domingo, 24 de agosto de 2008

Cristão da reclamação ou do louvor?

Cristão da reclamação ou do louvor?
Cristão da reclamação ou do louvor?
Existem muitos cristãos que poderiam ser chamados de cristãos reclamões

Olhando para o Cristianismo, para os inícios da Igreja, o que percebemos é a alegria dos cristãos, o amor que fluía entre eles a ponto de encantar até mesmo aos pagãos e incomodar os judeus. Era uma “Igreja” movida pelo louvor, pela gratidão, pela exultação do nome d’Aquele que não estava morto, o Ressuscitado dos mortos: JESUS!

Muitos se aproximaram do Cristianismo por causa desse amor e dessa alegria transbordante, que era uma marca dos cristãos; e claro, precisa continuar sendo. Temos um Deus vivo, que caminha conosco, e que prometeu “permanecer conosco todos os dias, até o fim dos tempos”. Aleluia!

O que temos visto hoje contradiz ao que se testemunhou no início do Cristianismo e que nos acompanhou até agora. Muitos cristãos têm sido contratestemunho para os próprios cristãos, e até mesmo para aqueles que não o são. Vemos, nos tempos atuais, muita divisão, muito desamor, muita provocação e muito cristão triste, mal-humorado, rancoroso, com uma aparência sisuda. Muitos deles parecem infelizes no que experimentam em Jesus.

O louvor deixou de fazer parte da vivência de muitos cristãos - a exultação, a vibração e a alegria deixaram de fazer parte do dia-a-dia. Deixaram de olhar para o Senhor, que nos deu a vida, e para a vitória, para se apegarem aos problemas. Deixaram de se alimentar da certeza da presença do Ressuscitado; muitos têm feito um caminho individualista e de solidão, mergulhados em si mesmos.

Uma vez ouvi uma história de uma criança que comentou com a mãe que nunca queria comungar, pois todas as vezes em que ela o fazia voltava para o banco da igreja e ficava com uma cara fechada, feia e podemos afirmar que - para quem realmente está em Cristo, para quem entregou realmente sua vida nas mãos do Senhor e confia n’Ele plenamente - não há motivos para a reclamação, para a murmuração, para o “chororo”.

Quem entregou sua vida para Cristo caminha com os olhos da fé, e vê além da enfermidade, vê além da perda de um ente querido, vê além da dificuldade financeira, vê além dos problemas familiares e tem uma certeza que gera alegria e gratidão no coração: “O Senhor está próximo”.

Ao passo que todo aquele que deposita a sua confiança em si mesmo, nas pessoas, e simplesmente nas soluções humanas e materiais vai ser sempre um reclamão, um chorão, um murmurador, e quando a dor chegar será capaz de deixar o Senhor e seguir o fácil, as soluções imediatistas.

A cruz é só uma passagem, que nos garante a vitória sobre a morte, pois depois dela é a ressurreição.

Por isso, meu amado, minha amada: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos” (Fl 4, 4).

Leia a carta da alegria de Paulo, a Carta aos Filipenses, e veja como é bom e seguro abandonar-se inteiramente nas mãos do Senhor!
Deus abençoe!

Fonte:Pe. Roger Luis

O amor puro é capaz de grandes ações e não se deixa abater por dificuldades ou contrariedades. Assim como o amor é forte nas grandes dificuldades, assim também é perseverante na vida monótona, diária, penosa. A alma que ama sabe que, para ser agradável a Deus, uma só coisa é necessária, isto é, fazer mesmo as mínimas coisas por grande amor – amor e sempre amor.O amor puro nunca se engana, pois está admiravelmente cheio de luz e não fará nada que possa desagradar a Deus. É engenhoso em praticar o que é mais agradável a Deus e ninguém supera; fica feliz quando pode aniquilar e consumir-se como oblação pura. Quanto mais dá de si, tanto maior é sua felicidade; mas também ninguém sabe pressentir os perigos de tão longe como ela; sabe como desmascarar e sabe com quem está lidando.
Diário, 140.
O amor expulsa da alma o terror. Desde que amei o Senhor com todo o meu ser, com toda a força do meu coração, desapareceu o temor, e ainda que me falem de tudo sobre a Sua justiça, não O temo. Porque vim a conhecê-lo bem. Deus é amor e paz o Seu Espírito. Reconheço agora que meus atos que decorreram do amor são mais perfeitos do que os atos que pratico por temor. Confiei em Deus e nada temo. Entreguei-me à Sua santa vontade; que faça comigo o que quiser, e eu O amarei da mesma maneira.
Diário, 589.

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