoje, nesse momento em que você está lendo este texto, Jesus está convidando para que reconheçamos Sua presença real, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade nesse Sacramento.
Peço ao Senhor que nos conceda um coração apaixonado por Sua presença na Eucaristia, um coração adorador, como é o Coração de Maria!
Bento XVI recomendou “vivamente” a prática da adoração eucarística, com tempos de silêncio e a escuta da Palavra de Deus. Que Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, Aquela que foi o primeiro Sacrário da humanidade, nos ensine a sermos verdadeiros adoradores, em espírito e em verdade!

Jesus, eu confio em Vós!
Patrícia Mendes CN

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

''Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção!''

''Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção!''
"Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção!" (Salmo 66) É isso mesmo que o Senhor está nos falando, nós estamos nos abrindo e Ele está nos dando a sua graça e a sua bênção. Propositadamente, nós abrimos o ano com esta leitura:"O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!' Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei". (Números 6, 24-27)
É isso que o Senhor quer que aconteça conosco dia após dia. Ele quer que nós agarremos a bênção de hoje. E qual é a bênção de hoje? Ela está expressa na segunda leitura (Gálatas 4, 4-7): que vivamos como filhos de Deus, essa é a maior bênção.
Quando o sacerdote diz: "Em nome de Deus, que o Senhor o abençoe", é algo muito concreto, é o amor de Deus sendo derramado sobre você.
Deus o ama mesmo quando você comete as maiores loucuras, mesmo que você esteja "na pior", o Senhor o ama e não deixa de amá-lo porque você errou. Ele não quer que você continue na vida errada, mas como Deus é Deus, e Deus é amor, mesmo que você esteja na vida de pecado, Ele continua o amando. Esta é a maior notícia deste dia.
Quando dizemos: "O Senhor te abençoe", estamos dizendo que o Senhor derrama o amor sobre você. Se você entrou no alcoolismo, na prostituição, no adultério ou nos piores esquemas de corrupção, Deus não deixou de amá-lo e de perseguir você – perseguir significa seguir de perto – assim como, se você se esforça para dizer não ao pecado, da mesma forma, Ele o ama. Mas o Senhor não o ama porque você é bom ou deixa de ser bom, Ele o ama porque Ele é amor e o amor d'Ele é incondicional, essa é a maior bênção de hoje.
Dom Bosco dizia: "Não basta amar os jovens é preciso que eles saibam que são amados". Deus quer que você se sinta amado, mesmo que você seja um "filho pródigo" e tenha acabado com tudo que Ele lhe deu. O Senhor está de braços abertos o esperando, Ele quer abraçar você. Há quanto tempo Ele está esperando por você! Volte hoje, e volte depressa para a casa do Pai. Mesmo você, que está bem, volte! Essa é grande bênção de hoje.
Fonte: CN

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Cura interior / Onde você tem deixado sua Bíblia?

Onde você tem deixado sua Bíblia?
Neste mês da biblia trazemos um oportuno questionamento: Onde tem estado a sua bíblia? Com que frequência ela tem sido lida? Sinto em dizer mas estas perguntas nos trazem respostas que interpretam o devido amor que temos tido pelo seu autor.
A palavra de Deus é a forma mais amorosa que Ele escolheu para que todos tomassem conhecimento de sua Divindade; e que por ela todos pudessem chegar ao pleno conhecimento da verdade "conhecereis a verdade e ela vos libertará (Jo8,32)
" Assim como, dia após dia, a necessidade do pão material se renova em nossa vida, temos também constantemente renovado o desejo de nos alimentarmos da Palavra de Deus. O Espírito Santo, que é o Espírito da Verdade, perscruta o nosso coração, observando a necessidade da nossa alma em cada novo momento e sinaliza uma resposta àquilo que estamos vivendo. Na oração pessoal, a leitura da Palavra aliada a oração no Espírito preenche nossa sede de Deus e nos faz ver além dos fatos; nos leva a tomar decisões sábias pautadas na Sabedoria Divina.
O mundo atual está muito conturbado, digo até que está aflito. Às vezes, medito sobre situações do dia-a-dia em que me agitei, inquietei por problemas que foram surgindo, pessoas que me feriram por palavras, gestos, atitudes; e que ao buscar a solução em Deus, através da Sua Palavra, eu fui curada da dor, da raiva e pude dar uma resposta diferente, pautada no amor e na sabedoria Divina. Teria sido tudo diferente se eu não tivesse parado para escutar a Deus. Teria sido bem pior.
Precisamos reservar um tempo durante o dia para ter nosso encontro pessoal com Deus através da meditação da Palavra. E nesse encontro deixar Deus nos amar, acolher, formar e preencher com o Seu Amor. Só dessa forma poderemos ser construtores de um mundo melhor onde reine a paz.
Fonte:Com. Aliança

