quinta-feira, 15 de maio de 2008

A cura do mal pela raiz


Um espinho cravado não desaparece simplesmente com o passar do tempo.
Ele precisa ser arrancado

Há psicólogos que dizem que somos o resto da vida, basicamente, pelo que nos ocorreu nos três primeiros meses de nossa gestação.

Lá aconteceram as primeiras e mais marcantes experiências da vida (A primeira impressão é a que fica…);

- Lá éramos bem mais frágeis. (Quanto mais frágil a planta, maior o estrago quando ela for pisada);
- Lá éramos 100% dependentes de nossos pais;
- Lá não tínhamos a quem recorrer quando sofríamos qualquer tipo de ameaça;
- Lá eram os outros que decidiam o que desejavam fazer conosco;
- Lá nossa capacidade de autodefesa era “zero”.
Quando uma árvore está murcha, feia e raquítica, qualquer um percebe que para mudar suas folhas, para que dê melhores flores e frutos é indispensável que se comece adubando e regando suas raízes.
Há um ditado popular que diz: “Cortar o mal pela raiz”. Equivale a dizer: remover as causas e origens daquele mal que se percebe externamente.
Partimos de alguns princípios:
- Toda pessoa é criada boa por Deus; sai das mãos de Deus “sem nenhum defeito de fábrica”; - Até os cinco anos de idade sua base emocional está basicamente estruturada;
- Quando se pisa sobre algum objeto, facilmente se percebe que o estrago depende muito da fragilidade do objeto que é pisado;
- Quando pisa-se sobre uma planta, quanto mais nova e frágil ela for, tanto maior será o estrago;
- Também quanto mais próxima da concepção for a agressão, rejeição e desamor, maior poderá ser o “estrago” sobre a pessoa que está sendo gerada;
- Um espinho cravado não desaparece simplesmente com o passar do tempo. Ele precisa ser arrancado.
Dica de solução:
Procure pesquisar com seus pais, avós, tios e demais pessoas que possam informá-lo como foi seu período de gestação. Procure saber:
- Como era a relação entre seus pais?
- Eles desejavam um filho naquele momento ou simplesmente se conformaram e o aceitaram depois?
- De que sexo eles preferiam que você fosse?
- Qual foi a reação de sua mãe, pai, avós e tios ao saberem de sua existência?
- Como era a situação financeira e de habitação dos seus pais?
- Mais um filho representou uma grande alegria ou um grande peso, atrapalho e despesa a mais?
- Quais foram as principais atitudes de rejeição e desamor que você recebeu, especialmente nos três primeiros meses de gravidez?
Como se curar:
Através do perdão e do louvor você conseguirá “arrancar os espinhos cravados” e curar as feridas causadas desde o momento da concepção.
Se vocês pais foram ocasião para machucar seus filhos, quando mais agora poderão, com a graça de Deus, ser instrumentos de cura. Pois tudo pode ser mudado pela oração!

Padre Alir