Cura interior
Oferece o perdão, recebe a paz

Como saber se eu preciso de cura interior? Onde preciso de cura interior? Se o médico é cuidadoso em fazer um diagnóstico do seu paciente, muito mais nós precisamos ter cuidado com o diagnóstico das nossas emoções e as das pessoas. A cura interior é importante e necessária: precisamos ser curados! Deus quer nos curar plenamente.
Por meio da cura somos restaurados em nossa personalidade. A cura interior é a chave para a cura plena da pessoa. Cada dia é um dia de surpresas que o Senhor nos reserva para colher Dele mesmo o caminho de cura que necessitamos trilhar. Podemos confiar e nos abrir sem medo à ação do Espírito Santo, Ele trabalha para o nosso bem, nosso crescimento e nossa cura. Todos nós temos uma história de vida. Essa história é a chave para nos conhecermos melhor e trilharmos um caminho, tanto de cura como de crescimento.
Muitas pessoas acreditam que precisam buscar somente a cura, porém, também se faz necessário preparar o coração para trilhar o caminho de crescimento. Daí a necessidade de olharmos para a nossa história e verificar nosso caminho para cura interior. Precisamos trilhar um caminho de reconciliação com a nossa história. Não precisamos ter medo de olhar para ela. Deus quer caminhar conosco por essa mesma história para curar. Para que a libertação aconteça, é necessário existir o perdão e a reconciliação, porque “quantos sofrimentos fazem padecer a humanidade por não saber reconciliar-se, e quantos atrasos por não saber perdoar!
Uma verdadeira paz torna-se possível somente com o perdão” (João Paulo II). É necessário nos reconciliarmos com Deus, com o outro, conosco, com a nossa história... A Paz é fruto de um coração que se abre ao perdão e à reconciliação.
Ser homens e mulheres de paz é sinal de homens e mulheres curados, libertos pelo poder do Espírito. Seremos portadores e semeadores da paz se tivermos a paz no coração. Deus nos convida, mais do que nunca, a sermos homens e mulheres conduzidos pelo Espírito Santo: “Que prevaleçam os caminhos da justiça e da paz!” (João Paulo II).
Vamos caminhar na ótica do perdão, da reconciliação com Deus, com o outro, com a nossa história, da sadia convivência, dos passos para a verdadeira cura interior, da libertação, da total conformidade com a vontade de Deus.
“Oferece o perdão, recebe a paz” (João Paulo II).
Do livro: “A cura da nossa afetividade e sexualidade”

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Etapas para a cura interior

Etapas para a cura interior

Quando estamos orando para a cura interior observamos algumas etapas. E a mais importante é a do diagnóstico, ou como chamamos na linguagem da Igreja: o discernimento. Precisamos saber se estamos doentes e qual é este fardo que carregamos.
Precisamos observar também todos os sintomas no meu relacionamento com as pessoas, como a rejeição, os sentimentos de inferioridade. Se em meu relacionamento com Deus tenho sentimentos de culpa. Resumindo tudo isso: muitas pessoas carregam o peso do medo. Mas, como havia dito, precisamos dar o terceiro passo. Precisamos encontrar as raízes dos nossos problemas. Isto é a coisa mais importante no que diz respeito à cura interior. E talvez esta culpa esteja nos nossos antepassados, ou em nossa vida de criança ou quando éramos bebês.
Mas o segundo passo, quando nós oramos pela cura interior, é o seguinte: Preciso descobrir a raiz para passar por um processo de cura. Quando o homem cego veio até Jesus, Ele não o curou imediatamente, mas lhe fez uma pergunta. Todo mundo sabia que ele queria ser curado da cegueira, mas Jesus queria que o homem O visse como seu único Senhor e Mestre.
Por que as pessoas não são curadas? Porque há um bloqueio que precisa ser retirado. Vocês podem pensar que o homem à beira da piscina queria obviamente ser curado, mas Jesus sabia que ele não tinha mais esperança no coração. Talvez Jesus pensasse que ele estivesse com dificuldade de perdoar as pessoas que o machucaram.
O que bloqueia a nossa cura? O primeiro bloqueio é a falta de perdão. Por muito tempo, achávamos que era apenas a dificuldade de perdoar. Uma vez, o discípulo disse a Jesus que queria aprender a orar, como se estivesse dizendo: "O que acontece que quando você ora tudo acontece?" São Tiago nos dá uma razão, mostrando que de fato, nós não oramos e diz: "Se oram, oram de forma errada".
Jesus nos ensinou a oração mais curta e mais completa. Todas as vezes que nos prostramos diante de Jesus, não nos esqueçamos de dizer: "Pai, perdoa-nos assim como nós perdoamos as outras pessoas". Deus nunca condena, sempre perdoa. E essa oração nos convida a sermos como Ele. Quando eu perdôo, estou me abrindo para o perdão para comigo.
No Evangelho de Lucas, Jesus explica o que Ele queria dizer com estes ensinamentos. Lucas 6, 27-36. O que Jesus diz? Essa passagem deu vida a Mahatma Gandhi e conseguisse a liberdade da Índia sem nenhuma violência. Nós não ouvimos o Senhor dizer "ame os seus amigos e odeie os seus inimigos". Ele diz: "ame os seus inimigos, perdoe os seus inimigos, ore pelos seus inimigos". E mesmo se esta pessoa não o acolher, Jesus diz para rejubilar.
Nada vai nos fazer parecer mais imagem e semelhança de Deus do que as pessoas que sabem perdoar. Nós vamos perdoar estas pessoas no nome de Jesus. Claro que muitas vezes a gente perdoa as pessoas de forma errada. Dizemos: "Vou perdoar nisso e naquilo". Mas se perdoamos só parcialmente, não é o perdão cristão que estamos fazendo.
O que Jesus disse? "Pai, perdoa-lhes". Foi só isso? O que vem depois disso? "Por que eles não sabem o que fazem". Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, não os responsabilize porque eles não sabem o que estão fazendo".
Jesus disse: "Não julgueis e vocês não serão julgados". Só Deus pode julgar. Quando alguém nos magoa, a gente pode dizer que já perdoamos, mas Deus não quer que nos aproximemos d’Ele se não perdoamos de fato.
O que Estevão, ao ser martirizado disse? "Senhor, não responsabilize meus inimigos". A palavra diz que quando ele disse isso, o rosto dele brilhava.
O segundo bloqueio para nossa cura é a falta de arrependimento. Deus está sempre muito mais pronto para nos perdoar, do que nós para sermos perdoados. Perdoar aqueles que nos magoaram é muito mais fácil, mas pedir perdão a alguém pode ser humilhante. Porque você poderá ouvir que a culpa foi sua, a fala foi sua.
Eu sempre peço que as pessoas peçam perdão para todas as pessoas que elas possam ter machucado na vida. É por isso que o rito do início da Missa traz a confissão: "Eu confesso a Deus Todo-Poderoso" e diz também que confessamos aos irmãos.
Para o pecado ser perdoado, não basta dizer: "Senhor, eu sinto muito". Nós temos que reparar o estrago que nós causamos. Algumas circunstâncias, humanamente falando, jamais poderão ser reparadas. Por exemplo, uma mãe que abortou o seu bebê não pode trazer de volta à vida aquele bebê inocente.
Eu preciso perdoar primeiro em meu coração todas as pessoas que eu possa ter magoado. E o mais importante: eu preciso orar pela cura daquela pessoa. Aí sim o bloqueio vai desaparecer.
Eu preciso também de renúncia. Por isso que digo que existem três problemas ruins no mundo: eu mesmo, quando peco; as pessoas à nossa volta e o inimigo, acima, ao redor de nós.
(1 Pedro 5,8-9) Quem é seu inimigo? Nosso inimigo é o demônio. Ele está sempre se preparando para dar o bote, para nos abater. São Pedro diz: "Não durmam, porque satanás jamais dorme. Mas não tenham medo, não fiquem com obsessão disso".
O pior inimigo é o demônio. Grande parte do ministério de Jesus era libertar as pessoas de satanás. O Papa Paulo VI disse: "Qual é a grande necessidade da Igreja hoje?" Não pense que minha resposta vai ser tola ou supersticiosa. A grande necessidade da Igreja hoje é saber como se defender do grande inimigo que temos: o demônio.
No meu ministério pastoral como sacerdote, me deparo com estas situações quase todos os dias. Que não têm explicação humanamente falando e não têm solução humana.
Como saber se o que a pessoa está vivendo não é psicológico? A primeira área que o inimigo ataca é o nosso desejo. Jesus sabia disso, por isso orou: "Pai, a tua vontade e não a minha".
O demônio ataca o nosso desejo com atos compulsivos de pecado. Desde o alcoolismo, até o vício em drogas. Eu tenho visto vários casos nos quais com uma única oração a pessoa é liberta.
O inimigo quer atacar, em segundo lugar, em nossa mente. Muitos ficam hipnotizados por esses movimentos de Nova Era. O mundo inteiro hoje está cheio dessas teorias, dessas práticas.
Em terceiro lugar, o inimigo pode atacar as minhas emoções: ciúmes, medos, tendências de suicídio. É isso que ele faz no coração dos terroristas. Eles pensam que estão fazendo a vontade de Deus, mas o trabalho deles é de satanás.
O inimigo pode atacar o meu corpo. Todas as vezes em que estou tenso e as pessoas dizem que já foram em todos os médicos e eles não conseguiram descobrir. Quando um caso desses vem a mim, fico muito feliz porque sei que Jesus pode curar.
O inimigo também pode atacar os meus relacionamentos, especialmente os relacionamentos familiares. O inimigo tenta também atacar as pessoas que têm trabalho de liderança na Igreja.
Se no meu passado, alguns dos meus familiares se envolveram com trabalhos satânicos, maldição, feitiço, você pode ter certeza que a raiz está lá.
A fonte também para o ataque podem ser as pessoas à minha volta. Muitas vezes o relacionamento do casal é ruim porque um membro de uma família lançou uma maldição. Muitas vezes, seu melhor amigo tem inveja porque você conseguiu um emprego muito bom.
Se eu procurei alguma outra pessoa que não fosse Jesus, se eu procurei uma cartomante, feiticeiro, se ouvi algum tipo de rock pesado, assisto determinados tipos de programas na internet, na TV, estou me expondo a satanás para que ele possa entrar e fazer confusão na minha vida.
Cada país tem seus nomes para práticas ocultas. Eu estava dando retiro para sacerdotes em certa diocese do mundo e todos os padres haviam procurado videntes. Vocês já ouviram falar de macumba? Qualquer pessoa que foi a isto e não a Jesus, colocou a si mesmo e suas próximas quatro gerações sob o domínio de satanás.
O terceiro bloqueio para minha cura é qualquer envolvimento que eu tenha tido com satanás. Ele pode nos atacar através mesmo da comida e da bebida, medalhas, telefone, e-mails. Ele usa todos os meios de comunicação para atacar aqueles que ele está buscando. Eu preciso renunciar qualquer conexão que eu tive com o reino da escuridão
Eu quero contar essa história para que vocês vejam como o inimigo usa todos os tipos de meios para nos atacar.
Tem uma família em Bombaim muito próxima de mim, me acompanham de perto no ministério da cura e libertação e o filho dela me auxiliava. Um dia, ele me disse: "Padre, o senhor poderia ir rezar uma missa na minha casa". Eu disse que já tinha ido, mas ele disse que precisava de novo, porque ele não sentia prazer de estar na casa dele. Ele disse: "Tem alguma coisa acontecendo e preciso estar feliz depois da missa, porque minha casa parece um inferno".
Fui e celebrei a missa. Depois, um irmão dele mais velho, me trouxe uma imagem do Coração de Jesus para eu abençoar. Então, eu comecei a fazer uma oração. Foram amigos hindus que deram este presente para este casal. O mais velho da casa havia se casado com uma moça das Filipinas. A imagem avia sido dada por um casal hindu muito amigo.
Eu abençoei aquela imagem. No momento em que abençoei a esposa filipina caiu e ela parecia estar possuída. Uma voz saía dela: "Fui eu que dei essa estátua, porque o casamento com meu marido não é bom e esse casal católico é feliz". O casal que deu tinha todo tipo de problema financeiro. Eles colocaram uma maldição na estátua.
Essa filipina falava comigo e berrava numa língua que eu não conhecia. De repente, ela começou a falar na língua do esposo melhor do que ele mesmo, apesar de ser filipina.
Através da mulher que caiu foi o próprio inimigo que disse porque aquela família estava sofrendo há nove meses. Quando esta filipina voltou à consciência, ela não sabia o que tinha acontecido. Eu disse a eles: "Esta noite, esta imagem tem que sair daqui. Caso contrário, eu não me responsabilizo pelo que possa acontecer". Eles pegaram dois martelos e espedaçaram em milhares de pedaços aquela imagem. Pegaram os pedaços e jogaram no mar. Daquela noite em diante se tornaram uma nova e abençoada família.
O que Jesus nos diz de mais importante é o seguinte. O que Jesus disse que não é bom? "O mundo inteiro está sob o poder de satanás". E depois ele dá a boa notícia: "Não tenhais medo. Eu venci o mundo!
Fonte:"Padre Rufus Pereira
Sacerdote da Arquidiocese de Mumbai (Índia). Vice-presidente da Associação Internacional de ExorcistasTranscrição: Maurício Rebouças

Oração cura interior

Jesus, eu preciso de você. Me abro inteiramente e peço que toque toda minha vida, principalmente as áreas mais delicadas, as quais nunca permiti que você tocasse.
Cada segundo de minha existência pertence a você, Jesus, mais ainda, até a 2ª , 3ª e 4ª gerações que me antecederam pertencem a você, por isso peço que cure todas as ligações genéticas que me prejudicam.
Corta, Jesus, e liberte-me de tudo aquilo que me foi transmitido de negativo.
Você sabe tudo sobre mim, mesmo antes do meu nascimento. E assim, eu agradeço por você estar lá quando a minha vida começou.
Se o medo ou qualquer outra força negativa me foi transmitida enquanto eu estava no ventre de minha mãe, liberte-me disso tudo, Senhor.
Cura-me desse período de gestação, de toda ansiedade e de toda a angústia, de tudo aquilo que possa ter vindo a mim pelo ambiente de desamor em casa, pelas discussões, pelas palavras alteradas, enfim, tudo aquilo que possa ter sido transmitido por minha mãe e que me marcou de negativo e de prejudicial.
Jesus, muito obrigado por estar lá quando eu nasci. Cura em mim, Jesus, todo o trauma do nascimento. Cura todo sentimento de rejeição, que, por ventura, eu tenha sentido naquele momento e toda a dificuldade de adaptação à vida aqui fora.
Se um dia fui rejeitado, sei que você me amou primeiro, me acolheu em Seus braços fortes e carinhosos, preenchendo todo o vazio do meu ser.
Obrigado, Jesus, por Seu imenso amor que me conforta nesse momento. Posso sentir o toque de Suas mãos em meu rosto e Seu sorriso dizendo: ‘’sempre amei você.
Alguns vieram a esse mundo não sendo amados e não sendo queridos e sentiram profundamente essa rejeição. Jesus, enche cada um com o Seu Amor, desde o princípio de tudo. Plenifica cada um de nós com o Seu Amor, e cura-nos através de cada segundo de nossa vida, durante aqueles primeiros anos.
Alguns, Jesus, nasceram em famílias onde não receberam o amor que precisavam. Muitas vezes houve separação na família por causa de doenças, por causa de desavenças, por causa de morte.
Jesus, eu peço, cura todas essas dores, todos esses sofrimentos. Que esta cura possa preencher toda e qualquer lacuna, dando, a cada um de nós, todo amor que não foi recebido.
Tira, Jesus, todo o medo que nos invadiu enquanto crescíamos: O medo da escuridão, medo de cair, medo de animais, medo de se perder, medo de estar sozinho, medo da solidão e tantos outros medos.
Ó, Senhor, liberta-nos de todos esses medos.
Eu te agradeço Jesus, por seu imenso Amor, por aquilo que está realizando em nós agora. Precisamos de Seu Amor!
(autora: irmã Cecília Vianna)>